A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

sexta-feira, 9 de março de 2012

PORTAL DA ESCOLHA



Estamos ligados a tudo no Universo; tudo flui através de nós e para nós.

Nossas energias, nossos pensamentos, e nossas palavras fluem através de toda a vida, na Terra e em qualquer outro lugar. Não há um final para nós, ou um começo, mas um fluxo contínuo de vida, mudando de forma várias vezes.

Estamos continuamente aperfeiçoando nossa forma em cada e toda encarnação, mesmo que seja como um elemento, vegetal, animal, humano, estrela ou galáxia. Nós deliberadamente desafiamos a nós mesmos a nos tornarmos tudo o que pudermos ser. Não há falhas neste tipo de existência, somente evolução.

Você está num momento de nascimento de si mesmo dentro de uma luz maior, em uma oitava diferente de verdade. Conforme você se acomoda no ventre do Não-tempo, Não-espaço, você tenta se expandir, mas as paredes da ilusão o mantém confinado numa prisão invisível.

Você força, força, mas não é capaz de se expandir para dentro da vastidão na qual inatamente você sabe estar. Quando uma criança está no útero materno, o espírito da criança tem a capacidade de ultrapassar as limitações físicas do útero, ladeando a vida de seus pais, atingindo o passado e o futuro, superando espaço e tempo.

Sua vida é semelhante à da criança que está sendo gerada. Você sente limitações, como se as paredes de sua vida se tornassem mais e mais íngremes cada vez que você tentasse escalá-las.

Você geme, resmunga, reclama de como as limitações se tornam mais e mais revigoradas. Você tem as mesmas capacidades inatas que o nascituro. Você está vivendo nesta dimensão da matéria e também está vivendo em espírito na luz numa infinidade de níveis. Seu corpo parece limitado e vulnerável, ainda que o espírito e o poder da luz que habita esse veículo tenham recursos magníficos e intermináveis.

Você entra em um tempo prometido onde a percepção limitada de sua humanidade se funde com o vasto e onisciente Espírito de Luz. Vindo juntos Imersos e então Emergindo em algo muito maior.

Agora vocês todos se sentem como uma lagarta, na fase inicial do casulo.

Você sabe que está destinado a tornar-se mais, AINDA QUE TUDO NO SEU MUNDO APONTE PARA MENOS QUE ISSO! Você sente no fundo do seu ser que se tentasse, você poderia voar.

Então, você dá outra olhada para si mesmo e vê apenas o reflexo da densidade e da limitação humana. No entanto, no seu coração você sabe que pode voar passadas todas estas limitações terrenas.

A crisálida muda e o casulo em torno de você engrossa e endurece como a crosta da Terra. Parece que não há saída! Mantendo-o confinado numa prisão do seu próprio pensamento.

Um dia repentinamente uma pequena luz aparece no horizonte, vindo de um minúsculo buraco no interior do casulo. Seu coração acelera com possibilidades, conforme a ilusão de limitação começa a desmoronar-se em frente aos seus olhos.

Vocês todos agora estão vendo aquele pequeno ponto de luz mostrando-lhe a saída, o caminho para cima e o caminho para casa.

A lagarta se olha e diz:
"Como eu vou passar por esta pequena abertura"?

A lagarta tem que adentrar num tempo de rendição!
Entregar suas limitações para a centelha divina dentro de si.

Entregar-se é aceitar o processo divino, que conhece todos os seus caprichos e necessidades antes mesmo que você os deseje.

É confiar!
É saber o que é verdade, quando tudo mais reflete ilusão.

O buraco é pequeno apenas na mente da lagarta, não na mente de Deus. Na mente de Deus ele é grande o bastante para acomodar todas as futuras borboletas da Terra.

É um tempo de se entregar e confiar em seu processo. A borboleta que você é dentro dessa lagarta humana é muito maior do que qualquer ilusão. Solte-se e saiba que o plano divino vai funcionar, não importa o quê. A lagarta está destinada a se tornar uma borboleta, não pode ser de outra maneira!

O casulo jamais iria permitir que a lagarta fosse liberada, porque essa é a função de um casulo. Ele protege, ele mantém confinado. A Terra mantém você como um casulo até que esteja pronto para se soltar. A lagarta sabe que precisa tentar, e tentar novamente, ou ela morrerá. Este é o ponto de referência em que todos e cada um de vocês se baseiam. Você sente que deve tentar, ou perece no processo.

Sua Alma o empurra através daquele pequeno furo para uma Luz Maior, assim como a lagarta é empurrada pelo instinto.

Você empurra de volta, dizendo: "Não, eu não consigo passar, Não, eu não posso saltar, Não, eu não posso voar, NÃO, EU NÃO POSSO!"

O Espírito diz: "Você pode, você deve, ou você vai perecer."

