A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011



VIDA
São apenas duas sílabas e quatro letras. Uma palavra relativamente pequena para ter, em si, no seu bojo, tanto significado e um enorme aprendizado.
Vale a máxima dos perfumes: É nos pequenos frascos que estão os melhores...


Só há uma forma de se evoluir... Vivendo.
Quando falo com as pessoas sobre suas vidas, e neste ponto -em sua maioria-, elas estão absolutamente equivocadas em seus valores, começo perguntando:
Quantas letras têm a palavra VIDA?
A resposta obviamente é simples. As pessoas, todas respondem: QUATRO.
Continuo: E quantas sílabas têm a palavra VIDA? Algumas pessoas são rápidas na resposta, outras pensam um pouco e outras tantas ficam me olhando, tentando adivinhar o que busco com a pergunta.
Uns até dizem: Onde você quer chegar com isso?
Depois de alguns segundos todos respondem:
Duas sílabas.
E aí vem a pergunta crucial: Quais são?
Novamente as cenas se repetem... Alguns são rápidos, outros tentam entender a pergunta e outros param me olhando nos olhos buscando as respostas...
Efetivamente há muita coisa por trás das perguntas...
Finalmente todos dizem: VI e a outra é DA.
Retruco de maneira sarcástica: Hummm... VI e DA? Sim, VI e DA, respondem.
Faço-me de bobo e pergunto novamente: COMO?
E respondem: VI e DA!
Comento na sequência:
Realmente VI do verbo VER e DA do verbo DAR.
VI, de consigo ver, assimilar, entender e DA de ser possível, de ir em frente, de aceitar que sei andar... Completo a colocação.
Todos ficam do jeito como você está agora...

Entendendo o princípio de uma VIDA.
Percebendo e vendo que é assim mesmo. Que nunca souberam interpretar e ver a sua própria vida e se dar para ela como deveriam efetivamente ter feito.
Alguns acham que se dar para os outros é o que deve ser feito... Em sua maioria, são gordos os que pensam e agem assim.
Portanto, é evidente que cada um tem que saber fazer adequadamente a primeira parte de sua Vida.
Ver em sua volta. Entender que seus valores fazem a sua vida.
Ver de dentro para fora.
Olhar e VER o que efetivamente estão fazendo neste planeta, neste país, naquele Estado da Federação, nesta cidade, nesta sociedade, naquela família e com estes relacionamentos...
Todo entendimento passa necessariamente por se ter capacidade de sabiamente ver e interpretar tudo isso.

Um dia, um senhor, já de certa idade, pediu para um amigo, bem mais velho, o que ele achava sobre sua idéia de mudar de cidade.
Sua vida não estava bem e ele queria algo novo. Começar uma nova história.
Achava que mudar de cidade resolveria seu problema. O senhor respondeu que não achava que iria valer a pena.
O outro indignado perguntou: POR QUÊ?
A resposta foi uma lição de vida: Porque você vai levar você consigo... O que precisa é mudar de dentro para fora... Precisa aprender a ver ao seu redor... Interpretar que qualquer vida tem sua máxima em Causa e Efeito.
Assim, para VER a Vida é preciso introspecção sem fanatismo. É buscar entender mais que o óbvio e assim saber decodificar a existência humana como ela realmente é.
Finalmente, e só depois de entender que é preciso saber VER a Vida, estaremos aptos para seguir a segunda e mais importante parte de nossa existência atual.
É possível, sim, a viDA DÁ e vale a pena se aplicar e investir nela.
Só assim saberemos entender que às vezes é importante dizer não quando todos dizem sim. Ninguém sabe, nem tem como interpretar o que nós efetivamente sentimos.
Depois que vemos a nossa viDA, como ela deve ser entendida, é preciso permanecer aplicado e persistente, porque -em sendo assim- tudo DÁ.
Ë saber pensar e, portanto, saber agir.
Diga sim a você e não a todos que querem conduzir a sua vida.
Não resolve buscar culpados e dar desculpas. Isso é ferramenta de incompetente. De quem não se posiciona consigo mesmo.

Sim, pensamento cria realidade. A palavra tem força, mais do que se imagina. E num abraço bem dado se transfere energia... Mais do que se pode imaginar.
Faz tempo que aprendi e decodifiquei por mim mesmo a minha VIDA. Busquei entender o sentido da palavra em cada uma de suas letras, silabas e significado.
Porém, confesso, não tem sido fácil aplicar em mim e no meu dia-a-dia o que minha VIDA me ensina e me diz.
Portanto, não desanime nem ache que a receita vem pronta... Nada é fácil e nada se compra... Tudo se conquista.
O que se precisa em uma vida não está à venda em uma Drogaria, numa Loja e muito menos em um livro, por mais amado e lido que ele seja.
Uma vida significa AÇÃO.
Lembra-se de suas digitais? Elas são únicas, portanto, cada VIDA é efetivamente ÚNICA e SINGULAR.
Nós temos que buscar a nossa própria receita.
Uma evolução individual e sem parâmetros coletivos definidos.
Busque sua LUZ interior e faça dela um farol em sua existência.

Sei que nos veremos, mais "iluminados e brilhantes".
Beijo na alma

Saul Brandalise Jr.

Origem: STUM
Imagem: google.com

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"A BELA E A FERA"



A
vida de relação sempre sugere a introdução da beleza e da graça em todas as situações cotidianas. Introduzir essas dimensões em nossa vida permite-nos enfrentar as coisas brutais que surgem ao longo do caminho de forma mais leve e suave.
Mostre sua própria beleza natural, e a beleza natural dos outros vai aparecer. Essa beleza natural é chamada muitas vezes de nossa Verdadeira Natureza.

Nossa Verdadeira Natureza tem todas as qualidades da graça, beleza e força que são vivenciadas em todo o caminho de uma vida de relação. Nosso desejo mais profundo é deixar que essa Verdadeira Natureza se manifeste.

Mas, antes disso, todos nós temos uma fera a enfrentar. A fera em nós esconde nossa Verdadeira Natureza. Essa parte costuma ser agressiva, abusada e medrosa. Exatamente como a Fera do conto de fadas “A Bela e a Fera”. Ela procura usar a intimidação para obrigar os outros a fazerem o que ela quer.

A fera em nós em geral assusta as pessoas ou as afasta; depois ficamos sozinhos e isolados dos outros. Assim, este sofrimento faz tomar consciência que temos uma fera interior para domar.

Dimensões nossas ou circunstâncias externas que são brutais somente podem ser superadas com o poder da beleza e da graça. Viver com entendimento neste conhecimento também significa que a beleza e a graça podem vencer quaisquer desafios no presente e no futuro.

Quando iniciamos o caminho descobrindo a beleza dentro de nós mesmos, é porque estamos prestes a vencer a fera. Assim uma dificuldade será superada e transformada num momento de beleza e graça. Isso acontecerá porque deixamos parte de nossa Verdadeira Natureza, de sua beleza interior manifestar-se.

