A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Sua carga está pesando?



Deixar a carga de lado...

Um consultor estava dando uma palestra sobre gerenciamento de tensão:

Como controlar e administrar os problemas do dia-a-dia no trabalho e fora dele.

De repente, ele levantou um copo d'água e perguntou para a platéia:

Quanto vocês acham que pesa este copo d'água?

As respostas variaram de vinte a quinhentos gramas...

O especialista, então, fez o seguinte comentário:

Não importa o peso absoluto. Tudo depende do tempo que fico segurando o copo d'água.

Se eu seguro por um minuto, tudo bem. Se fico segurando durante uma hora, meu braço vai doer.

Se eu ficar com o copo na mão o dia inteiro, vocês vão ter que chamar uma ambulância...

O peso é o mesmo, mas quanto mais tempo passo segurando o copo, mais pesado ele vai ficando...

Se a gente carrega as nossas cargas de preocupação o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não vamos mais ser capazes de suportá-las porque o fardo vai ficar cada vez mais pesado.

O que a gente tem que fazer é deixar essa carga em algum lugar e descansar um pouco, antes de voltar e carregá-la novamente.

Experimente deixar o peso do trabalho em algum canto antes de voltar pra casa.

Aproveite ao máximo o tempo precioso que você tem com a sua família, com os seus amigos ou fazendo o que gosta.

Cada momento desse, vivido com leveza e descontração, é único!

E deixa a vida muito mais leve!


.

domingo, 29 de maio de 2011

O MELHOR CONSELHO DE UM PAI !


Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente,
bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai. Enquanto
conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as
obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os
cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para
seu filho, e disse:
Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou
Serão mais importantes na medida em que você envelhecer.
Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de,
ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...
Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados.
Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele seguiu o conselho
de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades.
À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.
À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nem
quantos quilômetros tenham afastado vocês.
Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços
abertos, abençoando sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção
do quanto precisamos uns dos outros...
Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!

Este lindo texto recebi por email, um excelente domingo de bençãos e cercados de bons amigos é o que desejo de coração a todos! Shanti Kash

OS SINAIS DE DEUS


Para aquele que tem fé, Deus
se faz presente em toda a parte.
É impossível não percebê-lo.


Um cientista, para complementar seus estudos no deserto africano do Saara, contratou o serviço de um guia. Experiente e discreto, o guia falava o menos possível, mas estava sempre atento ao que se passava ao seu redor. Mesmo depois de um longo dia, marcado pelo sol, pelas areias e pela fadiga, o guia reservava um tempo, à noite, para orar. Isso não passou despercebido ao cientista.

Ao reiniciar a viagem, no dia seguinte, o cientista questionou a ingenuidade do condutor de camelos e sua oração. Ele nunca vira Deus, nunca falara com ele, nunca ouvira sua voz, como poderia ter certeza de que Ele existia?

A pergunta não foi respondida e a viagem continuou. Algumas horas depois, o sábio, mais familiarizado com o deserto, observou: uma caravana passou por aqui e trata-se de um grupo numeroso com, pelo menos, oito camelos. E o guia, com tranqüilidade, perguntou: você viu algum camelo ou falou com algum viajante? Como pode ter certeza que eles passaram por aqui? Vejo as pegadas na areia, esclareceu o sábio. E o guia aproveitou para responder a pergunta anterior do sábio: eu também vejo os sinais de Deus no mundo, por isso acredito - sem qualquer dúvida - nele.

Para quem não tem fé, qualquer milagre é insuficiente. Para aquele que tem fé, os milagres são desnecessários. Os sinais - milagres - de Deus estão em toda parte. No entanto, nem todos conseguem percebê-los. E não se trata de sabedoria. Há sábios que nada percebem e há pessoas muito simples, mas que têm olhos iluminados. Há também sábios que percebem e mesmo identificam os sinais de Deus.


O grande astrônomo Isaac Newton afirmou: “Do meu telescópio, eu vejo Deus caminhar. A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta”.

Von Braun, o pai dos satélites artificiais, também confessou sua fé profunda em Deus, explicando: “Nós nos orgulhamos pela descoberta de algumas leis existentes no universo, não podemos ignorar um Ser que criou tudo isto”.

Em sua simplicidade, Francisco de Assis não precisava de telescópio para ver Deus. Ele o percebia em toda a criação. O universo todo, na ótica de Francisco, era um grande templo, onde os sinais de Deus estavam presentes. De alguma maneira, Deus autografa suas obras. Uma das bandeiras mais em evidência é a da ecologia. Preservar é uma necessidade para nosso futuro, mas é também a maneira mais simples de agradecer a Deus Criador.
Mas estes sinais de Deus no universo só podem ser percebidos a partir do coração do homem. Este é o maior de todos os santuários. É ali que surge a percepção de um Deus, pessoal, o encantamento e a adoração. A partir do coração, Deus é perceptível na natureza, na história humana e - sobretudo - nas pessoas.
Newton e Francisco de Assis, partindo de pontos de vista diferentes, chegaram à mesma conclusão. Para aquele que tem fé, Deus se faz presente em toda a parte. É impossível não percebê-lo.

Aldo Colombo
www.capuchinhosrs.org.br/mensagemview.php?id=81&tit=olhar

Mendigos de Afeto

Os mendigos de afeto estão pelas ruas,
e andam tão carentes do pão do amor,
que se entregam a paixões duvidosas,
entregam coração e alma na mão de quem souber oferecer,
palavras doces, abraços afetuosos e elogios,
mesmo que sejam mentiras, mas que sejam mentiras adocicadas.

Como quem tem sede no deserto, aceitam beber de qualquer água,
e vêem coisas que só eles mesmo vêem,
verdadeiras miragens que enganam os olhos e o coração.
Os mendigos de afeto não conseguem enxergar além da emoção,
e vão aceitando relacionamentos cada vez mais estranhos,
aceitando migalhas do banquete,
restos de amor que caem pelo chão,
aceitam desculpas esfarrapadas,
violência gratuita,
humilhações, trapaças,
enganos e desenganos,
e sofrem, mas se confortam com o pouco...

Até que a dor se torna tão forte, que acordam,
saem do relacionamento de esmola e se trancam,
juram nunca mais entregarem-se ao amor,
que pensam ter vivido,
quando na verdade, nem o conheceram,
recolheram apenas as sobras de afeto,
que aceitaram pela "fome" de atenção.

Mesmo o mais miserável dos mendigos merece respeito,
e muitas pessoas não andam se respeitando,
aceitando qualquer moeda, qualquer palavra falsa,
desde que preencha o buraco enorme que alimentam na alma,
buraco da solidão, da falta de auto-estima,
falta de crenças verdadeiras, de objetivos na vida.

