A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Eram dois vizinhos. Um deles comprou um coelho para os filhos. Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação. O homem comprou um f




Eram dois vizinhos.
Um deles comprou um coelho para os filhos.
Os filhos do outro vizinho também quiseram um animal de estimação.
O homem comprou um filhote de pastor alemão.
Conversa entre os dois vizinhos:
- Ele vai comer o meu coelho!
- De jeito nenhum. O meu pastor é filhote.
Vão crescer juntos, "pegar" amizade.
E parece que o dono do cão tinha razão.
Juntos cresceram e se tornaram amigos.
Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.
As crianças, felizes com os dois animais.
Eis que o dono do coelho foi viajar com a família e o coelho ficou sozinho.
No domingo, à tarde, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando, de repente, entra o pastor alemão com o coelho entre os dentes, imundo, sujo de terra, morto.
Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo!
O cão levou uma surra!!!
Dizia o homem:
- O vizinho estava certo, e agora?
Só podia dar nisso!
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar.
E agora!?
Todos se olhavam.
O cachorro, coitado, chorando lá fora,
lambendo os seus ferimentos.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
Não se sabe, exatamente, quem teve a idéia,
mas parecia infalível:
- Vamos lavar o coelho, deixá-lo limpinho, depois a gente seca com o secador e o colocamos na sua casinha. E assim fizeram. Até perfume colocaram no animalzinho.
Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças.
Logo depois, ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
- Descobriram!
Não passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta, assustado.
Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho, o coelho...
- O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem.
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi. Antes de viajarmos, as crianças o enterraram no fundo do quintal e, agora, reapareceu!
A história termina aqui.

O que aconteceu depois, não importa.
Mas o grande personagem dessa história é o cachorro.
Imagine o coitado, desde sexta-feira procurando, em vão, pelo seu amigo de infância.
Depois de muito farejar, descobre o corpo morto e enterrado.
O que faz ele?
Provavelmente, com o coração partido, desenterra o amigo e vai mostrar para seus donos, imaginando o que fazer para ressuscitá-lo.
E o ser humano continua o mesmo, sempre julgando os outros...
Outra lição que podemos tirar dessa história é que o homem tem a tendência de julgar os fatos, sem antes verificar o que, de fato, aconteceu.
Quantas vezes tiramos conclusões erradas das situações e nos achamos donos da verdade?
Histórias como essa, são para pensarmos bem nas atitudes que tomamos.
Qualquer tolo pode criticar, condenar e reclamar e muitos o fazem.
Mas é preciso caráter e autocontrole para ter compreensão e perdoar.
(autor desconhecido)

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