Nunca intimide uma pessoa para conseguir o que você quer. Principalmente no início de relações afetivas ou projetos, não tente forçar as coisas. Fique receptivo para o que os outros têm a oferecer e aceite o fato de que você não tem resposta para tudo. Assim, utilizamos este bom momento de reflexão para abrir e ajudar esse poder natural de realçar a verdadeira beleza.

Pense nisso!

Por baixo do exterior maldoso da fera existe ou pode existir um belo príncipe. Basta, tentar ver além das aparências e penetrar na verdade da situação ou da pessoa. Na realidade, pode ocorrer o inverso, a pessoa pode ser um belo príncipe ou uma bela princesa exteriormente e uma fera por dentro.


Dê a si mesmo o tempo necessário para descobrir a verdade.

As circunstâncias e os outros parecem perfeitos, mas você deve manter a prudência. Não relaxe demais, nem assuma coisas demais muito rápido. Se mantiver uma atitude conscienciosa e reservada, as coisas vão dar certo. Isso significa que você deve esperar para ter um julgamento melhor e mais confiança da situação ou pessoa, porque mais coisas precisam ser reveladas a você.
Querer apressar as coisas ou mostrar seu valor são atitudes que podem "criar problemas. A volta à beleza e à graça pode evitar o desastre.

Se você quer ser reconhecido por alguma coisa, mas se exagerar em ação a isso só vai piorar as coisas. Você vai ser reconhecido e recompensado se abrir mão de ter de ser popular ou admirado. Muitas vezes pode significar que você está se relacionando com pessoas para quem a popularidade é muito importante. Deixe a graça se manifestar em suas relações com elas, pois tais pessoas não têm ideia do quanto estão sendo desgradáveis.

Ao manifestar as dimensões da beleza e da graça, você pode vencer quaisquer situações difíceis e vai adquirir força interior.

Assim o brilho de sua Verdadeira Natureza será visível para todos!

Johnson Tallard Julie
Imagem: Google.com

terça-feira, 23 de agosto de 2011

ESTOU PRONTO AGORA





O capitão de um navio que ia zarpar, dirigia-se apressado para o porto.

Estava muito frio. Diante da vitrine de um restaurante, ele viu um menino quase maltrapilho, de bracinhos cruzados e meio trêmulo.

Que está fazendo aí, meu pequeno? - disse-lhe o capitão.

Estou só olhando quanta coisa gostosa existe para se comer. Além do que, deve estar bem quentinho aí dentro.

Tenho bem pouco tempo antes da partida do navio.

Se você estivesse arrumadinho, eu o levaria a esse restaurante para que comesse algumas dessas coisas boas e saborosas. Mas, infelizmente, não está... - falou o capitão.

O garoto, faminto e com os olhos rasos d´agua, passou a mãozinha magra sobre os cabelos em desalinho e falou:

Estou pronto, agora!

Comovido, o capitão o levou para o restaurante, fazendo servir-lhe uma boa refeição. E enquanto o garoto comia, perguntou-lhe:

Diga-me uma coisa: onde está a sua mãe, meu pequeno?

Ela foi para o céu quando eu tinha apenas quatro anos de idade.

E você ficou só com seu pai? Onde ele está? Onde trabalha?

Nunca mais vi meu pai, desde que minha mãe morreu.

Mas, então, tornou a perguntar o capitão, quem toma conta de você?

Com um jeitinho resignado, o menino respondeu:

Quando minha mãe estava doente, ela disse que Deus tomaria conta de mim. Ela ainda me ensinou a pedir isto todos os dias a Ele.

O capitão ficou cheio de compaixão e acrescentou:

Se você estivesse limpo e arrumadinho eu o levaria para o navio e cuidaria de você com muita alegria.

O menino pôs-se de pé, rápido, alisou os cabelinhos sujos e mal cuidados e voltou a repetir a mesma expressão:

Capitão, estou pronto, agora.

Vendo-o assim quase suplicante, aquele capitão o levou para o navio, onde o apresentou aos marinheiros e imediatos, dizendo:

Ele será meu ajudante e será sempre chamado de Pronto, agora.

Ali o garoto recebeu tudo o que carecia e as coisas transcorriam, aparentemente bem, até que um dia ele amanheceu febril.

Foi medicado, mas a febre não cedia. Vendo-o piorar, o capitão aflito disse ao médico:

Procure salvá-lo, doutor. Não quero ficar sem ele.

O médico fez tudo o que pôde, mas em vão. Na tarde seguinte, o menino, chamando o capitão, lhe falou:

O senhor foi muito bom para mim. Eu o amo muito e gostei de estar aqui, mas agora vou ao encontro de minha mãe.

O senhor está pronto, agora, para aceitar que eu vá? Porque minha mãe está me dizendo que enquanto o senhor não estiver pronto, eu não me libertarei.

Com lágrimas nos olhos, o capitão, tomando as mãos do menino, disse:

Filho, estou pronto, agora!

O garoto cerrou os olhos, suspirou e seu Espírito abandonou o corpo enfermiço, indo ao encontro de sua mãe.

Desconheço o autor

* * *

Abre-te ao amor e ao bem, onde estejas e com quem te encontres.

Aprende a entesourar bênçãos na dificuldade, como se colhesses lírios no pântano.

Cumpre os teus compromissos, mesmo aqueles que te pareçam mais aflitivos, com a alegria de quem se liberta.

Desta forma estarás sempre pronto para a vitória, as conquistas maiores e a felicidade que te aguarda.
Shanti