Preencha-se primeiro!
Busque um encontro verdadeiro com o seu "eu",
descubra o que realmente lhe faz feliz,
para que alguém possa se aproximar e ao invés de migalhas,
possa lhe oferecer um jantar com luz de velas e música,
um banquete completo, com tudo o que você sempre sonhou,
do tamanho exagerado da felicidade que você merece,
apenas completando o que você já tem de sobra: amor!

Eu acredito em você!

Paulo Roberto Gaefke

sexta-feira, 27 de maio de 2011

As Dores da Alma



Tem paciência contigo, com tuas vontades, com tuas necessidades.
É importante saber que só aprendes
sobre ti mesmo trilhando,
passo a passo, o teu caminho.
Muitas vezes vens a descobrir que as coisas não são exatamente como tu as imaginavas,
por isso, a necessidade de viveres todos os orvalhos de cada amanhecer,
tratando tuas vontades feito argila,
até dar a forma na qual o teu coração contenta.
Quando acreditas em ti, no teu escudo real, verás que nada se faz tão difícil.
Enquanto acreditares que as dificuldades são maiores que a tua capacidade em resolvê-las, estarás preso em teu próprio caminho.
Então, trata de vivê-lo com um pouco mais de fé, de alegria, de força de vontade.
Tem paciência com teus humores, eles apenas refletem onde está o teu foco de atenção e a importância que dás para cada coisa.
Tem paciência com tua dor, ela só te lembra que ainda não tens olhado para ti mesmo
da forma como teu ser necessita.
Quando pensas que tudo está perdido é o momento onde as novas possibilidades apresentam-se ao teu ser.
Dentro de ti a luz ainda brilha...
Portanto,
está em tuas mãos a decisão de ser, de sentir e evoluir com a tua
própria paciência que, no fundo, significa apenas dar-te amor e
compreensão no teu dia a dia.

As dores da alma

Hammed.


Na pausa não “há música, mas a pausa ajuda a fazer a música”.
Na melodia da nossa vida a música é interrompida aqui e ali por "pausas’...
E nós, sem refletirmos, pensamos que a melodia terminou.
Deus nos envia, às vezes, um tempo de parada forçada.
Pode ser uma provação, planos fracassados, ou esforços frustrados.
Mas na verdade é preciso fazer uma pausa...
E faz uma pausa repentina no coral de nossa vida.
Mas como é que o maestro lê a pausa?
Ele continua a marcar o compasso com a mesma precisão e toma a nota seguinte com firmeza, como se não tivesse havido interrupção alguma.
Deus segue um plano ao escrever a música de nossa vida.
A nossa parte deve ser aprender a melodia e não desmaiar nas "pausas".
Elas não estão ali para serem passadas por alto ou serem omitidas, nem para atrapalhar a melodia ou alterar o tom.
E sim para aprimorar.
Se olharmos para cima, Deus mesmo marcará o compasso para nós.
Não nos esqueçamos, contudo, de que “ela ajuda a fazer a música”.
Com os olhos Nele, vamos ferir a próxima nota toda a clareza sem murmurarmos tristemente:
“Na pausa não há música”.
Compor a música da nossa vida é geralmente um processo lento e trabalhoso.
Com paciência, Deus trabalha para nos ensinar!
E quanto tempo Ele espera até que aprendamos a lição!
Lembre-se, a pausa não dura muito, é apenas um tempo suficiente para que você se renove e continue...
Ela apenas serve para continuar a música!
Olhe melhor a sua volta... Viva a Vida!
Pare!
E aceite a pausa, você merece ser mais amado e amar, sonhar, sorrir, cantar e ser feliz, muito mais feliz!


MMariani

quinta-feira, 26 de maio de 2011

RECEITA DA DONA "MARIA JILÓ"



Não deixe de anotar esta receita é valiosa!!!Shanti

Dona "Maria Jiló" é uma senhora de 92 anos, miúda,
e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.

E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona "Maria Jiló", a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa.

E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.

Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem..
Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e todos podem aprender, e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos afora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em consequência, os sentimentos.

Calmamente ela continuou:

- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidade na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.

Depois me pediu para anotar:
COMO MANTER-SE JOVEM

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura.
Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.
(Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
'Uma mente preguiçosa é a oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!

4. Aprecie mais as pequenas coisas - Aprecie mais.

5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar.
E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele /ela!

6. Quando as lágrimas aparecerem
Aguente, sofra e ultrapasse.
A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios.
VIVA enquanto estiver vivo.

7. Rodeie-se das coisas que ama:
Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refúgio. Não o descarte..

8. Tome cuidado com a sua saúde:
Se é boa, mantenha-a.
Se é instável, melhore-a.
Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.

10. Diga às pessoas que as ama e que ama a cada oportunidade de estar com elas.

E, se não mandar isto a pelo menos quatro pessoas - quem é que se importa?
Serão apenas menos quatro pessoas que deixarão de sorrir ao ver uma mensagem sua.

Mas se puder, pelo menos, partilhe com alguém!

"O que de nós vale a pena se não tocarmos o coração das pessoas?"






" O mundo é de quem se atreve."



"Um dia você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida."

Lâmpadas e Inteligências


As lâmpadas servem para iluminar. Para isso, são dotadas de potências de iluminação diferentes.
Há lâmpadas de 60 watts, de 100 watts, de 150 watts... Esse número em watts diz o poder de iluminação da lâmpada.
Também as inteligências servem para iluminar.
Nos gibis, o desenhista, para dizer que um personagem teve uma boa ideia, desenha uma lâmpada acesa sobre a sua cabeça.
As inteligências, à semelhança das lâmpadas, também têm potências de iluminação diferentes.
Os homens inventaram testes para medir a “wattagem” das inteligências.
Ao poder de iluminação das inteligências deram o nome de “QI”, coeficiente de inteligência.
As inteligências não são iguais. Pessoas a quem os testes inventados pelos homens atribuíram um QI 200, têm um poder muito grande para iluminar.
Alguns, para se gabar, chegam a mostrar sua carteirinha, dizendo que sua inteligência tem uma “wattagem” alta.
Mas, nós não olhamos para as lâmpadas. As lâmpadas não são para serem vistas. As lâmpadas valem pelas cenas que iluminam e não pelo brilho.
Olhar diretamente para a lâmpada ofusca a visão.
Há inteligências de “wattagem” 200 que só iluminam esgotos e cemitérios. E há inteligências modestas, como se fossem nada mais do que a chama de uma vela, que iluminam sorrisos.
Uma lâmpada não tem vontade própria. Ela ilumina o objeto que o seu dono escolhe para ser iluminado.
A inteligência, como as lâmpadas, não tem vontade própria. Ela ilumina os objetos que o coração do seu dono determina que sejam iluminados.
A inteligência de quem ama dinheiro ilumina dinheiro, a inteligência dos criminosos ilumina o crime, a inteligência dos artistas ilumina a beleza.
A inteligência é mandada. Só lhe compete obedecer.



