A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

quinta-feira, 28 de julho de 2011


Sorria!

Mas sorria de verdade...
Sorria com a boca,
com os olhos,
com a alma
e com o coração.
Sorria, porque sorrir
é tudo de bom.
ValquiriaCordeiro
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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Os desacertos da vida




"Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não
estrague o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto,
sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída... Experimente!"


quinta-feira, 21 de julho de 2011

Busque o equilíbrio

Bálsamos de luz e paz em suas almas... Shanti



Busque o equilíbrio.



Pense no quanto você aprendeu com algum desequilíbrio que tenha vivido...

Temos por hábito acreditar que os desequilíbrios nos conduzem a um fracasso iminente, impedindo-nos de concretizar um sonho acalentado há muito tempo.

Se reflertirmos um pouco, veremos que a fome é um sinal de desequilíbrio, é a manifestação do organismo dizendo-nos que é preciso ingerir alimentos para suprir a carência que se estabeleceu.

A sensação de frio é a manifestação do corpo em desequilíbrio, dizendo-nos que o calor que ele é capaz de gerar, é insuficiente para manter-nos aquecidos.

A sede indica-nos que há um desequilíbrio, pois o líquido existente no corpo não é o bastante, naquele instante, para o pleno funcionamento dos nossos órgãos.

E o que dizer do andar? Equilibramo-nos sobre as duas pernas, mas a locomoção só ocorre através do desequilíbrio, onde um membro sucede automáticamente outro.




Vemos assim, que a vida se manifesta numa sucessão de instantes de desequilíbrios, que possuem a finalidade de conduzir-nos a um novo equilíbrio.

Por que então fazermos do aparente insucesso um fracasso definitivo?
Por que transformarmos uma iniciativa que não deu certo, em falta de ânimo para prosseguir tentando?
Haverá alguém que nunca tenha errado em algum empreendimento, no juízo sobre uma pessoa ou numa impressão sobre um fato qualquer?

A história registra a saga de alguns grandes vencedores, que inicialmente experimentaram derrotas, mas que buscando suas forças interiores, tornaram-se ainda mais capazes, superando as próprias limitações.

Se nos pântanos e entre as pedras nascem flores, podemos nos meios das crises e do caos assimilarmos preciosas lições, mudando o foco dos nossos planos e ações, assumindo uma nova postura.





Tudo na vida contribui para a nossa evolução.

Muitas vezes os problemas não são tão grandes e complexos quanto parecem, mas a forma como estamos encarando-os pode não ser a mais correta. O nosso olhar é que precisa ser modificado.

Mudar a maneira de enxergar as coisas implica também em desiquilibrar-se, ir ao encontro de novos modelos, valores que nos permitam construir um jeito próprio de resolver os problemas, preservando-nos e respeitando o jeito de ser de cada um.

Os desequilíbrios podem também ser encarados como mediadores de uma nova situação.
Cada um de nós é convidado na sucessão dos desequilíbrios diários e naturais, a alcançar maior dose de equilíbrio interior, avançando sem cessar na conquista da própria iluminação.

Por isso ilumine-se a cada desequilíbrio!





Texto do livro: "Meditando Com Você" - Cezar Braga Said - Editora: CEL























O Filho !!!





Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pela arte.

Possuíam obras de grande valor na sua coleção, de Picasso a Rafael.

Sempre se sentavam juntos para admirar aquelas preciosidades.

Quando o conflito do Viettnam surgiu, o filho foi para a guerra e deixou o pai com o coração partido.

Durante uma batalha, enquanto resgatava um soldado ferido, o jovem foi morto. O pai recebeu a noticia e sofreu profundamente a morte do seu único filho.

Um mês mais tarde, alguém bateu na porta da sua casa. Um jovem com um enorme pacote nas mãos lhe falou: "O senhor não me conhece, mas sou o soldado pelo qual seu filho deu a vida. Ele salvou muitas vidas naquele dia e estava levando-me a um lugar seguro quando uma bala o atingiu no peito e ele morreu na hora. Ele me falava sempre do senhor e do seu amor pela arte. E por isso eu gostaria que o senhor aceitasse um presente."

Entregou-lhe o pacote e disse com carinho: "Eu sei que isto não é muito pois não sou um grande artista, mas acredito que seu filho ia gostar se o senhor o recebesse".

O pai abriu o pacote e surpreendeu-se com um retrato do seu filho amado. Ele contemplou, com profunda admiração, a maneira como o soldado tinha retratado a personalidade do seu filho na pintura.

Ficou tão atraído pela expressão dos olhos do seu filho que os seus próprios marejaram de lágrimas.

Agradeceu ao jovem soldado e ofereceu-se para pagar-lhe pelo quadro. "Oh, não senhor, falou o rapaz. Eu nunca poderia pagar-lhe pelo que seu filho fez por mim. É um presente".

"Aceite-o, juntamente com a minha gratidão."

O pai pendurou o quadro acima da lareira e cada vez que os visitantes e convidados chegavam a sua casa ele lhes mostrava o retrato do seu filho, antes de mostrar sua famosa galeria.