ORAÇÃO PARA CURA INTERIOR

0JESUS



JESUS, EU LHE PEÇO QUE ENTRE EM MEU CORAÇÃO E TOQUE AQUELAS EXPERIÊNCIAS DE VIDA QUE PRECISAM SER CURADAS.
VOCÊ ME CONHECE MUITO MELHOR QUE EU MESMA ME CONHEÇO. DERRAME ENTÃO O SEU AMOR POR TODOS OS CANTINHOS DO MEU CORAÇÃO. ONDE QUER QUE ENCONTRE A CRIANÇA FERIDA, TOQUE-A, CONSOLE-A, LIBERTE-A.
RETROCEDA EM MINHA VIDA ATÉ O MOMENTO MESMO EM QUE FUI CONCEBIDA. LIMPE-ME E LIBERTE-ME DE TUDO AQUILO QUE PODE TER EXERCIDO UMA INFLUÊNCIA NEGATIVA NAQUELE MOMENTO.
ABENÇOA-ME ENQUANTO EU ESTAVA SENDO FORMADA NO VENTRE DE MINHA MÃE. REMOVA TODOS OS EMPECILHOS PARA A INTEGRIDADE QUE ME POSSAM TER AFETADO DURANTE AQUELES MESES DE CONFINAMENTO.
CONCEDA-ME O PROFUNDO DESEJO DE QUERER NASCER. CURE TODOS OS TRAUMAS FÍSICOS OU EMOCIONAIS QUE ME POSSAM TER PREJUDICADO DURANTE O PARTO.OBRIGADO SENHOR, POR TER ESTADO LÁ PARA ME RECEBER EM SEUS BRAÇOS NO MOMENTO EM QUE NASCI, PARA ME ACOLHER NA TERRA E ME ASSEGURAR DE QUE NUNCA DEIXARIA DE ME AJUDAR E NEM ME ABANDONARIA.
JESUS, EU LHE PEÇO QUE ENVOLVA A MINHA INFÂNCIA COM A SUA LUZ E TOQUE AQUELAS MEMÓRIAS QUE ME IMPEDEM DE SER LIVRE.
SE O QUE ME FALTA MAIS É O AMOR DE MÃE, ENVIA-ME A SUA MÃE MARIA , PARA SUPRIR A MINHA CARÊNCIA. PEÇA-LHE QUE ME ABRACE, ME EMBALE, ME CONTE ESTÓRIAS E ME DÊ O CONFORTO E O CALOR QUE ME FALTAM, E QUE SÓ QUEM É MÃE PODE DAR. TALVEZ A CRIANÇA DENTRO DE MIM SE SINTA CARENTE DO AMOR DE PAI. SENHOR, DEIXE-ME SER LIVRE PARA EU PODER CHAMÁ-LO DE ABBA, PAPAI COM TODO O MEU SER. SE ME FALTOU AMOR DE PAI E A SEGURANÇA DE TER SIDO DESEJADA, PROFUNDAMENTE AMADA, PEÇO-LHE QUE ME ABRAÇE, ME DEIXE SENTIR SEUS BRAÇOS FORTES E PROTETORES.
RENOVE EM MIM A CONFIANÇA E A CORAGEM PARA ENFRENTAR AS DIFICULDADES DA VIDA, PORQUE SEI QUE SEU AMOR DE PAI VIRÁ EM MEU AUXÍLIO SE EU TROPEÇAR E CAIR. PERCORRA A MINHA VIDA, SENHOR CONFORTE-ME QUANDO AS PESSOAS NÃO FOREM BONDOSAS COMIGO. CURE AS FERIDAS DOS ENCONTROS QUE ME DEIXARAM ASSUSTADA, QUE ME LEVARAM A ME FECHAR EM MIM MESMO E LEVANTAR BARREIRAS ENTRE MIM E OS OUTROS. SE ME SENTIR SÓ, ABANDONADA E REJEITADA PELA HUMANIDADE, CONCEDA-ME, MEDIANTE O SEU AMOR RENOVADOR, UMA NOVA CONSCIÊNCIA DE MEU VALOR COMO PESSOA.
JESUS, EU ME ENTREGO TOTALMENTE A VOCÊ CORPO, MENTE E ESPÍRITO. E LHE AGRADEÇO POR ME RESTAURAR A INTEGRIDADE.
OBRIGADO, SENHOR!



segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Suas palavras reforçam suas ações?

Hoje, gostaria de iniciar o post com uma frase de Martha Medeiros que nos faz refletir sobre ‘quem somos’:

“A verdade é que o que dizemos não tem tanta importância.
Para saber quem somos, basta que se observe o que fizemos da nossa vida.
Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam.
O que você diz – com todo o respeito – é apenas o que você diz.”

Quantas pessoas não encontramos no decorrer do tempo com discursos prontos sobre ‘quem são’ e ‘o que querem da vida’? É comum cruzar com idealistas, moralistas e defensores de inúmeras e, muitas vezes, improváveis causas.

Porém, há uma grande lacuna a ser preenchida entre o discurso e a verdade, entre a palavra e a ação.

Há aqueles que se dizem defensores do meio-ambiente: saem por aí espalhando lições sobre isso quando, na verdade, não aplicam nada do que dizem. Há também aqueles que dizem amar os animais e respeitar o ser humano, contudo, são incapazes de olhar nos olhos de um homem ou animal de rua e fazer alguma coisa para ajudá-los.

Dizer ser honesto é algo em alta nos tempos modernos; ser transparente, amigo e compreensivo está entre as características mais valorizadas na personalidade de um ser humano do século XXI. Entretanto, quantos destes honestos devolveriam uma alta quantia em dinheiro se a encontrasse na rua? Quantos diriam a alguém próximo algo que lhe incomoda independente das conseqüências desta conversa? Quantos apoiariam e respeitariam as decisões de um amigo ou parente, sendo elas de acordo ou não com sua opinião?

Nos últimos dias me deparei com muitos acontecimentos em que o discurso não é igual à prática. Então aproveito para lançar essa reflexão, para que nós não nos deixemos levar por falsos moralismos e nos tornemos hipócritas e superficiais. Todos nós estamos em busca da evolução… pretendemos ser pessoas cada vez mais consciente de nossa luz a cada novo dia.

Peço, então, para que seja dada uma atenção especial às nossas atitudes: elas realmente condizem com o que dizemos ser? O que desejamos ser?
Tudo isso para que não boicotemos nossa evolução!

Se você diz valorizar os amigos, quando algo lhe incomodar,diga… Seja transparente e não corra o risco de, por deixar assuntos inacabados, enfraquecer uma amizade. Se você ensina à seus filhos que vale a pena ser honesto, não deixe de devolver o troco extra que a moça do caixa lhe deu por engano.; Se você diz respeitar as escolhas dos que te rodeiam, não trate diferente alguém que possui uma opção religiosa ou sexual diferente da sua.

Por fim, se você diz acredita no amor, demostre! Viva, sinta, expanda esse sentimento. Por você, pelos outros, pela vida… Cuide para que suas palavras reforcem cada vez mais suas ações, afinal, os fatos e atitudes de uma pessoa dizem por si só quem ela realmente é.

Amor, luz e consciência. Sempre.

Cíntia Michepud

Abrir mão do que não nos agrega!

refletir

Abrir mão daquilo que já não nos agrega mais nada, muitas vezes, é uma tarefa árdua. Por estarmos acostumados com alguma situação de nossas vidas, não deixamos que ela simplesmente deixe de fazer parte do nossa dia a dia por comodismo e, assim, não conseguimos apreciar novos horizontes.

É importante compreendermos que alguns episódios que se desenvolvem hoje, só farão sentido à nossa mente humana tempos e tempos depois. Sábio é aquele que não tenta racionalizar e responder todos os ‘porquês’ formulados pela cabeça; sábio é aquele que trabalha para garantir uma conexão cada vez mais direta com o coração e com a voz da alma e age sem remorsos ou receios, aceitando as oportunidades de aprendizado que a vida traz.

Tudo é uma questão de bom senso: por que manter algo em nossas vidas (pode ser uma pessoa, um trabalho, uma situação, um relacionamento) que não nos faz bem? Como diria Clarice Lispector: “o que não me faz bem, não me faz falta!”. Basta que consigamos deixar as vontades do nosso ego de lado para sabermos, realmente, o que nos faz ou não nos faz bem. Se não conseguirmos abafar essa voz egóica, manteremos relações por orgulho, não trocaremos de emprego por comodismo, não diremos a verdade por medo…

E aí estaremos mais suscetíveis a decepções, momentos de tristeza e de estarmos vivendo naquela famosa linha expectativa-frustração. Esse não é o caminho! Se estivermos equilibrados o suficiente para separarmos os grãos bons dos ruins, ou seja, o que nos faz bem ou não, estaremos colocando nossa energia somente naquilo que, de fato, é importante para nós. É impressionante a quantidade de energia que despendemos com o que “não merece”.