Rubem Alves


* * *




As considerações luminosas de Rubem Alves nos fazem pensar um pouco a respeito de como estamos utilizando este grande instrumento que temos - a inteligência.

O que temos iluminado com ela? O que temos feito desta grande habilidade da qual dispomos?

Allan Kardec deixa claro que a inteligência nem sempre é penhor de moralidade, e o homem mais inteligente pode fazer um uso pernicioso das suas faculdades.

Assim, ter uma inteligência avantajada não significa ser um homem de bem, não significa ser uma alma evoluída.

É necessário que essa inteligência esteja sendo canalizada para o bem, para a civilização e aperfeiçoamento da Humanidade.

A mesma inteligência que desenvolve uma arma química pode desenvolver vacinas e remédios.

A mesma inteligência que manipula as leis e as pessoas em benefício próprio, pode ser a inteligência que auxilia, que defende os fracos e oprimidos.

A mesma inteligência das estratégias criminosas de usurpação do dinheiro público pode ser utilizada na reconstrução de cidades, na restituição da dignidade de povos abandonados por interesses materialistas.

Basta que a lâmpada ilumine o que deve iluminar, basta que façamos escolhas acertadas e demos ordens corretas à nossa inteligência.

A inteligência, como as lâmpadas, não tem vontade própria. Ela ilumina os objetos que o coração do seu dono determina que sejam iluminados.


Redação do Momento Espírita com base no texto Variações sobre a inteligência,
do livro O sapo que queria ser príncipe, de Rubem Alves, ed. Planeta. Em 28.08.2009.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

OS NÍVEIS DO SER HUMANO - Conto



Há alguns anos, um buscador aproximou-se de um Mestre da Arte Real (um verdadeiro Místico) e perguntou-lhe:

- Mestre, gostaria muito de saber por que razão os seres humanos guerreiam-se e por que não conseguem entender-se, por mais que apregoem estar buscando a Paz e o entendimento, por mais que apregoem o Amor e por mais que afirmem abominar o ódio.

- Essa é uma pergunta muito séria. Gerações e gerações a têm feito e não se conseguiu uma resposta satisfatória, por não se darem conta de que tudo é uma questão de nível evolutivo. A grande maioria da Humanidade do Planeta Terra está vivendo atualmente no nível 1. Muitos outros, no nível 2 e alguns outros no nível 3. Essa é a grande maioria. Alguns poucos já conseguiram atingir o nível 4, e pouquíssimos o nível 5, raríssimos o nível 6 e somente de mil em mil anos aparece algum que atingiu o nível 7.

- Mas, Mestre, que níveis são esses?

- Não adiantaria nada explicá-los, pois além de não entender, também, logo em seguida, você os esqueceria e também a explicação. Assim, prefiro levá-lo numa viagem mental para realizar uma série de experimentos e aí, tenho certeza, você vivenciará e saberá exatamente o que são esses níveis, cada um deles, nos seus mínimos detalhes.

Colocou então as pontas de dois dedos na testa do consulente e, imediatamente, ambos estavam em outro local, em outra dimensão do Espaço e do Tempo. O local era uma espécie de bosque e, um homem se aproximava deles. Ao chegar mais perto, disse-lhe o Mestre:

- Dê-lhe um tapa no rosto.

- Mas por quê? Ele não me fez nada...

- Faz parte do experimento. Dê-lhe um tapa, não muito forte, mas dê-lhe um tapa!

E o homem aproximou-se mais do Mestre e do consulente. Este, então, chegou até o homem, pediu-lhe que parasse e, sem nenhum aviso, deu-lhe um tapa que estalou. Imediatamente, como se fosse feito de mola, o desconhecido revidou com uma saraivada de socos e o consulente foi ao chão, por causa do inesperado do ataque.

Instantaneamente, como num passe de mágica, o Mestre e o consulente já estavam em outro lugar, muito semelhante ao primeiro e outro homem se aproximava. O Mestre, então comentou:

- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 1. Não pensa. Age mecanicamente. Revida sem pensar. Aprendeu a agir dessa maneira e esse aprendizado é tudo para ele, é o que norteia sua vida, é sua "muleta". Agora, você testará da mesma maneira o nosso companheiro que vem ai, do nível 2.

Quando o homem se aproximou, o consulente pediu que parasse e lhe deu um tapa. O homem ficou assustado, olhou para o consulente, mediu-o de cima a baixo e, sem dizer nada, revidou com um tapa, um pouco mais forte.

Instantaneamente, já estavam em outro lugar muito semelhante ao primeiro.

- Agora você já sabe como reage um homem do nível 2. Pensa um pouco, analisa superficialmente a situação, verifica se está à altura do adversário e aí, então, revida. Se se julgar mais fraco, não revidará imediatamente, pois irá revidar à traição. Ainda é carregado pelo mesmo tipo de "muleta" usada pelo homem do nível 1. Só que analisa um pouco mais as coisas e fatos da vida. Entendeu? Repita o mesmo com esse que vem chegando.

A cena repetiu-se. Ao receber o tapa, o homem parou, olhou para o consulente e assim falou:

- O que é isso, moço?... Mereço uma explicação, não acha? Se não me explicar direitinho por que razão me bateu, vai levar uma surra! Estou falando sério!

- Eu e o Mestre estamos realizando uma série de experimentos e este experimento consta exatamente em fazer o que fiz, ou seja, bater nas pessoas para ver como reagem.

- E querem ver como reajo?

- Sim. Exatamente isso...

- Já reparou que não tem sentido?

- Como não? Já aprendemos ótimas lições com as reações das outras pessoas. Queremos saber qual a lição que você irá nos ensinar...

- Ainda não perceberam que isso não faz sentido? Por que agredir as pessoas assim, gratuitamente?

- Queremos verificar - interferiu o Mestre - as reações mais imediatas e primitivas das pessoas. Você tem alguma sugestão ou consegue atinar com alguma alternativa?

- De momento, não me ocorre nenhuma. De uma coisa, porém, estou certo: esse teste é muito bárbaro, pois agridem os outros. Estou realmente muito assustado e chocado com essa ação de vocês, que parecem pessoas inteligentes e sensatas. Certamente deverá haver algo menos agressivo e mais inteligente. Não acham?

- Enfim - perguntou o buscador - como você vai reagir? Vai revidar? Ou vai nos ensinar uma outra maneira de conseguir aprender o que desejamos?

