A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

domingo, 24 de abril de 2011

Quando faz frio no coração...

Todo nosso eu é construído do emocional.


E a soma dos acontecimentos,


o tamanho deles, a forma ou o momento


em que chegam criam barreiras


entre nós e os outros,


às vezes nós e o mundo.


Quando faz frio no coração,


nós nos afastamos de tudo aquilo


que poderá tocá-lo.


Criamos um muro invisível para


protegê-lo e proteger-nos,


duvidamos das pessoas, da sinceridade delas,


das suas boas intenções.


Esses invernos rigorosos da vida fazem


com que nos sintamos mais sós,


nos esquecemos de olhar um pouco para fora


e olhamos muito para dentro.


E quando mais pensamos nas nossas tristezas,


mais tristes nos sentimos,


o que cria esse círculo vicioso do qual


é difícil se livrar.


E quando esses períodos de festas


se aproximam em que todos falam tanto de


amor, solidariedade, perdão e compreensão,


o que possuem o coração apertado


o sentem mais pequenininho ainda.


Uma maneira de reverter essa situação,


é oferecer o que precisamos.


Mudando nossa mentalidade,


mudamos o mundo.


Para abrir o coração das pessoas,


precisamos abrir o nosso.


São nossas mãos que devem derrubar


as primeiras barreiras que nos separam


das pessoas e da vida.


É a luz que possuímos que deve ser


a primeira a nos aquecer,


a iluminar nossos passos,


ninguém pode ver por nós,


caminhar por nós e menos ainda


sentir por nós.


Quando fazemos pelos outros,


estamos concentrando nossas energias em


algo externo a nós e quando pensamos


menos na carga que carregamos,


ela parece mais leve, mais suportável.


Quando faz frio no nosso coração,


devemos agasalhá-lo para que ele


passe melhor pelo inverno, que passará,


como passam todas as outras estações.


Aquele que aprende a plantar uma flor,


planta muito mais que uma flor,


ele faz nascer a esperança no mundo.


Letícia Thompson

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