Se o trabalho acabou, uma relação não deu certo ou um amigo foi embora, não sofra tentando entender o porquê desses acontecimentos. Aceite e deixe o rio fluir, a vida continuar. Lá na frente, com certeza, você entenderá que o que aconteceu no seu passado era passo essencial para o sucesso e a realização do futuro. E, entre passado e futuro, é importante que foquemos nossos esforços no agora – e somente agora. O que passou deixe para trás: não carregue uma bagagem que não lhe ajudará em nada no caminho e só lhe fará andar mais devagar devido ao seu peso. Também não fique caminhando imaginando somente o que tem depois do horizonte: às vezes o que pode te surpreender pode estar bem ao seu lado e você, fechado para o presente, não consegue enxergar.

Compreendo que, como seres humanos, muitas vezes é difícil deixar algo ‘ir’ sem ter uma explicação que convença nosso racional. Porém, acreditem, confiar na sabedoria do Universo é o primeiro passo para uma vida serena e harmônica e, de qualquer forma, sempre terá algo que não conseguiremos explicar e, se continuarmos tentando, uma hora estaremos doidos… ou extremamente cansados.

Tudo se resume a deixar fluir… reavaliar a vida de hoje considerando com muita honestidade as seguintes perguntas: ‘O que me faz feliz?’ ‘O que eu quero para a minha vida?’. Se você não tentar controlar as respostas verá que muito do cenário atual de sua existência está desconexo com o desejo da sua alma… muito do que te rodeia hoje, não tem a menor importância para você!

Repense, reflita, abra mão e espaço para o novo!

Amor, luz e consciência. Sempre.

Cíntia Michepud

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A mente apenas reflete



A mente apenas reflete.

Ao observarmos o mundo à nossa volta, nossa mente tem muitas semelhanças com o lago que reflete o céu.

Serena e tranqüila, ela reflete as imagens do mundo com clareza e nitidez.

Agitada e inquieta, porém, a mente pode distorcer bastante as imagens, ao ponto de nem conseguirmos ter consciência sobre o que está acontecendo à nossa volta.

Tomar decisões e agir neste estado é como caminhar à noite em terreno acidentado: é grande o risco de cairmos em um buraco.

E assim como acontece com o lago, quanto maior for a abertura da nossa mente, maior será a abrangência da sua observação. A mente estreita, com pouca abertura, mesmo que seja profunda, interage pouco com o mundo ao seu redor.

Interessante lembrarmos que a abertura do lago é definida pelas suas margens. As margens da mente são os seus limites, suas fronteiras, suas “demarcações”.

E como expandir as fronteiras da mente?… A água da superfície do lago também evapora, tornando-se nuvem. Nesta hora, ela não mais reflete o céu: transcendendo suas próprias fronteiras e limitações, a água transforma-se em parte dele, tornando-se, então, una com o próprio céu! A Realização!



Chuang Tzu


terça-feira, 9 de agosto de 2011

Veneno

Voltem para o Açúcar!

Jorge Jacinto - Terapeuta
Naturista
_FIQUEM ATENTOS_
Voltem para o velho e bom açúcar,
que no Brasil há mais de 500 anos
alimenta a nossa população e nossos
antepassados não apresentavam esses
sintomas das doenças "modernas" .
Passei alguns dias falando na
CONFERÊNCIA MUNDIAL DE MEIO AMBIENTE a respeito
do ASPARTAME, conhecido como Nutrasweet,
Equal, Zerocal, Finn e
Spoonful.

Eles anunciaram que existia uma
epidemia de Esclerose Múltipla e
Lúpus sistêmico, e não entendiam que
toxina estava fazendo com que essas
doenças assolassem os Estados Unidos tão
rapidamente.

Eu expliquei que estava lá para
falar exatamente sobre este assunto.

ALZHEIMER, MAL DO ADOÇANTE.
Artigo escrito pela Dra. Mancy
Marckle.
Quando a temperatura excede 30º C,
o álcool contido no ASPARTAME se
converte em formaldeído e daí para ácido
fórmico (o ácido fórmico é o veneno das
formigas), que provoca acidose
metabólica.

A toxicidade do metanol imita a
esclerose múltipla e as pessoas
recebem diagnóstico errado de esclerose
múltipla.

A Esclerose múltipla não se
constitui em sentença de morte, mas a
toxicidade do metanol sim.

No caso do Lúpus sistêmico,
estamos percebendo que é quase tão
grave quanto a esclerose múltipla,
especialmente em USUáRIOS DE DIET
COKE E DIET PEPSI.

Nos casos de Lúpus sistêmico
causado pelo ASPARTAME, a vítima
geralmente não sabe que o Aspartame é a
causa de sua doença e continua com seu uso,
agravando o lúpus a um grau tão intenso que
algumas vezes ameaça a vida.


Quando interrompemos o uso do Aspartame,
as pessoas que tinham lúpus ficam
assintomáticas.

Em uma conferência eu disse: 'Se
você está usando ASPARTAME
(Nutrasweet, Equal, e Spoonful, etc.) e
sofre de sintomas como fibromialgia,
espasmos, dores, formigamento nas pernas,
câimbras, vertigem, tontura, dor de
cabeça, zumbido no ouvido, dores
articulares, depressão, ataques de ansiedade,
fala atrapalhada, visão borrada ou perda
de memória - você provavelmente tem a
DOENÇA DO ASPARTAME!

As pessoas começaram a pular
durante a palestra dizendo: Eu tenho
isto, é reversível? É
impressionante.
Há um tempo houve Audiências no
Congresso dos EUA incluindo o
aspartame em 100 produtos diferentes. Nada
foi feito.

Os lobbies da droga e da indústria
química têm bolsos muito
profundos.

Agora existem mais de 5000 produtos
contaminados com este produto
químico, e a patente expirou. Na
época da primeira audiência, as pessoas estavam
ficando cegas.

O metanol no aspartame se converte
em formaldeído na retina do olho.
Formaldeído é do mesmo grupo das drogas
como cianeto e arsênico - Venenos mortais!


Infelizmente, leva muito tempo para
matar, mas está matando as pessoas e
causando todos os tipos de problemas
neurológicos.

O Aspartame muda a química do
cérebro. É a causa de diversos
tipos de ataque. Esta droga muda os níveis de
dopamina no cérebro.

Imagine o que acontece com os
pacientes que sofrem de Doença de
Parkinson? Também causa
malformações fetais. Não existe nenhuma razão
para se utilizar este
produto.
NÃO É UM PRODUTO DIETÉTICO! Os
anais do congresso dizem: ele
faz você desejar carboidratos e faz
engordar. Dr. Roberts viu que quando ele
interrompeu o uso do Aspartame a perda
de peso foi de 9,5 kg por pessoa. O
formaldeído se armazena nas células
adiposas, principalmente nos quadris
e coxas.