- Já nem sei se continuo discutindo com vocês, pois acho que estou perdendo meu tempo. São dois malucos e tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar conversando com dois malucos. Afinal, meu tempo é precioso demais e não vou desperdiçá-lo com vocês. Quando encontrarem alguém que não seja tão sensato e paciente como eu, vão aprender o que é agredir gratuitamente as pessoas. Que outro, em algum lugar, revide por mim. Não vou nem perder meu tempo com vocês, pois não merecem meu esforço... São uns perfeitos idiotas... Imagine só, dar tapas nos outros... Besteira... idiotice... falta do que fazer... E ainda querem me convencer de que estão buscando conhecimento... Picaretas! Isso é o que vocês são! Uns picaretas! Uns charlatães!

Imediatamente, aquela cena apagou-se e já se encontravam em outro lugar, muito semelhante a todos os outros. Então, o Mestre comentou:

- Agora você já sabe como age o homem do nível 3. Gosta de analisar a situação, discutir os pormenores, criticar tudo, mas não apresenta nenhuma solução ou alternativa, pois ainda usa as mesmas "muletas" que os outros dois anteriores também usavam. Prefere deixar tudo "pra lá", pois "não tem tempo" para se aborrecer com a ação, que prefere deixar para os "outros".

É um erudito e teórico que fala muito, mas que age muito pouco e não apresenta nenhuma solução para nenhum problema, a não ser a mais óbvia e assim mesmo, olhe lá... É um medíocre enfatuado, cheio de erudição, que se julga o "Dono da Verdade", que se acha muito "entendido" e que reclama de tudo e só sabe criticar. É o mais perigoso de todos, pois costuma deter cargos de comando, por ser, geralmente, portador de algum diploma universitário em nível de bacharel (mais outra "muleta") e se pavoneia por isso.

Possui instrução e muita erudição. Já consegue ter um pouquinho mais de percepção das coisas, mas é somente isso. Ainda precisa das "muletas" para continuar vivendo, mas começa a perceber que talvez seja melhor andar sem elas. No entanto, por "preguiça vital" e simples falta de força de vontade, prefere continuar a utilizá-las. De resto, não passa de um medíocre enfatuado que sabe apenas argumentar e tudo criticar. Vamos agora saber como reage um homem do nível 4. Faça o mesmo com esse que aí vem.

E a cena repetiu-se. O caminhante olhou para o buscador e perguntou:

- Por que você fez isso? Eu fiz alguma coisa errada? Ofendi você de alguma maneira? Enfim, gostaria de saber por que motivo você me bateu. Posso saber?

- Não é nada pessoal. Eu e o Mestre estamos realizando um experimento para aprender qual será a reação das pessoas diante de uma agressão imotivada.

- Pelo visto, já realizaram este experimento com outras pessoas. Já devem ter aprendido muito a respeito de como reagem os seres humanos, não é mesmo?

- É... Estamos aprendendo um bocado. Qual será sua reação? O que pensa de nosso experimento? Tem alguma sugestão melhor?

- Hoje vocês me ensinaram uma nova lição e estou muito satisfeito com isso e só tenho a agradecer por me haverem escolhido para participar deste seu experimento. Apenas acho que vocês estão correndo o risco de encontrar alguém que não consiga entender o que estão fazendo e revidar a agressão. Até chego a arriscar-me a afirmar que vocês já encontraram esse tipo de pessoa, não é mesmo? Mas também se não corrermos algum risco na vida, nada jamais poderá ser conseguido em termos de evolução. Sob esse ponto de vista, a metodologia experimental que vocês imaginaram é tão boa como outra qualquer. Já encontraram alguém que não entendesse o que estão a fazer e igualmente reações hostis, não é mesmo? Por outro lado, como se trata de um aprendizado gostaria muito de acompanhá-los para partilhar desse aprendizado. Aceitaria-me como companheiro de jornada? Gostaria muito de adquirir novos conhecimentos. Posso ir com vocês?

- E se tudo o que dissemos for mentira? E se estivermos mal-intencionados? - perguntou o Mestre - Como reagiria a isso?

- Somente os loucos fazem coisas sem uma razão plausível. Sei muito bem distinguir um louco de um são e, definitivamente, tenho a mais cristalina das certezas de que vocês não são loucos. Logo, alguma razão vocês deverão ter para estarem agredindo gratuitamente as pessoas... Essa razão que me deram é tão boa e plausível como qualquer outra. Seja ela qual for, gostaria de seguir com vocês para ver se minhas conjecturas estão certas, ou seja, de que falaram a verdade e, se assim for, compartilhar da experiência de vocês. Enfim, desejo aprender cada vez mais, e esta é uma boa ocasião para isso. Não acham?

Instantaneamente tudo se desfez e logo estavam em outro ambiente, muito semelhante aos anteriores. O Mestre assim comentou:

- O homem do nível 4 já está bem distanciado e se desligando gradativamente dos afazeres mundanos. Já sabe que existem outros níveis mais baixos e outros mais elevados e está buscando apenas aprender mais e mais para evoluir, para tornar-se um sábio. Não é, em absoluto, um erudito (embora até mesmo possa possuir algum diploma universitário) e já compreende bem a natureza humana para fazer julgamentos sensatos e lógicos. Por outro lado, possui uma curiosidade muito grande e uma insaciável sede de conhecimentos. E isso acontece porque abandonou suas "muletas" há muito pouco tempo, talvez há um mês ou dois. Ainda sente falta delas, mas já compreendeu que o melhor mesmo é viver sem elas.

Dentro de muito pouco tempo, só mais um pouco de tempo, talvez mais um ano ou dois, assim que se acostumar, de fato, a sequer pensar nas "muletas", estará realmente começando a trilhar o caminho certo para os próximos níveis. Mas vamos continuar com o nosso aprendizado. Repita o mesmo com este homem que aí vem, e vamos ver como reage um homem do nível 5.

O tapa estalou.

- Filho meu... Eu bem o mereci por não haver percebido que estavas necessitando de ajuda. Em que te posso ser útil?

- Não entendi... Afinal, dei-lhe um tapa. Não vai reagir?

- Na verdade, cada agressão é um pedido de ajuda. Em que te posso ajudar, filho meu?

- Estamos dando tapas nas pessoas que passam, para conhecermos suas reações. Não é nada pessoal...

- Então, é nisso que te posso ajudar? Ajudar-te-ei com muita satisfação pedindo-te perdão por não haver logo percebido que desejas aprender. É meritória tua ação, pois o saber é a coisa mais importante que um ser humano pode adquirir. Somente por meio do saber é que o homem se eleva. E se estás querendo aprender, só tenho elogios a te oferecer. Logo aprenderás a lição mais importante que é a de ajudar desinteressadamente as pessoas, assim como estou a fazer com vocês neste momento. Ainda terás um longo caminho pela frente, mas se desejares, posso ser o teu guia nos passos iniciais e te poupar de muitos transtornos e dissabores. Sinto-me perfeitamente capaz de guiar-te nos primeiros passos e fazer-te chegar até onde me encontro. Daí para diante, faremos o restante do aprendizado juntos. O que achas da proposta? Aceitas-me como teu guia?