A Terra está em um Portal de Escolha, haverá uma decisão tomada pela consciência de massa. Todas as criações de Deus se sentam sobre este portal de decisão. Tudo na vida está "na decisão".

Como atingimos um ápice neste nível de evolução, começamos a perceber exatamente quais os efeitos que nossas palavras, pensamentos e medos têm sobre este ponto da virada da humanidade.

Nós falamos de forma anárquica, nós criamos por capricho, e profetizamos sem medo. Nós falamos como se nossas palavras não significassem algo ruim. As vemos apenas como palavras e não percebemos que mundos foram criados por uma palavra, um pensamento, um decreto.

Não vemos o poder que temos à nossa disposição, para destruir tudo ou criar uma utopia, um paraíso, um céu na Terra. Sabotamos nossas próprias vidas, nossas finanças, nossa saúde, nossos casamentos e nossos futuros.

Cada pensamento que você tem está vivo.
Cada palavra que você fala é nascida para existência.
Você a liberta de seu domínio interno.

Assim como deixar um gênio fora de uma garrafa, as suas palavras, seus pensamentos esperam pelo seu comando para entrar no mundo da matéria e fazer o que fazem melhor, criar! Toda a criação é por você, para você e através de você!

O tempo entre o pensamento e a manifestação fica cada vez mais curto, forçando a atenção de todos para dentro do corredor espelhado da responsabilidade. É lá que as reflexões gritam: "Olhe o que você criou, olha o que você fez nascer!"

Nós nos damos dons mágicos incríveis a cada minuto de cada dia apenas pelas palavras que falamos. Ninguém está lá fora para nos pegar, nada está lá fora para nos destruir, cada situação é de nossa própria criação, uma criação divina, uma ferramenta para escoltar-nos até um lugar mais alto do conhecimento.

Nós não fazemos isso apenas como indivíduos, mas como países, famílias, continentes, e também como um mundo. Tantas oportunidades para aprender, e evoluir, e amar.

São como crianças brincando com armas nucleares, não conhecendo o poder do instrumento à mão. Fazemos o melhor para cumprir a antiga e bíblica profecia. Acreditando de alguma forma que aqueles do passado sabiam mais do que nós. Concedendo nosso poder e nosso mundo aos ossos secos do passado.

Se essas mesmas pessoas profetizassem hoje nós os zombaríamos como excêntricos, ou membros de seita. Não honrando além de palavras, ou além de medos.

O mundo é externo, mas reflete nossos pensamentos e diálogo internos. A vida não é algo que acontece para nós, é algo que nós criamos, continuamente.

Sabendo que nós podemos e coletivamente criamos tudo e qualquer coisa, vamos nos ocupar e criar um mundo de amor, de paz, de alegria. Onde toda criança vai para a cama de barriga cheia, e cada sem-teto troca sua casa de papelão por um verdadeiro lar.

Vamos olhar para o nosso mundo-copo como estando sempre cheio em vez de meio vazio e indiferente. Toda vitalidade responde a seus pensamentos e desejos, especialmente um pensamento casual, ou decreto.

Sabendo quão poderosas nossas palavras são 24 horas por dia por toda eternidade, coloque um pouco de controle nas brincadeiras. O que podemos dizer mesmo de brincadeira repercutirá através de todo o espaço e tempo.

O que nós decretamos para o outro nós presenteamos a nós mesmos. Nossas raivas, nossos medos, nossos ciúmes estão ganhando vida e nos cutucando de volta para chamar nossa atenção.

Conforme você ama, você atrai. Você está hoje onde seus pensamentos o trouxeram, você irá amanhã para onde seus pensamentos o levarem. Você não pode escapar ao resultado de seus pensamentos, mas você pode suportar e aprender, aceitar e ser feliz.

Você vai perceber a visão do seu coração, não o desejo ocioso.

Você vai gravitar em direção ao que você mais ama secretamente.

Em suas mãos serão colocados os resultados exatos que você merece, nada mais, nada menos.

Qualquer que seja seu ambiente atual, você derrubará, manterá ou elevará com os seus pensamentos ... sua visão ... seu ideal.

Mensagem de Gillian MacBeth-Louthan

A simples observação




Se um dia eu for questionado sobre qual seria a ferramenta mais eficaz para se "adquirir" o conhecimento sagrado, eu não hesitaria em responder: "A simples observação".
Desde jovens nós somos doutrinados (para não dizer adestrados) a aderir a estes ou aqueles conceitos (e pré-conceitos) em relação ao mundo que nos cerca.
Somos treinados para não pensar, adotando imediatamente os conceitos de terceiros, tidos como "oficiais".
Aos poucos nós perdemos a capacidade da simples observação, de ver o mundo como ele realmente é, além das ilusões, além das confusões humanas.
Nós olhamos mas não vemos, observamos mas não focamos, nem compreendemos. Parte da culpa são das respostas prontas fornecidas por terceiros ao longo dos anos, que ecoam em nossa mente.
Um dia todos irão aprender que muitas vezes para podermos compreender o mundo como ele realmente é, teremos que esquecer, deletar todos os conceitos já apreendidos e simplismente observar.
O caminho do pensamento independente é solitário, aquele que pensa por si próprio (por isso indo contra ao senso comum) frequentemente é tido como um pária, isolado pelo resto do grupo, que se sente desconfortável com alguém que contrarie suas convicções, que são a base para seu "modo de viver".