O Aspartame é especialmente mortal
para os diabéticos. O Dr. H.J.
Roberts, especialista diabético e
perito mundial em envenenamento pelo
Aspartame, escreveu um livro entitulado: DEFESA
CONTRA A DOENÇA DE ALZHEIMER


www.sunsentpress.com/defenseAgainstAlzheimers.html

Dr. Roberts conta como o
envenenamento pelo Aspartame está
relacionado à doença de Alzheimer.
E realmente está. Mulheres de 30 anos
estão sendo internadas com Alzheimer.

Dr. Russell Blaylock e Dr. Roberts
estão escrevendo uma
carta-posição com alguns casos
relatados e vão colocá-la na
Internet.

PEDIMOS QUE VOCÊ SE ENGAJE
TAMBÉM.

Imprima este artigo e avise todas as
pessoas que você conhece.

TIRE TUDO O QUE CONTÉM ASPARTAME
DO ARMÁRIO.

ENVIE PARA NÓS SUA HISTÓRIA.
Eu asseguro que A MONSANTO, A
CRIADORA DO ASPARTAME - SABE COMO ELE É
MORTAL. ELES FINANCIAM A ASSOCIAÇÃO
AMERICANA DE DIABETES, A ASSOCIAÇÃO
AMERICANA DE DIETÉTICA, O CONGRESSO
E A CONFERÊNCIA DO COLÉGIO
AMERICANO DE MEDICINA.


O New York Times, em 15 de
Novembro de 1996, publicou um artigo
a respeito de como a Associação
Americana de Dietética recebe dinheiro da
indústria Alimentícia para endossar seus
produtos.

Por isso, eles não podem criticar
aditivos ou falar a respeito de sua
ligação com a MONSANTO. A que ponto
chega isso?

Dissemos a uma mãe cujo filho
estava usando Nutrasweet para
interromper o uso do produto. A criança
estava tendo convulsões diárias. Ela
suspendeu o uso do produto e em poucos dias a
criança ficou boa.

Repasse para seus amigos e parentes
para que eles saibam a que estão
expostos com o uso desses venenos
modernos.

É SURPREENDENTE COMO O PODER DO
DINHEIRO SUPLANTA A AÇÃO DOS ÓRGÃO PÚBLICOS DE
DEFESA DA POPULAÇÃO E PERMITEM QUE GRUPOS
CAPITALISTAS PODEROSOS COMERCIALIZEM PRODUTOS
COMO OS ACIMA
CITADOS.

OTIMIZANDO

OTIMIZANDO O TEMPO,

OTIMIZANDO A VIDA!

Ninguém quer perder: bens, emprego, recursos financeiros, uma sincera amizade, conquistas intelectuais, culturais, a memória, o casamento, irmãos, filhos, pais... A própria vida então nem se fala!

Todos querem ganhar: a Paz, a tranqüilidade em nosso trabalho, nosso lar, nossa rua, nossa cidade, nosso planeta; queremos ganhar dinheiro, saber usá-lo com sabedoria e fraternidade para gerar conforto, mas, principalmente, para gerar a felicidade de nossos entes queridos, para nos manter e colaborar com toda nossa família. Queremos ganhar discernimento, queremos ganhar mais confiança em nós mesmos e a confiança das pessoas. Queremos ganhar honrabilidade, ter dignidade... Queremos ser mais solidários, queremos a alegria, a prosperidade, a abundância material associada com a riqueza espiritual. Mas... O que estamos doando? Queremos ganhar muitas coisas... Mas acima de tudo almejamos ganhar a vida eterna, a salvação, os céus dentro e fora de nossa alma.

Queremos e devemos todos, consciente ou inconscientemente, otimizar nossa vida, otimizar nosso trabalho, minimizar esforços e maximizar resultados,

otimizar nossas relações humanas.

Mas como fazer para otimizar nosso tempo, otimizando a nossa atuação nos espaços dos dias que nos foi generosamente dado viver?

Uma boa pedida será começar com a objetividade em nossas ações, nossos relacionamentos interativos, nossas metas que devem ser estabelecidas e escalonadas a curtíssimo, a curto, médio e longo prazo. Porque sem planejamento e persistência fica difícil alcançarmos nossos objetivos. Mas planejamento e unidirecionamento merecem o cálculo contido em nosso discernimento aliado à coragem de irmos além de nós mesmos, de nossas limitações ou pseudolimitações por nós mesmos criadas em forma de preconceitos e por deixarmos que nossos hábitos (“jogar no piloto automático”) comandem nossa ação, ao invés de nos tornarmos senhores de nossos tantos condicionamentos. Sim, não podemos ser levados pelas correntezas do impetuoso rio do hábito cego. Que utilizemos sim, nossos

Hábitos e rotinas, mas que jamais esqueçamos que podemos aprimorá-los, modificá-los, criá-los ou recriá-los e faze-los servir aos nossos propósitos e metas de vida. Por que nos robotizarmos fazendo sempre as mesmas coisas e do mesmo jeito? Podemos pegar um caminho diferente, criar uma nova receita, fazer um novo penteado, olhar e realmente ver, tocar e sentir, escutar e realmente ouvir, falar e dizer. Compreendermo-nos e compreender. Conhecer o que não se conhece e permitir que o desconhecido venha a nós. Almejarmos sempre o novo. Novas posturas, novas posições frente ao que supomos saber. Viajar nos sonhos e no inusitado da realidade. Esquecer por instantes o que já sabemos, esvaziando a vasilha de nossa mente para nesse vazio deixar entrar mais conhecimento, mais experiência... Desejando nos superar a cada dia. Querer mesmo transformar nosso aconchegante, porém muito limitado mundinho em um mundão de potencialidades, alargando assim nossos horizontes cognitivos, espirituais, nossos pensamentos, sentimentos e ações, vislumbrando a imensa gama das possibilidades humanas; sabendo que sim, que podemos, que na verdade somos muito mais capazes do que pensamos...Mas aqui temos que considerar a imprescindível necessidade de sermos flexíveis, amorosos, compreensivos, decididos, doadores, atentos e agradecidos ao que Deus nos traz. Precisamos saber fluir com o curso do rio da vida, adequando nossas necessidades e planejamento no que a vida nos oferece diariamente.

Tendo a consciência de que o universo sempre nos dá o melhor, mas, principalmente, intentando diariamente fazer o nosso melhor.