Instantaneamente a cena se desfez e logo se viram em outro caminho, um pouco mais agradável do que os demais, e o Mestre assim se expressou:

- Quando um homem atinge o nível 5, começa a entender que a Humanidade em geral, digamos, o homem comum, é como uma espécie de adolescente que ainda não conseguiu sequer se encontrar e, por esse motivo, como todo e qualquer bom adolescente, é muito inseguro e, devido a essa insegurança, não sabe como pedir ajuda e agride a todos para chamar atenção sobre si mesmo e pedir, então, de maneira velada e indireta, a ajuda de que necessita. O homem do nível 5 possui a sincera vontade de ajudar e de auxiliar a todos desinteressadamente, sem visar vantagens pessoais. É como se fosse uma Irmã Dulce ou uma Madre Teresa de Calcutá da vida. Sabe ser humilde e reconhece que ainda tem muito a aprender para atingir níveis evolutivos mais elevados. E deseja partilhar gratuitamente seus conhecimentos com todos os seres humanos. Compreende que a imensa maioria dos seres humanos usa "muletas" diversas e procura ajudá-los, dando-lhes exatamente aquilo que lhe é pedido, de acordo com a "muleta" que estão usando ou com o que lhes é mais acessível no nível em que se encontram. A partir do nível 5, o ser humano adquire a faculdade de perceber em qual nível o seu interlocutor se encontra. Agora, dê um tapa nesse homem que aí vem. Vamos ver como reage o homem do nível 6.

E o buscador iniciou o ritual. Pediu ao homem que parasse e lançou a mão ao seu rosto. Jamais entenderá como o outro, com um movimento quase instantâneo, desviou-se e a sua mão atingiu apenas o vazio.

- Meu filho querido! Por que você queria ferir-se a si mesmo? Ainda não aprendeu que agredindo os outros, você estará agredindo a si mesmo? Você ainda não conseguiu entender que a Humanidade é um organismo único e que cada um de nós é apenas uma pequena célula desse imenso organismo? Seria você capaz de provocar, deliberadamente, em seu corpo um ferimento que vai doer muito e cuja cicatrização orgânica e psíquica vai demorar muito e causará muito sofrimento inútil?

- Mas estamos realizando um experimento para descobrir qual será a reação das pessoas a uma agressão gratuita.

- Por que você não aprende primeiro a amar? Por que, em vez de dar um tapa, não dá um beijo nas pessoas? Assim, em lugar de causar-lhes sofrimento, estará demonstrando Amor. E o Amor é a Energia mais poderosa e sublime do Universo... Se você aprender a lição do Amor, logo poderá ensinar Amor para todas as outras células da Humanidade, e tenho a mais concreta certeza de que, em muito pouco tempo, toda a Humanidade será um imenso organismo que distribuirá Amor por todo o Planeta e daí, por extensão, emitirá vibrações de Amor para todo o Universo. Eu amo a todos como amo a mim mesmo. No instante em que você compreender isso, passará a amar a si mesmo e a todos os demais seres humanos da mesma maneira e terá aprendido a Regra de Ouro do Universo: Tudo é Amor! A vida é Amor! Nós somos centelhas de Amor! E por tanto amar você, jamais poderia permitir que você se ferisse, agredindo a mim. Se você ama uma criança, jamais permitirá que ela se machuque ou se fira, porque ela ainda não entende que se agir de determinada maneira perigosa irá ferir-se e irá sofrer. Você a ampararia, não é mesmo? Você deverá aprender, em primeiro lugar a Lição do Amor, a viver o Amor em toda a sua plenitude, pois o Amor é tudo e, se você está vivo, deve sua vida a um Ato de Amor. Pense nisso, medite muito sobre isso. Dê Amor gratuitamente. Ensine Amor com muito Amor e logo verá como tudo a seu redor vai ficar mais sublime, mais diáfano, pois você estará flutuando sob os influxos da Energia mais poderosa do Universo, que é o Amor. E sua vida será sublime...

Instantaneamente, tudo se desfez e se viram em outro ambiente, ainda mais lindo e repousante do que este último em que estiveram. Então o Mestre falou:

- Este é um dos níveis mais elevados a que pode chegar o Ser Humano em sua senda evolutiva, ainda na Matéria, no Planeta Terra. Um homem que conseguiu entender o que é o Amor, já é um Homem sublime, inefável e quase inatingível pelas infelicidades humanas, pois já descobriu o Começo da Verdade, mas ainda não a conhece em toda a sua plenitude, o que só acontecerá quando atingir o nível 7. Logo você descobrirá isso. Dê um tapa nesse homem que aí vem chegando.

E o buscador pediu ao homem que parasse. Quando seus olhares se cruzaram, uma espécie de choque elétrico percorreu-lhe todo o corpo e uma sensação mesclada de amor, compaixão, amizade desinteressada, compreensão, de profundo conhecimento de quase tudo que se relaciona à vida e um enorme sentimento de extrema segurança encheu-lhe todo o seu ser.

- Bata nele! - ordenou o Mestre.
- Não posso, Mestre, não posso...

- Bata nele! Faça um grande esforço, mas terá que bater nele! Nosso aprendizado só estará completo se você bater nele! Faça um grande esforço e bata! Vamos! Agora!

- Não, Mestre. Sua simples presença já é suficiente para que eu consiga compreender a futilidade de lhe dar um tapa. Prefiro dar um tapa em mim mesmo. Nele, porém, jamais!

- Bate-me - disse o Homem com muita firmeza e suavidade - pois só assim aprenderás tua lição e saberás finalmente porque ainda existem guerras na Humanidade.

- Não posso... Não posso...Não tem o menor sentido fazer isso...

- Então - tornou o Homem - já aprendeste tua lição. Quem, dentre todos em quem bateste, a ensinou para ti? Reflete um pouco e me responde.

- Acho que foram os três primeiros, do nível 1 ao 3. Os outros apenas a ilustraram e a complementaram. Agora compreendo o quão atrasados eles estão e o quanto ainda terão que caminhar na senda evolutiva para entender esse fato. Sinto por eles uma compaixão muito profunda. Estão de "muletas" e não sabem disso. E o pior de tudo é que não conseguem perceber que é até muito simples e muito fácil abandoná-las e que, no preciso instante em que as abandonarem, começarão a progredir. Era essa a lição que eu deveria aprender?

