A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

ALEGRIA E GRATIDÃO



A_Onda

Nas primeiras horas da manhã, o jovem discípulo ouve atento as palavras do sábio mestre:

“ O tempo passa, você diz? Mas não é bem assim. Nós passamos, o tempo fica.”

“ Lembre-se, meu jovem, que não estar alegre é não estar grato.

Alegria, gratidão e felicidade são uma parte essencial da vida…

Alegria, gratidão e felicidade . E de frente para o mar, absorta em pensamentos, ela pondera:…

“ A vida é breve demais para que a façamos pequena.”

Enquanto isso, numa praia distante, ele declama baixinho um verso de um de seus poetas favoritos:…

“ Veja o mundo num grão de areia,
Os céus numa flor selvagem,
Agarre a infinitude na palma da mão
E a eternidade numa hora.”

Escreveu, certa vez, um místico medieval dos tempos idos:…

“Os olhos vêem apenas o que a mente está preparada para compreender.”
“ O homem tem duas visões. Com uma visão, ele vê as coisas que passam no tempo.”
“ Com a outra, ele vê o que é eterno e divino.”
“ Limpa o meu olhar, ó Senhor” – breve prece que ela guarda no coração e recorda constantemente…
“ Limpa o meu olhar, ó Senhor”.

Palavras e letras representam um limitado recurso que possuímos para falar das coisas do espírito.

Por isso, não raramente lançamos mão de metáforas:

“…pontes poéticas que o amor constrói e que fazem ligação entre coisas e conceitos.
“ pontes poéticas que o amor constrói e que fazem ligação entre coisas e conceitos.” “ Pra mim, a alma é como um corcel”, disse ela suavemente…
“ Na hora da morte física, as amarras que limitam seu galope são desfeitas.”
“ E ele passa a poder correr livremente pelos campos eternos…”
“ E ele passa a poder correr livremente pelos campos eternos…” “ Sabedoria”, acrescenta ela, “é aproveitar as nossas breves e fugazes horas terrenas…”
“ …para alimentar a nossa alma com aquilo que favorece o nosso verdadeiro crescimento.”

A Caridade, a Pureza e a Compaixão. O Perdão, a Justiça e a Bondade.

A Alegria, a Gratidão e a Felicidade.

Aprender e crescer com as lições das horas difíceis.

Todas as provações e dificuldades que a vida estende à nossa frente.

O vento glacial que sem aviso tantas vezes nos surpreende…

…e que nos testa para ver quão firmemente estão estabelecidas no solo da alma as nossas raízes.

Aproveitar a nossa breve e incerta experiência terrena…

…para desenvolver os nossos músculos psíquicos e as nossas latentes forças espirituais.

Aproveitar cada oportunidade que esta breve vida oferece para nos aprimorarmos interiormente.

Recordar que o nosso poder não está tanto em nós, mas através de nós. Purificar o nosso coração de modo que a fonte da Bondade possa através dele fluir abundantemente.

O que são noventa anos quando postos frente a frente com a eternidade?

A infância, a idade adulta, a velhice – um sopro, um minuto, um instante.

Procurar imprimir um sentido mais pleno à nossa breve existência terrena.

Recordar que a meta primeira da nossa peregrinação terrena é acúmulo de bens infinitos – como a amizade, a partilha e a solidariedade.

Gravar na alma as seguintes palavras:

Onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.”

Refletir dia e noite:

“Onde está o meu coração, onde está a minha alma, onde está o meu mais precioso tesouro, neste exato instante?

Lembrar que este mundo físico representa apenas uma pequena etapa da nossa aventura espiritual,…

…e que nos aguardam outros vales, prados, pradarias e horizontes. Mundos espirituais, delicados, sutis…

Fonte: http://umolharespiritual.blogspot.com/2011/01/alegria-e-gratidao.html

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