A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

sábado, 16 de abril de 2011

Um chinelo só , não protege dois pés


Certo dia, Daniel foi de ônibus ao centro da cidade com seu mestre Jonas PahNu.


Porém, ao subir no veículo, um dos chinelos de Jonas escapou-lhe do pé e caiu para o lado de fora. A porta se fechou e o ônibus saiu, tornando impossível recuperar o chinelo perdido.

Imediatamente, Jonas tirou seu outro chinelo e o jogou pela janela do ônibus, de modo a que caísse o mais próximo possível do seu par.

Daniel, sem entender a atitude de PahNu, perguntou:

– Mestre, por que fez isso?

– Isso o quê, Daniel?

– Você jogou o outro chinelo pela janela e ficou totalmente descalço. Por quê?

E Jonas respondeu naturalmente:

– Desse modo, a pessoa que encontrar um dos chinelos, encontrará também o outro. E poderá usá-los. De nada adiantaria para essa pessoa encontrar apenas um pé do chinelo, e nem me adiantaria ficar apenas com a outra metade do par. Juntos, os dois chinelos podem continuar a cumprir o seu propósito de agasalhar os pés de quem deles necessite.

Moral da história: A verdadeira felicidade nasce em nosso coração quando somos capazes de pensar no bem do próximo, mesmo quando estamos vivendo uma situação que para nós se apresenta como um problema ou mesmo como uma perda.

( Desconheço o autor)

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