- Sim, filho meu. Essa é apenas uma das muitas facetas do Verdadeiro Aprendizado. Ainda terás muito que aprender, mas já aprendeste a primeira e a maior de todas as lições. Existe a Ignorância! - volveu o Homem com suavidade e convicção - Mas ainda existem outras coisas mais que deves ter aprendido. O que foi?

- Aprendi também que é meu dever ensiná-los para que entendam que a vida está muito além daquilo que eles julgam ser muito importante - as suas "muletas" - e também sua busca inútil e desenfreada por sexo, status social, riquezas e poder. Nos outros níveis, comecei a entender que para se ensinar alguma coisa para alguém é preciso que tenhamos aprendido aquilo que vamos ensinar. Mas isso é um processo demorado demais, pois todo mundo quer tudo às pressas, imediatamente...

- A Humanidade ainda é uma criança, mal acabou de nascer, mal acabou de aprender que pode caminhar por conta própria, sem engatinhar, sem precisar usar "muletas". O grande erro é que nós queremos fazer tudo às pressas e medir tudo pela duração de nossas vidas individuais. O importante é que compreendamos que o tempo deve ser contado em termos cósmicos, universais. Se assim o fizermos, começaremos, então, a entender que o Universo é um organismo imenso, ainda relativamente novo e que também está fazendo seu aprendizado por intermédio de nós - seres vivos conscientes e inteligentes que habitamos planetas disseminados por todo o espaço cósmico. Nossa vida individual só terá importância mesmo, se conseguirmos entender e vivenciar este conhecimento, esta grande Verdade: - Somos todos uma imensa equipe energética atuando nos mais diversos níveis energéticos daquilo que é conhecido como Vida e Universo, que, no final das contas, é tudo a mesma coisa.

- Mas sendo assim, para eu aprender tudo de que necessito para poder ensinar aos meus irmãos, precisarei de muito mais que uma vida. Ser-me-ão concedidas mais outras vidas, além desta que agora estou vivendo?

- Mas ainda não conseguiste vislumbrar que só existe uma única Vida e tu já a estás vivendo há milhões e milhões, nos mais diversos níveis? Tu já foste energia pura, átomo, molécula, vírus, bactéria, enfim, todos os seres que já apareceram na escala biológica. E tu ainda és tudo isso. Compreende, filho meu, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.

- Mas mesmo assim, então não terei tempo, neste momento atual de minha manifestação no Universo, de aprender tudo o que é necessário ensinar aos meus irmãos que ainda se encontram nos níveis 1, 2 e 3.

- E quem o terá jamais, algum dia? Mas isso não tem a menor importância, pois tu já estás a ensinar o que aprendeste nesta breve jornada mental. Já aprendeste que existem 7 níveis evolutivos possíveis aos seres humanos, aqui, agora, neste Planeta Terra.

O autor deste conto conseguiu transmiti-lo, há alguns milênios, através da tradição oral, durante muitas e muitas gerações. O autor deste trabalho, ao ler esse conto, há muitos anos atrás, também aprendeu a mesma lição e agora a está transmitindo para todos aqueles que vierem a lê-lo e, no final, alguns desses leitores, um dia ensinarão essa mesma lição a outros irmãos humanos. Compreendes agora que não será necessário mais do que uma única vida como um ser humano, neste Planeta Terra, para que aprendas tudo e que possas transmitir esse conhecimento a todos os seres humanos nos próximos milênios vindouros? É só uma questão de tempo, não concordas, filho meu? Agora, se quem deste aprendizado tomar conhecimento e, assim mesmo, não desejar progredir, não quiser deixar de lado as "muletas" que está usando ou não quiser aceitar essa verdade tão cristalina, o problema e a responsabilidade já não serão mais teus. Tu e todos os demais que estão transmitindo esse conhecimento já cumpriram as suas partes. Que os outros, os que dele estão tomando conhecimento, cumpram as suas. Para isso são livres e possuem o discernimento e o livre arbítrio suficientes para fazer suas escolhas e nada tens com isso. Entendeste, filho meu?"

Autor Desconhecido.


OS AMARMOS MESMO SABENDO QUE ESTAMOS ERRANDO!



Para falar de amor, é preciso falar de humildade. Humildade vem do Latim humus que significa "filhos da terra". Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. A humildade é a virtude que dá o sentimento exato da nossa modéstia, cordialidade, respeito, simplicidade, honestidade e passividade.

Talvez seu significado nos remeta a ter ciência de que ela (a humildade) só se constrói neste plano físico, durante o tempo que vivemos aqui, portanto o amor também. Pois no período em que estamos habitando este planeta, somos “filhos deste lugar”.

É saber aceitar nossos desígnios e ao mesmo tempo, aprender a não se separar de todo o universo que nos rodeia.

Há algo que em nós que nos separa de todo o universo existente: o ego. Infelizmente o ser humano se preocupa mais com o seu mundinho e pouco com todo o contexto. E mais, o ego além de ver somente a si mesmo, ele ainda se separa da Fonte Primordial e da essência da alma. Achamos que Deus está tão distante de nós e que somos tão imperfeitos para alcançar a perfeição, que nem tentamos nos aproximar.

Saber amar é saber receber e doar na mesma proporção, com humildade. É o dom de transformar conhecimento em sabedoria, porque de nada adianta ler, ser estudado, informado, se na vida não sabemos aplicar nada na prática.

É ser simples como a natureza, que reconhece onde vive e respeita este chão (Terra) e quem vive aqui. É estar disposto a reconhecer nossas necessidades e as de quem faz parte deste mundo, sem interferir. Ou seja, compreender o limite do outro, com compaixão.

Já a falta de amor despreza a beleza, alegria, separa corações e traz tristeza. Isso afasta e rejeita-nos de outras pessoas, porque achamos que somos autosuficientes por não reconhecermos o verdadeiro papel da doação. Ora nos afastamos para não sofrer; ora doamos demais para não ser rejeitados. Normalmente medimos o amor que sentimos pelas pessoas através das características as quais, nós julgamos ser favoráveis. Enquanto o outro for conforme eu quero, eu o amo. Caso esta pessoa mude as condições que nos ligavam a ela, deixamos de amá-la.

O amor é verdade, é cura, é entrega, é compreensão... Enfim, é tudo que o ser humano precisa para se religar com a Fonte Divina, que é a sua própria essência.

A grande lição que aprendemos ao amar é: mesmo sabendo que estamos errando, ainda assim, nos amar. Mesmo sabendo que nosso mundo está errado, ainda assim, amá-lo. Mesmo vendo as pessoas fazendo tudo errado, ainda assim amá-las.