Aquele pai morreu alguns meses mais tarde e publicou-se um leilão para todas as pinturas que possuía. Muita gente importante e influente foi ao leilão com grandes expectativas.

Sobre a plataforma estava o retrato do seu filho. O leiloeiro bateu o seu martelo para dar início e falou: "começaremos o leilão com este retrato do seu filho. Quem vai fazer a primeira oferta por este quadro?"

Se fez um grande silencio. Então uma voz, no fundo do salão, gritou: "queremos ver as pinturas famosas! Esqueça-se desse!".

"No entanto o leiloeiro insistiu: alguém oferece algo por esta pintura? Cem mil dólares? Duzentos mil dólares?"

Outra voz gritou com raiva: "não viemos aqui por essa pintura! Viemos para ver as de Van Gogh, Rembrant, Rafael, Picasso... Vamos às ofertas de verdade!"

Ainda assim, o leiloeiro continuava seu trabalho. "O filho, O filho, quem vai levar o filho?!"

Finalmente, uma voz vinda dos fundos se fez ouvir: "eu dou dez dólares pela pintura!"

Era o velho jardineiro do pai e do filho. Sendo muito pobre, era o único que poderia oferecer.

"Temos dez dólares, quem dá vinte?" Gritou o leiloeiro.

Outro grito se ouviu ao fundo: mostra-nos de uma vez as obras de arte!

Uma vez mais o leiloeiro insistiu: "dez dólares pela oferta! Dará alguém vinte?"

A multidão já estava inquieta. Ninguém queria o retrato do filho e sim as que representavam valioso investimento para suas próprias coleções.

Por fim, o leiloeiro bateu o martelo e falou: "dou-lhe uma, dou-lhe duas... Vendida por dez dólares!".

O homem que estava sentado na segunda fila gritou feliz: "até que enfim começaremos com a coleção!".

O leiloeiro soltou o martelo e disse: "sinto muito damas e cavalheiros, mas o leilão chegou ao fim."

"Mas, onde estão as pinturas?" - Perguntaram assustados.

"Sinto muito", falou o leiloeiro. "Quando me chamaram para dirigir este leilão, foi-me falado de uma condição estipulada no testamento do dono da coleção. Eu não estava autorizado a revelar até este momento, mas agora posso falar. Somente a pintura do filho seria leiloada. Aquele que a adquirisse herdaria absolutamente todos os bens do falecido, incluindo sua coleção de obras de arte."

Assim, o homem que ficou com o retrato do filho herdou tudo.


Pensemos nisso!

Não há bem que possa valer mais do que um filho.

Um verdadeiro afeto se constitui num dos mais valiosos e duradouros patrimônios da alma.

Autor Desconecido, caso saibam, favor mencioná-lo para que eu possa dá os devidos créditos.


Shanti

O perfeito caminho de Deus





O perfeito caminho de Deus

Tem dias que trocaríamos facilmente por um outro, que preferiríamos talvez que não existissem.

Isso por que suportamos mal os ventos contrários.

Mas Deus fez esse dia e os outros, os que passaram e os que virão ainda e chegamos onde chegamos por que nas dificuldades encontramos forças para superar e continuar o caminho.

▬ Não adianta querer passar por:

Atalhos,
Resistências,
Evitar o amor,
O que testa nossa paciência,
Evitar o que de inevitável nos espera.

Os caminhos que tivermos que atravessar, atravessaremos e devemos fazê-lo de cabeça erguida e olhos postos no horizonte.

▬ Quando Deus nos criou:

Traçou nossos planos,
Idealizou a nossa vida,
E projetou nossos sonhos.

▬ A nossa liberdade de escolha, essa pela qual lutamos com tanto orgulho, nos leva:

A outros campos,
Outras paisagens,
Nem sempre as que nos são favoráveis.

Mas o amor de Deus nos busca e às vezes de maneira que não esperamos.

▬ As tempestades:

Chegam,
As folhas caem,
Os barcos balançam,
E não podemos impedir as lágrimas.

Todo amor tem atrás de si uma grande história e o amor de Deus tem atrás de si a história de todo o universo.

Aceitar os caminhos e as voltas da vida com o coração aberto, ainda que ferido, é oferecer a Deus a oportunidade para trazer-nos para junto d'Ele.

Os caminhos de Deus são perfeitos.
Os atalhos que escolhemos é que são sinuosos.

▬ Mas se nos voltamos para Ele, temos a promessa de:

Vida serena,
Campos floridos,
E lindos amanheceres.

Letícia Thompson.



quarta-feira, 20 de julho de 2011



Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.

Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
( Machado de Assis)
FELIZ DIA DO AMIGO!
Shanti

domingo, 17 de julho de 2011

Aceitação - O início da transformação...






Neste ínicio de semana mando vibrações de paz, esperança, e confiança na vida, viva a vida!!! Luz e Paz a todos, com amor.Shanti


Aceitação - O início da transformação...