NÓS SOMOS ESPELHOS...




NÓS SOMOS ESPELHOS...


Como um singelo e límpido lago que reflete a lua e as estrelas,
Cada um de nós é um espelho, que, mais ou menos cristalino, refletimos uns aos outros.
Como espelhos, refletimos o que nos vem de fora, o que nos vem de dentro.
Refletimos os pensamentos, os sentimentos e as intenções
De um para o outro e recebemos de cada um o reflexo do que irradiamos.

Nossos olhos são espelhos, que para fora refletem a luz de nossa alma,
Que para nossos ambientes refletem o que se vai em nossa mente e coração.

Quando estamos no silencio da meditação,
O espelho que reflete a nossa mente nos mostra o que fizemos,
O que estamos fazendo e o que desejamos fazer, de forma que assim possamos ter em perspectiva o momento de nossa vida e seus afazeres para que avaliemos, ponderemos, o que nosso
Espelho-Consciência nos oriente fazer – ou não fazer: isto é reflexão!

Quando refletimos Deus que em nós habita, refletindo o Amor que assim de nós se irradia para o mundo, para cada ser, nos tornamos um diminuto sol que, como a Fonte, podemos estrelejar as mais elevadas e sutis vibrações para nossos irmãos de percurso... Os quais, sendo também espelhos, captam e nos devolvem o que recebem.

Assim, como é importante termos nosso espelho límpido, para que assim possamos irradiar e receber pureza!

Aqui vemos a grande importância de não julgarmos, como disse o Cristo, a importância da compaixão, a jóia do perdão, a importância de acolhermos puros pensamentos e sentimentos, puras intenções - as mais secretas - em relação ao nosso próximo – mais próximo ou mais distante.
É a velha máxima: Colheis o que plantais. Portanto, sede atentos!

Nós somos UM. Um Único Espelho. A unidade de todos os seres, de todos os humanos como nós. Porque “UM são todos e todos são UM.”

Somos uma grande, simples e complexa rede planetária e cósmica entrelaçada quanticamente. Estamos ligados ao todo da humanidade. Quando elevarmos a nossa consciência e percorrermos nossas vibrações superiores, ver-nos-emos como o mais puro espelho, não somente refletidos em cada um, mas vislumbraremos a grande verdade de que SOMOS TODOS UM.

Unidos com toda a Natureza, em unicidade com todos os seres de todos os reinos que aqui evoluem. Pelo autoconhecimento e pelo exercício de nossa divindade, vivenciaremos como o amado Jesus: “Eu e o Pai somos UM”.

E o passo maior que daremos é a conquista pela Graça de nos saber, um dia - e que este dia nos seja cada vez mais próximo – viver a consciência de que refletiremos o puríssimo espelho de nosso Espírito para DEUS, quando O sentiremos totalmente refletido em nós, porque, ao alçarmos vôo para dentro de nós mesmos subiremos e nos identificaremos com nosso Eu Superior, nosso Eu Infinito e Imortal, nosso Eu Verdadeiro finalmente livre da ilusão dos reflexos, da separatividade e do jugo do ego.

Identificar-nos-emos finalmente com nosso Eu Maior que será reconhecido e assumido, na assunção definitiva da nossa Divindade interior donde estaremos consciencialmente refletidos-inseridos em todo o cosmos...

E assim, como o singelo e límpido lago, seremos o lago, a lua, a Luz, o Espelho translúcido, o refletido e o que reflete, seremos o que já somos: A Divindade no Homem e na Mulher, o reflexo total no Amor feito Paz, feito Liberdade, bem aqui e agora!


Ivanildo Falcão da Gama

quinta-feira, 1 de março de 2012

As asas do espírito




Da mesma forma como o deserto necessita de chuva, da mesma forma como uma criança necessita de um nome, da mesma forma como as rosas necessitam de água, o espírito humano necessita de cuidado e atenção.

Esta existência terrena é a infância da Eternidade.

Esta existência terrena, tal como a infância, é um período de deleite, e também de aprendizado.

Somos aprendizes neste mundo inferior, e a nossa lição pode ser resumida em três palavras:
Purificar o coração.

O que é efêmero, e o que é Real?

Que coisas têm verdadeiro valor?