Fácil? Não, porque falta humildade para reconhecer isso; falta reconhecer que somos filhos da nossa “Mãe Terra”; falta compreender quem somos e onde precisamos melhorar; falta respeito entre nós e entre os outros seres...

Além de nos auxiliar sentimentalmente, o amor irriga a glândula timo. Somente há pouco tempo foi descoberto que ela é responsável pela imunidade. Os médicos apenas a viam nas autópsias e não sabiam o que era, nem qual sua função. O timo continua sendo um ilustre desconhecido. Ele cresce quando estamos contentes, encolhe pela metade quando estamos estressados e mais ainda quando adoecemos ou com a morte. Ao sermos invadidos por micróbios ou toxinas, a glândula reage produzindo células de defesa. É sensível a imagens, cores, luzes, sons, cheiros, sabores, toques, palavras, pensamentos. Faz conexão de acordo com nossas reações, tanto positivamente, como negativamente.

Para testar essa conexão faça um teste: aperte os dedos indicadores e polegares (como sinal de ok), pense e sinta que está feliz. Peça para alguém abrir seus dedos. Depois pense e sinta que está infeliz e peça novamente para alguém abrir seus dedos. Perceba que sentir felicidade fortalece tanto os dedos quanto a glândula timo. E quando estamos infelizes, os dedos enfraquecem, assim como a glândula.

Esta reflexão serve para aprendermos a aceitar e entender o conceito de amor, vendo-o como algo próximo de nós. Que seja algo que nos fortaleça e nos auxilie para sustentar felicidade e boas energias. A proposta a partir de agora é a de poder nos aproximar do que este sentimento representa em nossas vidas e deixá-lo fazer parte do que realmente queremos para nós.

Por Cátia Bazzan


Só a verdade pode nos levar ao sucesso!


Um querido amigo espiritual costuma repetir: “O que é, é. O que não é, não é.” A princípio simples, o dito contém significado grandioso: só a verdade tem o poder de nos levar para frente. Daí a origem de todo o sofrimento que passamos por causa da nossa maneira equivocada de ver as coisas.

Uma ironia, pois geralmente fugimos da verdade por acreditar que ela seja sempre cruel e dura. Gostamos de sonhar e idealizar nossa vida, nosso futuro. Mas entre imaginar e realizar há uma substancial distância, que passa pela diferença entre o SER e o QUERER – sem fazer nada para, de fato, testar nossa força. Pois, impressionadas com opiniões alheias, começamos a nos enxergar como fracas. Daí vêm o medo de se expor e de ousar. É quando nos escondemos dos desafios e seguimos indefinidamente nos altos e baixos da insatisfação.

Ora, se continuarmos a olhar somente o que ocorre no mundo externo, estaremos vivendo só de aparências. A verdade é inexorável e, ao contrário do que acreditamos, conhecê- la nos conduz ao equilíbrio, traz paz e felicidade.

Nosso espírito está aqui encarnado para viver aquilo que acredita e para aumentar seu senso de realidade. Disse Jesus: “Toda planta que meu Pai não plantou será arrancada.” Ou seja, só o conhecimento da verdade nos libertará da ignorância que traz dor e sofrimento. Mas a conquista de uma vida equilibrada, produtiva e proveitosa só acontece quando deixamos de valorizar o que parece, indo mais fundo naquilo que é. Ao manter tal intenção, notei que minha intuição se desenvolveu mais.

Conhecer as coisas como são melhora nossas relações, evita expectativas sobre quem não tem o que oferecer. Conhecermos a nós mesmas cria um foco que direciona nossos projetos da maneira certa, a intuição favorece a correção de rumo e nos leva a realizações e ao prazer da vitória.

Zíbia Gasparetto

O meio faz você… E você faz o meio!


Dia desses, ouvi uma criatura justificar assim as escolhas erradas que fez – e continua fazendo! – na vida: “É influência das pessoas ao meu redor…”

Opa, opa, opa! Tudo bem que, na infância, quase não temos escapatória. Tendemos mesmo a ser (e, nessa altura, pouco podemos contra isso) o retrato dos exemplos diretos e indiretos, bons e maus daqueles da nossa convivência.

Porém, à medida que crescemos, ampliam-se nosso repertório e nossa autonomia. E é nosso DEVER usar ambos para escolher figuras com quem valha a pena estarmos.

Gente que tenha a nos acrescentar e a quem possamos retribuir à altura. Gente que nos inspire novos hábitos, visões, opções e, consequentemente, resultados. Menos do que isso é comodismo e covardia.

Lana

terça-feira, 24 de maio de 2011

Persistente, sim! Teimosa, não!


Certa vez, conversando com um casal amigo, assisti a uma discussão entre os dois. Ele a acusava de ser teimosa, enquanto ela se dizia perseverante. Resisti à tentação de opinar, mas fiquei me perguntando quem dos dois estaria certo. Afinal, qual é a diferença entre teimosia e persistência? Quando estamos sendo firmes/coerentes ou sendo teimosos?

Perseverança é imprescindível para o progresso, pois nos leva aos nossos objetivos. Graças a ela damos continuidade ao que fazemos – seja a conquista do diploma, a construção da casa e por aí vai. Os grandes músicos, inventores e cientistas persistiram até o fim, mesmo não obtendo sucesso imediato (vários só foram reconhecidos depois de mortos).

Mas se a persistência é um bem, em qual ponto ela vira teimosia? Simples: ser teimosa significa querer algo impossível; continuar com o que não funciona nem nunca funcionará. Alguns seguem teimando até depois de mortos, resistindo às mudanças. Preferem cultivar a ilusão.

Pois há quem diga que é preciso ter ilusões para ser feliz. Esses têm uma visão muito distorcida do que é a vida. Preferem enxergá-la pelo lado negativo e, quanto mais o fazem, mais mergulham no transitório e se distanciam do verdadeiro. Sempre que a pessoa teima é por acreditar que está sendo perseverante.

Confunde as duas coisas e só decide mudar quando descobre o engano. Isso tem dado muito trabalho a psiquiatras, psicólogos, conselheiros e até aos guias espirituais, já que todos se dedicam à ingrata tarefa de esclarecimento do espírito.

E você, como se vê? Acaba as tarefas, conclui os cursos, leva adiante os planos? Quando algo sai errado, procura olhar os vários lados da questão e tenta outras formas para chegar a um bom resultado? Se sim, parabéns: você está sendo persistente e conseguirá o que deseja.

Entretanto, você está sendo teimosa quando:

· Nota os pontos fracos da pessoa com quem se relaciona. Porém, por mais que todo mundo alerte para a gravidade deles, finge não ver e continua com o parceiro que a faz infeliz.

· Cisma que aquele parente viciado é seu carma e, apesar de ele viver infernizando todos ao redor e ser irresponsável, você o protege. Mesmo sofrendo, paga suas contas e acha que só um milagre seria capaz de

mudá-lo.