A primeira impressão que temos quando ouvimos ou pensamos em aceitar, seja uma pessoa, um fato ou uma circunstância é de que estaremos nos submetendo ou nos subjugando, desistindo de lutar, desistindo de mudar, sendo fracos.

De verdade, se quisermos modificar qualquer aspecto da nossa vida, das nossas relações ou de nós mesmos devemos começar aceitando.

A aceitação é detentora de um poder transformador que só quem já experimentou é que pode avaliar.

É realmente difícil aceitar perda material ou afetiva, uma situação de dificuldade financeira, uma doença, uma humilhação, uma traição, etc.

Mas a aceitação é um ato de força interior, sabedoria e humildade, já que existem inúmeras situações que não podemos mudar no momento em que acontecem.

E, de maneira geral, as pessoas são como são, dificilmente mudam. Na verdade, não podemos contar com isso. Quem muda somos nós, por escolha e vontade própria.

Portanto, se não houver aceitação, o que estaremos fazendo é insensato, é insano. Ser resistente a isso, brigar, revoltar-se, negar, deprimir, desesperar, indignar-se, culpar, culpar-se, etc, são reações emocionais carregadas de raiva - raiva do outro, raiva de si mesmo, raiva da vida. E a raiva destrói, desagrega.

A aceitação é uma força que desconhecemos porque somos condicionados a lutar, a esbravejar, a brigar. Mas aceitar não é desistir, nem tão pouco se resignar. Aceitar é estar lúcido do momento presente como é, e se assim a vida se apresenta, assim deve ser, já que tudo está coordenado pela Lei da Ação e Reação.

No instante em que aceitamos, desmaterializamos situações que foram criadas por nós (karma) e soluções surgem naturalmente através da intuição ou fatos trazendo as respostas e as saídas para a situação.

Tudo isso porque paramos de resistir à Vida como se apresenta no momento.

A consciência de que tudo é movimento, nada é permanente, faz com que a aceitação aconteça mais facilmente. A nossa tendência "natural" é resistir, não aceitar, combater tudo o que nos contraria e o que nos gera sofrimento.

Dessa forma prolongamos a situação. Resistir só nos mantém presos dentro da situação desconfortável, muitas vezes perpetuando e tornando tudo mais complicado e pesado.

Quando não aceitamos nos tornamos amargos, revoltados, frustrados, insatisfeitos, cheios de rancor e tristeza. E esses padrões mentais/emocionais criam mais e mais dificuldades, nunca trazem solução.

Aceitar é expandir a consciência e encontrar respostas, soluções, alívio. Aceitar é o que nos leva à Fé.

É fundamental entender que aceitar não significa desistir; seguir adiante com otimismo e ter muitos propósitos a serem atingidos é nossa atitude saudável diante da vida.

Aceitar se refere ao momento presente, ao agora. No instante que você aceita - ou em outras palavras, você se entrega - novas idéias surgem para prosseguir na direção desejada, saindo do sofrimento.





Ana Cristina Pereira Terapeuta transpessoal

sábado, 16 de julho de 2011

Aprender a Amar


Aprender a Amar


Escutamos freqüentemente frases que constituem atestados de incompatibilidade ou admiração instantânea em relacionamentos, emitidas rotineiramente nas diversas rodas de convivência, definindo alguns sentimentos que temos pelo outro como se fossem predestinados e definitivos.

Convivemos, comumente, “ao sabor” daquilo que sentimos espontaneamente por alguém.

Consideremos nesse tema que o Amor não é um automatismo do sentir no aprendizado das relações humanas, como se houvessem fatores predisponentes e inderrogáveis para gostar ou não dessa ou daquela criatura.

Amar é uma aprendizagem. Conviver é uma construção.

Não existe Amor ou desamor à primeira vista, e sim simpatia ou antipatia. Amor não pode ser confundido com um sentimento ocasional e especialmente dirigido a alguém. Devemos entendê-lo como O sentimento Divino que alcançamos a partir da conscientização de nossa condição de operários na obra universal, um “estado afetivo de plenitude”, incondicional, imparcial e crescente.

Ninguém ama só de sentir. Amor verdadeiro é vivido. O atestado de Amor verdadeiro é lavrado nas atitudes de cada dia. Sentir é o passo primeiro, mas se a seguir não vêm as ações transformadoras, então nosso Amor pode estar confundido com fugazes momentos de felicidade interior, ou com os tenros embriões dos novos desejos no bem que começamos a acalentar recentemente.

O Amor é crescente no tempo e uniforme no íntimo, não tem hiatos. Mesmo entre aqueles em que a simpatia brota instantaneamente, Amor e convivência sadia serão obras do tempo, no esforço diário do entendimento e do compartilhamento mútuo do desejo de manter essa simpatia do primeiro contato, amadurecendo-a com o progresso dos elos entre ambos.

Sabendo disso, evitemos frases definitivas que declarem desânimo ou precipitação em razão do que sentimos por alguém. Relações exigem cuidados para serem edificadas no Amor, e esse aprendizado exige os testes de afeições no transcorrer dos tempos.

