A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Espiritualidade - parâmetros de crescimento e felicidade




Todos queremos crescer e sermos felizes. As atitudes que assumimos, em qualquer momento, serão para nos sentirmos motivados. Todos queremos viver nossa felicidade autêntica. Então, por que a dificuldade? Vamos lá, refletir sobre o tema?

No semblante de todos nós está refletida a mensagem: "Queremos ser felizes!" No entanto, existem outros aspectos que algumas pessoas preferem mais: Permanecerem no aconchego dos seus ninhos emocionais, os quais já conhecem, e não há riscos nestas zonas de conforto. Sim porque não; ainda que isto signifique permanecer em, ser um pouco menos feliz.
Para que tanto, não sejamos exagerados, assim como está, está bom!
Muitas dessas pessoas vêm estas situações até como sendo um transtorno, ou seja, quando a felicidade cria condições para entrega ao crescimento, sentem-se desconfortáveis, dizendo para si mesmas: "Bom demais para ser verdade!" Com certeza, pensando desta forma nos distanciamos deliberadamente do crescimento.

Nestes casos, a felicidade autêntica soa como um extra. Mais ou menos como cortar o cabelo que está comprido - quando estamos perseguindo a felicidade, mais e mais a queremos. Mas quando ela desponta nos solicitando a entrega, viramos a face em negativa. Aí, lançamos mão da Sra. Tesoura e cortamos; cortamos o extra como se fosse o cabelo que está a mais. E funciona certinho. Aí voltamos para as zonas de conforto, ainda que seja com algumas queixas e lamentações, dizendo: "Ah, faz parte da vida!" É importante saber que o extra na felicidade autêntica é exatamente a porção a mais, que nos distinguirá do costumeiro nível padrão, evoluindo para níveis superiores de consciência, estado que almejamos nas nossas buscas.

Dr David Hawkins, médico psiquiatra, espiritualista, autor de inúmeros livros identifica três níveis de consciência: "consciência do medo, consciência moral-ética e consciência espiritual.
Por esses três níveis passam os sentimentos de vergonha, culpa, apatia, tristeza, medo, desejo, raiva, orgulho, coragem, confiança, neutralidade, vontade, aceitação, compaixão, prazer, razão, amor, alegria, paz, iluminação espiritual." Especificamente no nível de consciência espiritual onde com iluminação espiritual atingimos intimidade com Deus, e o que Ele quer que façamos.

Continuando com o exemplo do corte do cabelo, a mente pergunta: "Como vai ser o corte hoje?" resposta: "Remova o extra!"; pergunta: "O que se entende por extra?"; resposta: "O extra é o que não é necessário, mas continue a deixar o de sempre!"
Em forma de diálogo o exemplo ajuda, a imaginar o que se passa na mente nestas oportunidades de decisões.

É como estar dizendo para nós mesmos: "Assim sou eu, não vou mudar!", "É o lugar a que pertenço!" Ao estabelecer estes parâmetros para nós mesmos, nos fixamos neles como crenças, que é o mesmo que dizer: "O mais é extra! Corte logo antes que cresça muito, e saia do controle!" Este longo exemplo do cabelo uma vez sendo compreendido, poderá trazer esclarecimentos importantes.

Na maioria das vezes não aceitamos a felicidade porque achamos que não a merecemos. Faz sentido?

Quais são os parâmetros da felicidade? Evidente que não se aproxima do exemplo do cabelo. Outro exemplo poderá nos ajudar. Os parâmetros da felicidade são como regularmos um termostato - o termostato individual de cada um. Episódios durante a vida elevam os graus no termostato - em alegria, entusiasmo, amor; outros, no entanto, quando infortúnios abaixam e ficamos combalidos, entristecidos, com raiva. O ponto intermediário entre estes dois parâmetros determina o padrão em que estamos - nosso nível normal contra quaisquer desvios, assim ambos graus tanto para cima, como para baixo, estarão sob nosso controle e regulamos de acordo com nosso nível padrão de consciência, abrindo mão da felicidade autêntica, para não corrermos riscos, não é verdade? Para controlar este termostato, quando sentimos algo negativo, ao invés de identificar e lidar com este emocional, saímos em seguida, agindo gerando a ilusão do positivo. É como comer um pacote inteiro de biscoitos, após estar sentindo não ter realizado até agora, o que pretendíamos na vida. Está claro?

Quando como resultante do esforço do nosso crescimento pessoal e espiritual, conseguimos enxergar a Luz que: Felicidade é o aceno amoroso de Deus sobre nós seres humanos espirituais. Felicidade é amar e sentir-se amado pelos outros em perfeita imagem e semelhança de Deus, tornando real e palpável nosso progresso de Alma. A vida equilibrada na competência emocional, por si mesma manterá o termostato regulado, porque será surpreendente, preenchedora e plena.

É o segredo secreto do Universo! Ser interessado e interessante, bem humorado, renascendo a cada dia como pessoas integrais e libertos do medo de ser.

Leonard Cohen compositor, cantor, poeta, novelista canadense em um de seus poemas "Os Convidados" nos diz: "Um a um os convidados chegam; Os convidados vêm de todas as partes; Muitos de coração aberto; Poucos de coração partido; Aqueles que dançam começam a dançar; Aqueles que choram, começam a chorar; Bem-vindos, bem-vindos, clama a Voz; Deixem todos meus convidados entrarem".

Sendo esta uma imagem do amor e da generosidade de Deus para conosco, sejamos felizes, assumindo os riscos de ser, e que esta seja nossa escolha, para entrarmos rindo e dançando e não chorando, porque Deus estará de coração aberto para nos receber.

Por
Marcos Porto

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