A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

quinta-feira, 1 de março de 2012

As asas do espírito




Da mesma forma como o deserto necessita de chuva, da mesma forma como uma criança necessita de um nome, da mesma forma como as rosas necessitam de água, o espírito humano necessita de cuidado e atenção.

Esta existência terrena é a infância da Eternidade.

Esta existência terrena, tal como a infância, é um período de deleite, e também de aprendizado.

Somos aprendizes neste mundo inferior, e a nossa lição pode ser resumida em três palavras:
Purificar o coração.

O que é efêmero, e o que é Real?

Que coisas têm verdadeiro valor?

Sons e cores do mundo distraem os sentidos, e muitas vezes ofuscam aquilo que é Essencial.

Essencial é a ascendência, essencial é o aprimoramento interior.

Essencial é examinarmos o nosso coração, todas as noites, para verificar se tivemos lucros ou perdas no nosso capital espiritual.

Essencial é lembrarmos que a nossa passagem por aqui é finita, e que em breve seremos chamados a partir.

O nosso corpo físico assemelha-se a uma gaiola, e a nossa alma, a uma ave.

Chega o dia em que a Mãe Amorosa abre a porta da gaiola e diz para a ave do espírito:

“É chegada a tua hora, Voa...”

O que fará nesta hora a alma, recém-liberta da gaiola do corpo, no dia em que a gaiola do nosso corpo fenecer, estaremos aptos a voar com as asas do nosso espírito?

Conseguirá ela voar?

No dia em que a gaiola do nosso corpo fenecer, estaremos aptos a voar com as asas do nosso espírito?

Devemos aproveitar os nossos dias, enquanto habitantes deste mundo inferior, para fortalecermos as asas do espírito, de modo que possamos, na hora da morte, alçar vôo... rumo aos Reinos Eternos, rumo às Cidades Imortais.

As asas do espírito constituem-se das virtudes que cultivamos...

“...Vive, pois, os dias de tua vida, os quais são menos de um momento fugaz, mantendo sem mancha a tua mente, imaculado teu coração, puros teus pensamentos e santificada tua natureza...

...de modo que, livre e contente, possas abandonar essa forma mortal, recolher-te ao paraíso místico e habitar, para todo o sempre, no reino eterno.”




- Fonte: Rivalcir Liberato

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