E se nos guardamos na retaguarda moral e afetiva, esperando que os outros melhorem e se adaptem às nossas expectativas para com eles, a fim de permitirmo-nos amá-los, então, certamente, a noção de gostar que acalentamos é aquela na qual ainda acreditamos que Deus faculta isso como Dom Divino e natural em nossos corações conforme a sua vontade.

Encontrando-nos nesse patamar de evolução, nada mais fazemos que transferir para o Pai a responsabilidade pessoal do testemunho sacrificial, na criação de elos de libertação junto a quantos esposam nossos caminhos nas refregas da vida.

Amor não é empréstimo Divino para o homem e sim aquisição de cada dia na aprendizagem intensiva de construir relacionamentos propiciadores de felicidade e paz.

Espíritas que somos temos bons motivos para crer na força do Amor, enquanto a falta de razões convincentes tem induzido multidões de distraídos aos precipícios da dor, porque palmilham em decidida queda para as furnas do desrespeito, da lascividade, da infidelidade, da vingança e da injustiça, em decrépitas formas de desamor.

A terapêutica do Amor é, sem dúvida, a melhor e mais profilática medicação do Pai para seus filhos na criação.

Compete-nos, aos que nos encontramos à míngua de paz, experimentá-la em nossos dias, gerando fatos abundantes de Amor, vibrando em uníssono, com as sábias determinações cósmicas estatuídas para a felicidade do ser na aquisição do glorioso e definitivo título de Filhos de Deus.

E se esse sentimento sublime carece aprendizagem, somente um recurso poderá promover semelhante conquista: a educação.




Do livro "Laços de Afeto", de Wanderlei Soares Oliveira, pelo Espírito Ermance Dufaux.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Tudo uma questão de equilíbrio – Pequenos conselhos


Todos os dias, temos uma enorme oportunidade para refletirmos e darmos a alguns pequenos conselhos para nós mesmos. Às vezes, eles surgem de um momento maravilhoso; outras vezes, porém, temos uma lição dura, proveniente de uma experiência que nos atentou para mudarmos nosso caminho…

Hoje, trago a vocês uma pequena lista de pensamentos sobre o que estive refletindo nos últimos dias. Acho que ela pode ajudar a iniciar todo um processo de descoberta, trazendo reflexões simples, mas que buscam o equilíbrio no caminho de nosso melhor. Vamos à leitura?

“Não se esforce demais.
Tudo na vida possui um ritmo e um porquê, não é preciso querer antecipar as coisas.

Ao mesmo tempo, não se esforce de menos.
Preguiça e pouca ação fazem com que nossa energia fique parada, estagnada em nossos próprios pensamentos.

Ande com a firmeza e certeza de um soldado.
Olhando tudo de cima, marchando rumo à sua luz e ao seu melhor.

Porém não se esqueça de ser suave em seu andar.
Seu joelho agradecerá e você poderá notar nuances de cores, cheiros e sabores em cada passo que você der.

Pense sempre em evoluir.
Nós nascemos para sermos os melhores!

Pense sempre em você!
O que é melhor para você não necessariamente é o melhor para uma sociedade ou para os seus amigos e colegas.

Aceite as palavras de seu coração!
Ele, acima de tudo, sabe o que quer e qual o melhor caminho para seguir.

Mas aprenda a ouvir um pouquinho de sua razão.
É ela que fará sua perna andar e e fará você seguir na direção que seu coração mandar.

Exista sempre para você.
A pessoa mais importante do mundo é você e nada nesse mundo deve tirar isso de sua cabeça.

Mas não se esqueça de seus amigos e familiares.
São eles que te darão apoio e comemorarão com você a cada conquista.

Acreditem nas suas decisões.
Elas geralmente são o melhor que pudemos fazer em determinado momento de nossas vidas.

E aproveitem cada uma delas para refletir.
Tirando uma lição para cada ato que você tiver feito.

Reflita muito no que quer se tornar,
São essas reflexões que nos ajudam a ouvir nossos corações e sanar as nossas dúvidas.

Mas não se esqueça de agir,
Afinal, sem ação não conquistamos aquilo que planejamos para evoluir em nossa luz.

Existam, sempre, para seu melhor,
Estejam sempre atentos para as luzes e oportunidades belas que a vida nos dá a cada minuto.

Mas não se esqueçam de dar uma olhada no seu lado sombra.
Ele existe para te mostrar o que é necessário trabalhar e melhorar para se tornar plenamente luz.

Respeite suas angústias, medos e receios,
Afinal, de alguma forma elas ainda estão dentro de você.

Mas desafie-os e encare-os.
Eles não fazem parte de seu ser essencial e, portanto, devem ser trabalhados para se tornarem confiança, certeza e auto-conhecimento.

E lembre-se, sempre:

Faça seu próprio caminho, ouça seu coração, encontre seu próprio equilíbrio.
Dessa forma, sua vida será mais plena, harmônica, realizada. E te dará oportunidades cada vez maiores de vivenciar e experimentar as maiores belezas que possam existir para cada um de vocês.