Sons e cores do mundo distraem os sentidos, e muitas vezes ofuscam aquilo que é Essencial.

Essencial é a ascendência, essencial é o aprimoramento interior.

Essencial é examinarmos o nosso coração, todas as noites, para verificar se tivemos lucros ou perdas no nosso capital espiritual.

Essencial é lembrarmos que a nossa passagem por aqui é finita, e que em breve seremos chamados a partir.

O nosso corpo físico assemelha-se a uma gaiola, e a nossa alma, a uma ave.

Chega o dia em que a Mãe Amorosa abre a porta da gaiola e diz para a ave do espírito:

“É chegada a tua hora, Voa...”

O que fará nesta hora a alma, recém-liberta da gaiola do corpo, no dia em que a gaiola do nosso corpo fenecer, estaremos aptos a voar com as asas do nosso espírito?

Conseguirá ela voar?

No dia em que a gaiola do nosso corpo fenecer, estaremos aptos a voar com as asas do nosso espírito?

Devemos aproveitar os nossos dias, enquanto habitantes deste mundo inferior, para fortalecermos as asas do espírito, de modo que possamos, na hora da morte, alçar vôo... rumo aos Reinos Eternos, rumo às Cidades Imortais.

As asas do espírito constituem-se das virtudes que cultivamos...

“...Vive, pois, os dias de tua vida, os quais são menos de um momento fugaz, mantendo sem mancha a tua mente, imaculado teu coração, puros teus pensamentos e santificada tua natureza...

...de modo que, livre e contente, possas abandonar essa forma mortal, recolher-te ao paraíso místico e habitar, para todo o sempre, no reino eterno.”




- Fonte: Rivalcir Liberato

PARE DE CARREGAR A MALA DOS OUTROS!


Você acredita que carrega malas alheias?

Vamos fazer um exercício?

Como você reage quando seu filho não quer fazer a lição? Ou quando alguém não consegue arrumar a própria mala para a viagem de férias, perde a hora do trabalho com frequência, gasta mais do que ganha… e muitas coisinhas mais que vão fazendo você correr em desvario para tapar buracos que não criou e evitar problemas que não afetam sua vida diretamente?

Não afetam a sua vida, mas afetam a vida de pessoas queridas, então, você sai correndo e pega todas as malas que estão jogadas pelo caminho e as coloca no lombo (lombo aqui cai muito bem, fala a verdade) e a sua mala, que é a única que você tem a obrigação de carregar, fica lá, num canto qualquer da estação.

Repetindo, a sua mala, que é a única que você tem obrigação de carregar, fica lá jogada na estação!

Temos uma jornada e um propósito aqui neste planeta e quando perdemos o foco, passamos a executar os propósitos alheios.

A estrada é longa e o caminho muitas vezes nos esgota, pois o peso da carga que nós nos atribuímos não é proporcional à nossa capacidade, à nossa resistência e o esgotamento aparece de repente.

Esse é o primeiro toque que a vida nos dá, pois, quando o investimento não é proporcional ao retorno, ou seja, quando damos muito mais do que recebemos na vida, nos relacionamentos humanos ou profissionais, é porque certamente estamos carregando pesos desnecessários e inúteis.

Quando olhamos para um novo dia como se ele fosse mais um objetivo a cumprir, chegou a hora de parar para rever o que estamos fazendo com o nosso precioso tempo. O peso e o cansaço nos tornam insensíveis à beleza da vida e acabamos racionalizando o que deveria ser sacralizado.

É o peso da mala que nos deixa assim empedernido.

Quanto ela pesa?

Quanto sofrimento carregamos inutilmente, mágoa, preocupação, controle, ansiedade, excesso de zelo, tudo o que exaure a nossa energia vital.

E o medo, o que ele faz com a gente e quanta coisa ele cria que muitas vezes só existe dentro da nossa cabeça?

Sabe que às vezes temos tanto medo de olhar para a própria vida que preferimos tomar conta da vida dos filhos, do marido, do pai, da mãe… e a nossa mala fica na estação…

O momento é esse, vamos identificar essa bagagem: ela é sua? Ótimo, então é hora de começar uma grande limpeza para jogar fora o lixo que não interessa e caminhar mais leve.

Agora, se o excesso de peso que você carrega vem de cargas alheias, chegou a hora de corajosamente devolvê-las aos interessados.

Não se intimide, tampouco fique com a consciência pesada por achar que a pessoa vai sucumbir ao fardo excessivo. Ao contrário, nesse momento você estará dando a ela a oportunidade de aprender a carregar a própria mala.

A vida assim compartilhada fica muito mais suave, pois os relacionamentos com bases mais justas e equânimes acabam se tornando mais amorosos, sem cobranças e a liberdade abre um grande espaço para a cumplicidade e o afeto.

Onde está a sua mala?

Texto do grupo Correios de Luz