Para otimizar nosso tempo, proporcionando a nós mesmos maior qualidade de vida, ponderemos: Por que remoer dores e mágoas? O rio já passou em baixo da ponte... Ficou no ontem, ficou no passado! Por que viver no passado? Ou no futuro? Se treinarmos perdoar, ficamos muito mais livres e leves para caminhar ou voar na vida. E é no agora que está Deus e que podemos encontrá-Lo. É no agora que alcançamos a eternidade. É no agora que encontramos nossa verdadeira felicidade! É somente no agora que tudo acontece. É no agora que nascemos, que vivemos, que ultrapassamos o véu da morte. E é no agora que escolhemos o céu ou o inferno. Por que desperdiçar precioso tempo com o excesso de superficialidades, futilidades que empestam nossos meios de comunicação e nossa mente, como também por que perder tempo ensinando às pessoas o que devem ou não fazer, como devem se comportar, como devem viver e até (pasmem!) o que devem pensar? Acaso podemos conduzir o destino delas? Acaso as podemos modificar? Acaso podemos fazer por elas o que só elas mesmas podem em si realizar? É importante e fraterno auxiliar, orientar. Alertar quando preciso, avisar, transmitir nossa experiência, nossos conhecimentos e a sabedoria que a maturidade pode ensinar. Apoiar, consolar. Mas sem impor, sem forçar. Respeitar sempre, mas também, nos respeitar. A vida é feita a todo momento de escolhas e você sempre pode optar: O que fazer do seu dia, daquele tempinho vago, o que fazer de seu caminhar. O que fazer de sua vida, se lhe interessa mais amar ou odiar. E é sempre bom lembrar: colhemos o que plantamos, o que nossa alma semear. E por que perder tempo com excessos de justificativas, denotando assim a nossa dependência mental para com nossos companheiros de jornada? Ou superlotando a cabeça das pessoas com tantos e tantos “porquês” completamente desnecessários? Por que perder tempo com o condicionante “se”, (“se eu ganhar na loteria...”) e quando esse “se” se refere ao que já passou? “Se você fizesse assim ou assado poderia ter conseguido isto ou aquilo” “Se você fosse mais inteligente você veria que...” “Se eu tivesse...” “Se eu pudesse...” “Se não chover”, “Se eu não mudar de seção...”, “Se eu receber aumento...”

“E se o mundo acabar?” (...!?)!!!

O “se” se utiliza nas equações e equivalências proporcionais matemáticas ou como uma premissa ou proposição lógica donde se chega a uma conclusão. Mais ainda: “Por que você não observou que vinha aquele carro dali, por que não entrou naquela rua, por que você não agiu assim, por que você faz questão de me irritar, por que aquela pessoa não se dá bem com sua esposa, vizinhos ou filhos?” “Fulano é um imprestável, um falsário, um mulherengo, é isto ou aquilo...” “Ele se acha...” “Entendeu? Entendeu?” Meu Deus, por que perder nosso rico tempo com fofocas? Ou alimentando a nossa mente de informações do boletim policial (até na hora sagrada das refeições!) quase todos os dias, via mídia ou via as próprias pessoas, que, não tendo o que fazer de seu tempo ou de sua vida se comprazem em malhar fulano ou sicrano, criticar quem trabalha, espalhar o terror de notícias inúteis ou chocantes...” levar a vida à toa, à toa... “Você viu o que aconteceu hoje na cidade?” “Na estação do metrô?” “Na casa de fulano?” ... ou lá no “cafundó dos judas”, aquele indivíduo que matou sicrano, aquele fulano que assassinou beltrano...o tráfico de drogas que fez mais uma vítima, a bala perdida...

Observe-se agora mesmo ao ler essas linhas aí de cima. Te fez bem? Para que espalhar o medo! Que perda de tempo, não é? Já existe tanto medo nas pessoas... Saibamos que o antídoto do medo é o amor, o amor posto em ação que dissolve e vence tudo. Mas, paremos um pouco e reflitamos: por que se nos deixamos hipnotizar pela televisão em programas e notícias que ferem a inteligência e a dignidade humana, que simplesmente não nos acrescentam nada, ou por outra, acrescentam puro lixo e poluição nas nossas cabeças? Quando não nos podemos controlar comprando supérfluos ou bem mais do que realmente necessitamos... Por que perdemos tanto tempo de nossas vidas

reclamando, criticando? Ou espalhando para todo mundo: Não gosto de Fulano, ele é assim, ele é isto, aquilo, ele fez isto ou aquilo, “ele não regula bem”, ele ou ela é magro

demais, ou gordo, feio ou banguela, ou... Ele me ofendeu, agrediu aquele outro... Vocês sabem o quanto há de negatividade no mundo,

Mormentemente no mundo de hoje. Todos sabemos que a criminalidade atua o tempo todo no mundo. Todos sabemos que todos os dias nascem e morrem muitas pessoas. Sabemos o que acontece e como é a vida de nossos semelhantes nas favelas das grandes

cidades... Todos sabemos de políticos, empresários, administradores, funcionários, patrões e subordinados que falsificam, ferem, exorbitam, que desviam ou malversam o erário público, que querem dominar ou continuar a escravizar os menos afortunados com irrisórios pagamentos e salários, que a corrupção corre solta em todos os quadrantes do país, do mundo...A fome, a violência, o descaso... Aqui não se trata em absoluto de se fazer “vista grossa” ou viver omisso para essas mazelas da trama e do drama humano. Não, ninguém quer nem deveria ser alienado. Mas, convenhamos, já chega de entupir nossos ouvidos e os de nosso próximo com essas notícias que modificam para baixo o padrão vibratório das pessoas; e mais, que contribuem para aumentar ainda mais o medo (e a violência) no mundo. Ao invés, procuremos sempre treinar observar o lado positivo das pessoas, elogiá-las no que elas têm de melhor e mais louvável, esforçarmo-nos sempre para ver o lado positivo das situações, (porque sempre há) contemplando impassivamente o que sói acontecer sempre com quem age na contravenção, na imoralidade, na falsidade... Seguindo na contramão das Leis de Deus. ”E teus olhos verão o castigo dos ímpios”, a bíblia nos fala. Portanto, chega!!! Basta de nos autoimportunar! Precisamos estancar em nós o vazamento da palavra e da crítica gratuita... Não julgar. Pois precisamos nos poupar mais. Deus está vendo tudo.

Concordam que essas coisas são um grande desperdício de tempo? Que a calúnia, a fofoca, a inveja, as inverdades, as palavras vãs e completamente sem utilidade, as ilusórias limitações, a falta de objetividade na ação e no nosso trabalho, a distração contumaz, a escravidão e a inércia mental daqueles que não agem, apenas reagem em razão de seus arraigados hábitos e preconceitos, não podem produzir

Nada de bom na vida?