Vivam, sempre! E respirem vida! Afinal, todos nascemos para brilhar!”

Namastê!

Pedro Michepud

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vai amigo



Vai amigo

Não há perigo que hoje possa assustar

Não se iluda

Que nada muda se você não mudar


Ponha alguma coisa na sacola

Não esqueça a viola

Mas esqueça o que puder

E cante que é bom viver


Rasque as coisas velhas da lembrança

Seja um pouco de criança

Faça tudo o que quiser

E cante que é bom viver

Autoria: Companheiro ( Marcelo Barra/ Naire e Tibério Gaspar)

Das vantagens de ser bobo - Clarice Lispector

O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."
Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia.
O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.
Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu.
Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"
Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!
Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.
O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.
Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!
Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Síndrome de Vítima



Síndrome de Vítima




A incapacidade de aceitar o mundo como ele é...



Todo o comportamento humano decorre da concepção que nós temos da realidade e nessa realidade existem dois pólos bastante distintos: aquilo que nós somos e aquilo que nos cerca. Nossa postura na vida depende do modo como estabelecemos essa relação: a relação entre nós e os outros, entre nós e os membros da nossa família, entre nós e outros membros da sociedade, entre nós e as coisas, entre nós e o trabalho, entre nós e a realidade externa. A nossa maneira de sentir e de viver depende de como cada um de nós interioriza a relação entre essas duas partes da realidade. E uma das formas que aprendemos de nos relacionarmos com os outros é a postura que designamos por vítima.


O que é a vítima? A vítima é a pessoa que se sente inferior à realidade, é a pessoa que se sente esmagada pelo mundo externo, é a pessoa que se sente desgraçada face aos acontecimentos, é aquela que se acostuma a ver a realidade apenas em seus aspectos negativos. Ela sempre sabe o que não deve, o que não pode, o que não dá certo. Ela consegue ver apenas a sombra da realidade, paralelo a uma incrível capacidade para diagnosticar os problemas existentes. Há nela uma incapacidade estrutural de procurar o caminho das soluções e, neste sentido, ela transfere os seus problemas para os outros; transfere para as circunstâncias, para o mundo exterior, a responsabilidade do que está lhe acontecendo. Esta é a postura da justificativa. Justificar-se é o sinal de que não queremos mudar. Para não assumirmos o erro, justificamo-nos, ou seja, transformamos o que está errado em injusto e, de justificativa em justificativa, paralisamo-nos, impedimo-nos de crescer. A vítima é incompetente na sua relação com o mundo externo. Enquanto colocarmos a responsabilidade total dos nossos problemas em outras pessoas e circunstâncias, tiraremos de nós mesmos a possibilidade de crescimento. Em vez disso, vamos procurar mudar as outras pessoas.


Este tipo de postura provém do sentimento de solidão. É quando não percebemos que somos responsáveis pela nossa própria vida, por seus altos e baixos, seu bem e seu mal, suas alegrias e tristezas; é quando a nossa felicidade se torna dependente da maneira como os outros agem. E como as pessoas não agem segundo nosso padrão, sentimo-nos infelizes e sofredores. Realmente, a melhor maneira de sermos infelizes é acreditarmos que é à outra pessoa que compete nos dar felicidade e, assim, mascaramos a nossa própria vida frente aos nossos problemas.



A postura de vítima é a máscara que usamos para não assumirmos a realidade difícil, quando ela se apresenta. É a falta de vontade de crescer, de mudar‚ escondida sob a capa da aparição externa. Essa é uma das maiores ilusões da nossa vida: desejarmos transferir para a realidade que não nos pertence, sobre a qual não possuímos nenhum controle, as deficiências da parte que nos cabe. Toda relação humana é bilateral: nós e a sociedade, nós e a família, nós e o que nos cerca. O maior mal que fazemos a nós próprios é usarmos as limitações de outras pessoas do nosso relacionamento para não aceitarmos a nossa própria parte negativa.

Assim, usamos o sistema como bode expiatório para a nossa acomodação no sofrimento. A vítima é a pessoa que transformou sua vida numa grande reclamação. Seu modo de agir e de estar no mundo é sempre uma forma queixosa, opção que é mais cômoda do que fazer algo para resolver os problemas. A vítima usa o próprio sofrimento para controlar o sentimento alheio; ela se coloca como dominada, como fraca, para dominar o sentimento das outras pessoas. O que mais caracteriza a vítima é a sua falta de vontade de crescer. Sofrendo de uma doença chamada perfeccionismo, que é a não aceitação dos erros humanos, a intolerância com a imperfeição humana, a vítima desiste do próprio crescimento. Ela se tortura com a idéia perfeccionista, com a imagem de como deveria ser, e tortura também os outros relativamente àquilo que as outras pessoas deveriam ser. Há na vítima uma tentativa de enquadrar o mundo no modelo ideal que ela própria criou, e sempre que temos um modelo ideal na cabeça é para evitarmos entrar em contato com a realidade. A vítima não se relaciona com as pessoas aceitando-as como são, mas da maneira que ela gostaria que fossem. É comum querermos que os outros sejam aquilo que não estamos conseguindo ser, desejar que o filho, a mulher e o amigo sejam o que nós não somos.