· Descobre detestar a faculdade que está cursando, mas “tem que” ir até o fim, pois se desistir, “o que irão pensar de você?”.

Saia dessa! A resistência às mudanças, o medo do novo, a falta de fé e de confiança em Deus geram ansiedade. Ansiedade é o receio do futuro. Há pessoas com tanta certeza que a vida é sofrimento que vivem apavoradas tentando precaver-se. Para isso, criam regras, agarram-se a elas e rejeitam tudo o que não esteja dentro delas. Perdem todo o contato com sua intuição, com o instinto natural de defesa do corpo, tornam-se robôs do intelectualismo materialista.

Se você está na teimosia e quer continuar assim, colherá desilusão cedo ou tarde. Mas se quer enfrentar seus temores, deixe de lado todas as regras, volte a atenção para a sua intuição, ligue-se ao espiritual, abra-se à verdade sem ideias preconceituosas. Chega de ter ótimas ideias para criar grandes coisas e não fazer nada por falta de persistência! E a vida se encarregará de mostrar-lhe seus encantos, sua beleza, sua perfeição. Você, então, será apenas perseverante. Teimosa nunca mais!

Zíbia Gasparetto

Quando seu amor salva o outro


Teses, estudos, tratados, livros e sermões já foram escritos sobre o amor. Porém, até agora ninguém chegou a um consenso capaz de traduzir essa sensação. Mesmo assim, em nome dela as pessoas cometem loucuras. Já presenciei quem declarasse a grandeza de seus bons sentimentos pelos outros e ouvi discursos emocionados sobre o quanto devemos amar alguém em situação de sofrimento. No entanto, também vi seres muito amados não terem suas vidas modificadas. Já vi casais apaixonados celebrarem suas bodas de madeira, prata, rubi, ouro… E, apesar disso, estarem tristes e cansados.

Dá para acreditar em quem ama com a boca e esbofeteia com a mão? Claro que não! O amor não acontece num passe de mágica, não surge logo após uma jura romântica. Embora renda belos poemas, essa percepção tão avassaladora não é simples poesia. Como não se trata de palavra solta, não deve ser repetida à toa – sob o risco de se tornar banal! Não se trata de emoção declarada em meio a um discurso cheio de lágrimas, desfiando as misérias e mazelas dos irmãos sofredores. Amor não é letra morta numa carta capaz de prometer romance eterno.

Mas, enfim, ele é tão somente um sentimento? Será suficiente gritá-lo aos quatro ventos para que surja? O amor é o que o amor faz, realiza, concretiza… Ou seja, torna os sonhos palpáveis. A emoção verdadeira materializa aquilo que as palavras simplesmente dizem. Por isso, mantê-la apenas no mesmo nível do verbo significa rebaixá-la.

Jesus já afirmava: “Não é aquele que diz Senhor que entrará no Reino, mas o que pratica a minha Palavra”. Logo, o discurso não muda a história. Mas a prática dele é capaz de transformar a realidade. Não basta declará-lo, é preciso transformá-lo em gestos e atitudes.

Insisto: não adianta apenas fazer juras ao seu marido ou esposa. Antes, é necessário demonstrar isso na presença, na cumplicidade e no perdão. Não é válido só dizer que ama sua família se isso não se traduzir em atitudes de responsabilidade, carinho e respeito. Não basta dizer que ama um sofredor se a sua maneira de sentir é incapaz de se transformar numa atitude concreta de quem estende a mão para ajudar.

Amar é fazer o afeto acontecer na prática! Como? Indo ao encontro da dor do outro, permanecer ao seu lado. Ama de verdade quem corrige para colocar no caminho certo e quem se suja de lama para tirar o barro daquele que se quer bem.

Ele não pode se resumir a uma sensação, como um rápido arrepio na espinha, uma lágrima que corre ou uma carta apaixonada. Devemos permitir que ele faça mais! Afinal, foi com o amor que Deus criou o mundo. Assim, ao amarmos devemos criar um mundo verdadeiro e cheio de gestos concretos.

Não permita que a força criativa desse sentimento se perca como palavras soltas ao vento ou aprisionadas em poesias e canções. Transforme o amor em grandes atitudes. Pois do contrário não passaremos da mera intenção, não alcançaremos seu verdadeiro sentido e jamais o viveremos intensamente.

Pe. Juarez de Castro

Que o amor seja sempre uma chama viva dentro de vc ! E amor divino e incondicional seja o impulso que te levante neste dia,para uma novo pensar e agir. Shanti com muito carinho.


segunda-feira, 23 de maio de 2011

O PRINCIPIO DA RÃ



Conta-se muito a história da rã e do balde de água. Ilustra a lei da deterioração...Se você pegar uma rã inteligente e feliz e a jogar num balde de água fervente, o que elafaz? Pula para fora! A rã decide instantaneamente: ”Isto não tem a menor graça. Comigonão, violão!”.Se você pegar a mesma rã ou um parente dela e jogar num balde de água fria,puser obalde no fogão e aquecê-lo gradualmente, o que acontece? A rã está relaxada... algunsminutos depois, pensa com seus botões: ”Puxa, que calor está fazendo aqui!”. E empouco tempo você terá uma rã cozida.Moral da história? A vida acontece gradualmente. Do mesmo modo que a rã, nóspodemos ser enganados e, de repente, é tarde demais. É preciso ter consciência do queestá acontecendo.

PERGUNTA - Se amanhã acordar com vinte quilos a mais, você ficará preocupado? Claroque sim! Telefonará para um hospital: ”Emergência! Eu engordei de uma hora paraoutra!”. Mas quando as coisas acontecem gradualmente, um quilo este mês, um quilo nopróximo, nós tendemos a deixar acontecer.Se você estourar o seu orçamento em dez dólares hoje, não é grande coisa. Mas se fizerisso amanhã novamente, e no dia seguinte, e no outro, acabará falido. Para as pessoasque quebram, engordam, se divorciam, em geral não se trata de um grande desastre: éum pouquinho hoje, um pouquinho amanhã - e um belo dia, ”zás!”. Então elas dizem:”Que aconteceu?”.A vida é acumulativa.

Uma coisa SE SOMA a outra - como água mole em pedra dura. O princípio da rã nos aconselha a observar as tendências. Todo dia nós nos perguntamos:”Aonde estou indo? Estou mais em forma, com mais saúde, mais feliz, mais próspero queno ano passado?”. Se a resposta for não, temos de mudar o que estamos fazendo.Esta é a coisa assustadora: ninguém fica parado. Ou está ganhando ou está perdendo.

Andrew Matthews

Pense Nisso!!

Shanti