Otimizar nosso tempo significa otimizar nossa vida: Tempo se pode criar. Tempo também é uma questão de consciência, de preferência, de prioridades. Costumo dizer que, se queres pedir um favor para alguém peça à pessoa mais ocupada. Assim terás grande chance de ser atendido. Mas se pedires àquela pessoa que não tem tempo para nada, amuada, aí então será bem mais difícil. Portanto, otimizando nosso tempo e

Por conseguinte a nossa vida, teremos mais tempo para pensar, também para repensar, relevar, reconsiderar, para bolar soluções ou arquitetar coisas melhores. Para as coisas que realmente importam na vida. Como por exemplo, dizer o que se vai sinceramente em nosso coração: Eu te amo! Teremos mais tempo para nosso trabalho, que assim pode ser mais prazeroso e produtivo. Teremos mais tempo para dormir, para nosso lazer, para não fazer nada ganhando assim mais energia para empregarmos na nossa lide diária. Teremos mais tempo para sermos atenciosos com nossos filhos. Teremos mais tempo para quem amamos. Teremos mais tempo para namorar e fazer amor. Teremos mais tempo para aumentar nossa cultura, expandir nosso amor e nossa sabedoria. Teremos mais tempo para ajudar os outros, posto que, em verdade, quando assim procedemos estamos verdadeiramente ajudando a nós mesmos. Teremos mais tempo para viver, teremos mais tempo para ensinar aprendendo e aprender ensinando, para a boa palavra, para o conselho amigo, para soerguer e trazer o bálsamo para quem está em provações no sofrimento, para sorrirmos e rirmos de nós mesmos e para fazermos sorrir! Para plantar uma árvore, cuidar da casa ou do jardim. Para cantar, para ouvir boa música, para viajar! Para visitar amigos, mantendo e fortalecendo nossos vínculos afetivos, o que é uma preciosidade. Para dançar. Para dar uma festa, absolutamente sem nenhum motivo ou data especial, senão que para celebrar e glorificar a imensa dádiva, o

privilégio e o dom da própria vida, para estrelejar alegrias, congratulando-nos com amigos, os amigos dos amigos, fazendo novas amizades! Teremos ainda mais tempo

para ouvir. Teremos mais tempo para as crianças e os velhinhos. Teremos mais tempo para orar, meditar, refletir, contemplar a natureza, apreciar a beleza natural e artificial. Pois a oração, a meditação, a reflexão e a contemplação dos nossos dias e de nosso momento na vida (exame de consciência) são de fundamental importância para corrigirmos nossas falhas e assim podermos acertar mais na próxima vez. Sem termos que passar o tempo todo pelas mesmas lições na escola da vida. E teremos mais tempo para sermos e nos sentirmos úteis, para servir, para fazer valer a nossa vida. Para acumularmos o tesouro imorredouro das virtuosas ações benfazejas que engrandecem a

Nossa alma e assim nos fazer cada vez mais perto do éden de nossa consciência... Teremos mais tempo para amar. Teremos, portanto, mais tempo para viver, mais tempo para nós, teremos mais tempo para Deus.

Assim vemos que a otimização e a boa administração do tempo podem representar a otimização de nossa vida; pode, no mais das vezes fazer toda a diferença para nossos sucessos, pode nos proporcionar viver na admirável sincronia da vida, pode nos conduzir à conscientização de vivermos e atuarmos no real tempo de Deus, que é onde tudo floresce e acontece no exato momento do AGORA. Que é onde, abrindo nossos olhos espirituais, físicos e mentais podemos ver o milagre da vida acontecendo bela, radiante, majestosa, generosa e célere em cada segundo... E assim enxergar e nos valer das oportunidades, também criando-as para nós mesmos e para os outros. Convidando-nos para a vida plena, para a conquista do paraíso que começa em nós mesmos aqui na Terra.

Ivanildo Falcão da Gama

A LIÇÃO DO PERDÃO

Por Neale Donald Walsch,
autor do livro "Conversando com Deus"




- Eu sei quem sou!

E Deus disse:

- Que bom! Quem és tu?

E a Pequena Alma gritou:

- Eu sou Luz!

E Deus sorriu.

- É isso mesmo! - exclamou Deus. - Tu és Luz!

A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir.

- Uauu, isto é mesmo bom! - disse a Pequena Alma.

Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava.
A Pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era.
Então foi ter com Deus (o que não é má idéia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É) e disse:

- Olá, Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?

E Deus disse:

- Quer dizer que queres ser Quem já És?

- Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! - respondeu a Pequena Alma.

- Mas tu já és Luz - repetiu Deus, sorrindo outra vez.

- Sim, mas quero senti-lo! - gritou a Pequena Alma.

- Bem, acho que já era de se esperar. Tu sempre foste aventureira - disse Deus com uma risada.

Depois a sua expressão mudou.

- Há só uma coisa...

- O quê? - perguntou a Pequena Alma.

- Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és. Por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.

- Hã? - disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.

- Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, zilhões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem vocês. Não seria um sol sem uma das suas velas... e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E, no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz? - eis a questão.

- Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! - disse a Pequena Alma mais animada.

Deus sorriu novamente.

- Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão - disse Deus.

- O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.

- É aquilo que tu não és - replicou Deus.

- Eu vou ter medo do escuro? - choramingou a Pequena Alma.

- Só se o escolheres. Na verdade, não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos inventando tudo. Estamos fingindo.

- Ah! - disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.

Depois, Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exatamente o oposto.

- É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é - disse Deus - Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, - continuou Deus - quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão. Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então, saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!

- Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? - perguntou a Pequena Alma.

- Claro! - Deus riu-se. - Claro que podes! Mas lembra-te de que "especial" não quer dizer "melhor"! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos se esqueceram disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!

- Uau - disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. - Posso ser tão especial quanto quiser!

- Sim, e podes começar agora mesmo - disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma - Que parte de especial é que queres ser?

- Que parte de especial? - repetiu a Pequena Alma. - Não estou entendendo.

- Bem, - explicou Deus - ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes. É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?

A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.

- Conheço imensas maneiras de ser especial! - exclamou a Pequena Alma - É especial ser prestativo. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.

- Sim! - concordou Deus - E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.

- Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! - proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. - Quero ser a parte de especial chamada "perdão". Não é ser especial alguém que perdoa?

- Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.

- Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim - disse a Pequena Alma.

- Bom, mas há uma coisa que devias saber - disse Deus.

A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente.
Parecia haver sempre alguma complicação.

- O que é? - suspirou a Pequena Alma.

- Não há ninguém a quem perdoar.

- Ninguém?

A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.

- Ninguém! - repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.

Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que tinha se aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados - de todo o Reino - porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava tendo uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles diziam. Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.

- Então, perdoar quem? - perguntou Deus.

- Bem, isto não vai ter graça nenhuma! - resmungou a Pequena Alma - Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial.

E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.
Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:

- Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te - disse a Alma Amiga.

- Vais? - a Pequena Alma animou-se. - Mas o que é que tu podes fazer?

- Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!

- Podes?

- Claro! - disse a Alma Amiga alegremente. - Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.

- Mas por quê? Por que é que farias isso? - perguntou a Pequena Alma. - Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?

- É simples - disse a Alma Amiga. - Faço-o porque te amo.

A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.

- Não fiques tão espantada - disse a Alma Amiga - tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançamos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançamos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincamos juntas através de todo o tempo e em muitos lugares. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau - fomos ambas a vítima e o vilão. Encontramo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.- E assim, - a Alma Amiga explicou mais um bocadinho - eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a "má" desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.

- Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? - perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.

- Oh, havemos de pensar em alguma coisa - respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.

Então, a Alma Amiga pareceu ficar séria, e disse numa voz mais calma:

- Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?

- Sobre o quê? - perguntou a Pequena Alma.

- Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não-muito-boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E, por isso, só te peço um favor em troca.

- Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! - exclamou a Pequena Alma, e começou a dançar e a cantar: - Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!

Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.

- O que é? - perguntou a Pequena Alma. - O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!

- Claro que esta Alma Amiga é um anjo! - interrompeu Deus, - são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.

E, então, a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.

- O que é que posso fazer por ti? - perguntou novamente a Pequena Alma.

- No momento em que eu te atacar e ferir, - respondeu a Alma Amiga - no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...

- Sim? - interrompeu a Pequena Alma - Sim?

A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.

- Lembra-te de Quem Realmente Sou.

- Oh, não me hei de esquecer! - gritou a Pequena Alma - Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.

- Que bom, - disse a Alma Amiga - porque, sabes, eu vou estar fingindo tanto, que eu própria vou me esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar as duas de Quem Somos.

- Não vamos, não! - prometeu outra vez a Pequena Alma. - Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva - a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.

E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão.

E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.

E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza - principalmente se trouxesse tristeza - a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito.

"Lembra-te sempre," - Deus aqui tinha sorrido -s"não te enviarei senão anjos".

domingo, 7 de agosto de 2011

Você já agradeceu hoje?

Image Upload
Você já agradeceu hoje?
É com essa pergunta que gostaria de convidá-lo a refletir sobre a maravilhosa oportunidade que temos: a vida!
Nela, temos muitos motivos para agradecer, e, se você parar para pensar por apenas um minuto, é muito provável que encontre diversos motivos para agradecer à Deus, ao Universo ou ao nome que você preferir.
E, com tantas bênçãos em sua vida, voltamos à pergunta inicial: Você já agradeceu hoje?Agradeça por todas as coisas boas em sua vida: saúde, trabalho, companheiro(a), animalzinho de estimação, comida, água que você bebe.... simplesmente agradeça, mas não de forma mecânica, agradeça do fundo de seu coração.
Contudo, se você me falar que não tem motivos para agradecer porque tudo vai mal, sinto lhe informar, mas agradeça também!!
Agradeça pela doença, pelo chefe autoritário, pelo filho rebelde...., pois eles são instrumentos divinos que estão lhe mostrando um novo caminho.
Reflita comigo, muitas vezes estamos levando a vida no "piloto automático" quando acontece algo que achamos muito ruim.
Porém, se olharmos para trás, foi este acontecimento que parecia ruim que fez com que melhorássemos, mudássemos hábitos e nos alinhássemos com a nossa verdadeira essência espiritual.
E, também, temos o costume de olhar os fatos apenas com os olhos da matéria?
Quem foi que disse que ter dinheiro, saúde ou determinada coisa é pré-requisito para sermos felizes e agradecermos.
Claro que ter boas condições ajuda, mas é só olharmos para o lado e perceber quantos são os pobres?
No mundo das formas e, ao mesmo tempo, são os felizes espiritualmente e que encontram muitos motivos para agradecer.
Evoluímos tanto pelo amor como pela dor.
Por isso temos que agradecer...
Se incluirmos este sentimento de gratidão em nossa vida, com o hábito de agradecer a tudo que recebemos, vamos nos conectar com esferas superiores e vibrar numa freqüência elevada de amor, paz, prosperidade, felicidade....
O Universo é abundante, Deus é muito bom, por isso agradecemos.
Muito obrigada, e que a energia da gratidão permaneça vibrante em seu coração.



Paz e Luz em seu coração!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A bagagem

Quando a tua vida começa, tens apenas uma malinha de mão...

À medida em que os anos vão passando, a tua bagagem vai aumentando...

Porque há muitas coisas que apanhaste pelo caminho, e que pensas que são importantes…
A determinada altura do caminho, começa a ser insuportável carregar tanta coisa…
É peso a mais!
Agora, tens de escolher:
Ficares sentado à beira do caminho, à espera que alguém te ajude – o que é muito difícil - porque todos os que passarem por ti, já têm a sua própria bagagem ou podes aliviar o peso, esvaziando a tua mala.

Mas, o que hás-de tirar?

Começa por tirar tudo cá para fora, para veres o que tens lá dentro...


AMIZADE, AMOR, CARINHO, TERNURA, COMPREENSÃO

Caramba!!!
Tens muita coisa...
E não pesa nada!!!



Espera!... Há aí uma coisa MUITO pesada...

Puxa-la para fora e...


É a RAIVA – e pesa imenso!!!

Continuas a puxar, e aparecem…
a INCOMPREENSÃO…
o MEDO…
o PESSIMISMO...


Nesta altura, o DESANIMO, que desponta, quase que te consegue meter dentro da mala...


Mas tu, puxa-lo para fora com toda a força e, logo a seguir, aparece o SORRISO, que estava quase sufocado lá no fundo...

Saltam para fora mais sorrisos e depois, sai a FELICIDADE...


Metes as mãos outra vez na mala e puxas para fora a TRISTEZA...

Agora, tens também de procurar a PACIÊNCIA lá dentro, pois vais precisar bastante dela...


A seguir, procura o resto:

o ENTUSIASMO
a ESPERANÇA
o EQUILIBRIO
a CORAGEM



a FORÇA
a TOLERÂNCIA
a RESPONSABILIDADE
o BOM HUMOR
a FÉ


Tira também a PREOCUPAÇÃO e põe-na de lado…

Depois pensas no que hás-de fazer com ela...




Pronto!...
A bagagem está pronta para ser outra vez arrumada!

Um conselho! Pensa bem no que vais pôr lá dentro!!!

Isso agora é contigo...

Mas não te esqueças de fazer isto mais vezes, porque o caminho é muito, MUITO COMPRIDO.

Se quiseres, podes caminhar pela vida em PAZ...

É só saberes escolher o que queres levar na tua BAGAGEM!...

Fonte: email recebido

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Linda Quinta- feira a todos!! Luz, paz e sabedoria. Shanti

O Filho !!!

(Da revista Epoca).

Meu filho, você não merece nada

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada

ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê(Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua(Globo).
E-mail: elianebrum@uol.com.br


Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço.
Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida.
E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.


Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia.
Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos –
bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.


Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.


Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.


Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.


É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal.
Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço?
Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento?
Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?


Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa.
Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor.
Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina.
Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.


Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito.
E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens
ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido.
Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando:

“Te vira, meu filho!
Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor.
Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos.
E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

SILÊNCIOS E PALAVRAS!




SILÊNCIOS E PALAVRAS!

Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio
certo que uma palavra errada. Demora naquilo que
você precisa dizer. Livre-se da pressa de querer dar
ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender
de uma palavra que de um silêncio.

Palavra errada, na hora errada, pode se transformar
em ferida naquele que disse, e também naquele que
ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a
resposta mais sábia que podemos dar a alguém.

Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras
apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios
preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está
condensada uma fonte inesgotável de sabedoria.

Não caia na tentação do discurso banal, da explicação
simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede
calma. Calma para dizer, calma para ouvir.

Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza
dos silêncios poucos.

((Pe. Fábio de Melo))