Colocar-se como vítima é uma forma de se negar na relação humana. Por esta postura, não estamos presentes, não valemos nada, somos meros objetos da situação. Querendo ser o todo, colocamo-nos na situação de sermos nada. Todavia, as dificuldades e limitações do mundo externo são apenas um desafio ao nosso desenvolvimento, se assumirmos o nosso espaço e estivermos presentes.


Assim, quanto pior for um doente, tanto mais competente deve ser o médico; quanto pior for um aluno, mais competente deve ser o professor. Assim também, quanto pior for o sistema ou a sociedade que nos cerca, mais competentes devemos ser com pessoas que fazem parte desta sociedade; quanto pior for nosso filho, mais competentes devemos ser como pai ou mãe; quanto pior for a nossa mulher, mais competentes devemos ser como marido; quanto pior for nosso marido, mais competentes devemos ser como esposa, e assim por diante. Desta forma, colocamo-nos em posição de buscar o crescimento e tomamos a deficiência alheia como incentivo para nossas mudanças existenciais. Só podemos crescer naquilo que nós somos, naquilo que nos pertence. A nossa fantasia está em querermos mudar o mundo inteiro para sermos felizes. Todos nós temos parte da responsabilidade naquilo que está ocorrendo. Não raras vezes, atribuímos à sociedade atual, ao mundo, a causa de nossas atribulações e problemas. Talvez seja esta a mais comum das posturas da vítima: generalizar para não resolver. Os problemas da nossa vida só podem ser resolvidos em concreto, em particular. Dizer, por exemplo, que somos pressionados pela sociedade a levar uma vida que não nos satisfaz, é colocar o problema de maneira insolúvel. Todavia, perguntar a nós mesmos quais são as pessoas que concretamente estão nos pressionando para fazer o que nos desagrada, pode ajudar a trazer uma solução. Só podemos lidar com a sociedade em termos concretos, palpáveis. Conforme nos relacionamos com cada pessoa, em cada lugar, em cada momento, estamos nos relacionando com a sociedade, porque cada pessoa específica, num determinado lugar e momento, é a sociedade para nós naquela hora. Generalizamos para não solucionarmos, e como tudo aquilo que nos acontece está vinculado à realidade, todas as vezes que quisermos encontrar desculpas para nós basta olhar a imperfeição externa.


Colocar-se como vítima é economizar coragem para assumir a limitação humana, é não querer entender que a morte antecede a vida, que a semente morre antes de nascer, que a noite antecede o dia. A vítima transforma as dificuldades em conflito, a sua vida num beco sem saída. Ser vítima é querer fugir da realidade, do erro, da imperfeição, dos limites humanos. Todas as evidências da nossa vida demonstram que o erro existe, existe em nós, nos outros e no mundo. Neurótica é a pessoa que não quer ver o óbvio. A vítima é uma pessoa orgulhosa que veste a capa da humildade. O orgulho dela vem de acreditar que ela é perfeita e que os outros é que não prestam. Crê que se o mundo não fosse do jeito que é‚ se sua esposa não fosse do jeito que é‚ se seus filhos não fossem do jeito que são, se o seu marido fosse diferente, ela estaria bem, porque ela, a vítima, é boa, os outros é que têm deficiências, apenas os outros têm que mudar.



A esse jogo chama-se o "Jogo da Infelicidade". A vítima é uma pessoa que sofre e gosta de fazer os outros sofrerem com o sofrimento dela, é a pessoa que usa suas dificuldades físicas, afetivas, financeiras, conjugais, profissionais, não para crescer, mas para permanecer nelas e, a partir disso, fazer chantagem emocional com as outras pessoas.

A vítima é a pessoa que ainda não se perdoou por não ser perfeita e transformou o sofrimento num modo de ser, num modo de se relacionar com o mundo. É como se olhasse para a luz e dissesse: "Que pena que tenha a sombra...", é como se olhasse para a vida e dissesse: "Que pena que haja a morte...", é como se olhasse para o sim e dissesse: "Que pena que haja o não...". E se nega a admitir que a luz e a sombra são faces de uma mesma moeda, que a vida é feita de vales e de montanhas.


Não são as circunstâncias que nos oprimem, mas, sim, a maneira como nos posicionamos diante delas, porque nas mesmas circunstâncias em que uns procuram o caminho do crescimento, outros procuram o caminho da loucura, da alienação. As circunstâncias são as mesmas, o que muda é a disposição para o alvorecer e para o desabrochar, ou para murchar e fenecer.



Texto de Antônio Roberto Soares/Psicólogo

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Gotinhas de luz...

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Fazemos parte do Oceano da Existência...
Somos gotinhas de luz ao sabor das ondas do Todo.Podemos viajar na superfície e olhar a vastidão celeste.
E também podemos mergulhar nas profundezas abissais de nós mesmos.
E a superfície e as profundezas são partes do mesmo Oceano Vital.
Somos levados pelas ondas da Vida a diversos praias e portos.
Então, beijamos as areias e honramos a terra.
E depois, voltamos ao Grande Oceano, no fluxo e refluxo de suas marés...
Repletos de experiências e lições.
Somos gotinhas de luz no Oceano do Eterno...
E, dentro de nós, habita uma música universal.
A canção do Espírito Supremo nos move.
E então seguimos...
Porque somos gotinhas de luz beijando as praias do infinito.
E fazemos parte do Imenso Concerto da Vida Universal.
Estamos no Oceano d’Ele, o Todo!Os golfinhos brincam por Ele.
E o canto das baleias também é para Ele.
E, assim, nós também cantamos para Ele...
Principalmente quando amamos e brincamos em suas águas.
Somos gotinhas de luz e irmãos dos golfinhos e das baleias.
E a eles nos juntamos, curando a nós mesmos, com a música.
Na superfície ou nas profundezas, é o mesmo Oceano Vital.
E nós estamos n’Ele.
E Ele em nós.

Recebi por email e desconheço a autoria, quem souber avise-me para dá os devidos créditos.

Bonito de se ver


Este é um texto que acredito totalmente e reflete tudo que penso e vou realizar um dia, um amor verdadeiro, que não existe sem admiração,sem o orgulho de estarmos de mãos dadas com aquele homem,diante de todos e diante de nosso eu, sabendo que fizemos a escolha certa; nos faz bem e nos ajuda a evoluir. É assim que creio e não sei o que pensam mas aproveite e pensem sobre o assunto,rsss quem sabe no final tb tenhamos a mesma afinidade de opiniões. Que Deus esteja sempre presente em todos os momentos em nossass vidas e que a luz da sabedoria emocional possa levar-nos a decidir o que de melhor nos convêm. Paz e luz em seus caminhos. Shanti

Nada mais bonito do que um casal admirando-se

Não vejo o amor sem a admiração. Admirar é desejar ser igual estando junto. Admirar-se. Admirar a gentileza do homem jurando por Deus. Admirar sua lealdade com os amigos. Admirar seu jeito esforçado de assumir as contas. Admirar seu cuidado treinado com os idosos, cedendo assentos e lugares nas frases.
Admirar os princípios herdados dos pais. Admirar sua masculinidade em sobrecarregar no abraço. Admirar seu riso infantil, sua ingenuidade no tropeço. Admirar sua vivacidade em brincar. Admirar, admirar-se. Admirar a conversa que tem com o filho sobre quem cuida de Deus. Admirar seu temperamento sereno em noites de chuva. Admirar sua inquietude para sair com o sol. Admirar sua concentração numa música nova. Admirar inclusive quando ele amarra os sapatos, debruçado como a água nas escadas.

Admirar seu nervosismo nas provas, nos concursos, nos exames do trabalho. Admirar sua letra com ânsias de terminar. Admirar sua falta de jeito em dançar, compensada pela alegria de estar contigo. Admirar seu modo de transar, sua fixação por poltronas. Admirar quando ele interdita o dia para arrumar aparelhos quebrados. Admirar o perfeccionismo que o impede de ser totalmente seu. Admirar quando ele dorme no meio do filme e finge que assistia.

Admirar suas mentiras encabuladas. Admirar, admirar-se. Admirar sua disposição em ser mais velho no medo e ser mais novo no aniversário. Admirar suas meias sem par na gaveta, suas fotos esquecidas de datas, seus recados de telefone faltando números. Admirar sua capacidade em desmemoriar compromissos. Admirar ao circular o sabão nos seios como se fosse uma vidraça. Admirar seu talento em provocar amizades no trem ou na rua, pouco preocupado em se preservar.

Admirar quando urra desaforos no estádio, logo ele tão civilizado, tão cordato na família. Admirar quando chora e não se enxerga lágrimas, um choro de soluços, recalcado. Admirar sua vocação para pegar a joaninha da gola e a pôr novamente na grama. Admirar como disfarça que perdeu um botão abrindo as mangas ou o zíper quebrado colocando a camisa para fora. Admirar suas palavras de amor, incompreensíveis, mas terrivelmente musicais, e dizer "não entendi", para escutar outra vez. Admirar suas calças apertadas, justas como minhas pernas nas dele na cama.

Admirar sua respiração pesarosa com o luto. Admirar sua caça de baratas voadoras pela sala e perceber que ele tem mais pavor do que eu. Admirar quando gosta de um livro e me conta tudo como se eu nunca fosse ler. Admirar quando fica bêbado e se enrola no cobertor do meu casaco, desculpando-se por aquilo que ainda não fez. Admirar seus roubos nos tabuleiros de criança. Admirar sua dificuldade em se livrar dos pijamas gastos. Admirar sua barba por fazer em minhas coxas. Admirar quando me busca antes de pedir.

Pode-se admirar um homem sem amá-lo. Mas não amar um homem sem admirá-lo.

Por: Fabrício Carpinejar

Caudas



A razão de os cães terem mais amigos é que eles movem mais suas caudas do que as suas línguas, diz o ditado.
Fiquei pensando sobre a veracidade destas palavras e o quanto esta afirmação é real. Porém, permaneço com a minha verdade...
Precisamos ser amigos de nós mesmos...
Para mim, o motivo desses animais terem mais amigos é por eles simplesmente possuírem instintos. O que os torna mestres na percepção do tipo de energia que está à sua volta e quanto à forma "verdadeira" pela qual as pessoas se relacionam com eles.
Eles sentem o medo mais rapidamente do que nós.
Eles percebem o amor em sua totalidade.
Eles sabem quando blefamos.
Eles são autênticos, sempre.
Eles se previnem quando os atacamos.
Eles jamais se posicionam como "vítimas".
Eles não fazem para nós aquilo que não gostariam que fizéssemos para eles.
E, acima de qualquer coisa, os cães não conhecem o dinheiro. Portanto, suas relações não são interesseiras. O status não faz parte da vida deles.
Assim, quer conhecer um cão? Observe a sua cauda.
Quer conhecer um ser humano? Dê-lhe uma cauda...
Mas, como podemos dar uma cauda para um ser humano?
É fácil, comece dizendo para ele o que ele quer ouvir. Depois lhe fale vários elogios. Na sequência o convide para jantar e lhe ofereça presentes. Dê-lhe uma empresa para administrar. Permita que ele estipule o seu próprio salário.

Tente cortar a "cauda"... seja um veterinário da vida!

Depois, porém, não reclame quando ele se posicionar e se achar dono de suas coisas, orgulhoso de seu caráter, de suas verdades e... o decepcionar.
Ele jamais irá colocar a cauda entre as pernas porque em verdade foi você quem a criou. Ele não sabe que a tem. Ele é o que você criou. Portanto, não há o que reclamar.
Assim são os seres humanos que pouco ou nada sabem sobre o processo evolutivo.
O que é deles, é deles, o que é dos outros a metade é deles.
Estes são os nossos verdadeiros professores, de como devemos interpretar uma ação, uma atitude e uma vida. É, contudo, muito mais fácil de se interpretar, ler e entender um cão. Basta olhar sua cauda!
Ou faça como um gato... jamais abane o rabo. E seja vítima de suas próprias deduções.
Em verdade, estou preferindo observar, para assim aprender com a "cauda dos outros".
Confesso que não é um exercício fácil. É preciso muito treinamento e bons mestres à nossa volta.
Na realidade, em nossa maioria, fomos pautados para amar, ajudar, fazer caridade, seguir alguém, termos sucesso, riqueza, fama, mas raramente nos imprimiram equilíbrio, autoconhecimento... nos transformando em sábios e senhores de nossas atitudes se aplicarmos com discernimento o que sabemos.
Se errarmos não tem problema, porque com certeza seremos perdoados... para começar a errar novamente. Não é assim a sua religião?
Se acertarmos é porque 'o cara' quis assim!
Percebemos, um dia, que nossa cauda é criada e dominada pelos outros...
Mas não fique triste, ainda respiramos e isso significa que podemos mudar as coisas à nossa volta. Sempre é possível, ainda que nunca seja fácil.
Uma coisa é certa: não adianta ir ao veterinário e cortar a cauda...
Ela está em nossos valores.

Sei que nos veremos, diferentes, porém.
Beijo na alma
Saul Brandalise Jr.

Uma oração ao Eterno!

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Que você encontre o amor mais lindo dentro do seu próprio coração.
Que você veja seus filhos como presente do Eterno.
Que você ainda se encante com as coisas mais simples da vida.
Que você não se iluda com as luzes temporárias do mundo.
Que você saiba tirar sábias lições de vida dos reveses.
Que você perdoe, mesmo que ninguém entenda.
Que você veja cada dia como uma benção de luz e recomeço...
Que nada possa afastá-lo dos seus melhores propósitos.
Que você escute a música e sinta agradecido.
Que você não se esqueça de seus pais e honre-os com sua atenção.
Que você seja justo, sem jamais perder seu coração e sua canção.
Que você não se apegue ao passado; há tanta coisa para aprender...
Que você não se esqueça de quem lhe ajudou;gratidão é sabedoria.
Que você chore se for preciso, mas que suas lágrimas sejam lindas.
Que você supere suas provas, com coragem e inteligência.
Que você abra seu coração para o amor, como a flor se abre para o sol.
Que você se atreva a ser você mesmo, mas sem arrogância.
Que você jamais esqueça que há um Poder Maior em todas as coisas.
Que você ore em espírito e em verdade sem medo de se abrir para o céu.
Que você não olhe raça, religião, sexo ou cultura; veja o Eterno em cada ser.
Que você veja luz nessas linhas; a mesma luz que está em seu coração...
Que você seja feliz, mesmo que ninguém entenda.
Então que sua luz silenciosa siga...para abrir outras flores por esse mundão de Deus, como deve ser.

D.A.