A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Amor na latinha de leite




Amor na latinha de leite

Existem momentos na vida em que alguém toca o seu coração sem perceber a profundidade daquela influência. Quando li este texto anônimo fui movido a AGIR com mais rapidez!!!

Espero que você goste também!

Dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela, um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro.

Estavam famintos:
▬ Vai trabalhar e não amole, ouvia-se detrás da porta..
▬ Aqui não há nada moleque...', dizia outro...

As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças...

Por fim, uma senhora muito atenta disse-lhes:
▬ Vou ver se tenho alguma coisa para vocês... coitadinhos!
E voltou com uma latinha de leite.

Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse para o de dez anos:
▬ Você é mais velho, tome primeiro...e olhava para ele com seus dentes brancos, a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língu'.

Eu, como um tolo, contemplava a cena...

Se vocês vissem; o mais velho olhando de lado para o pequenino...!
Leva a lata à boca e, fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite.

Depois, estendendo a lata, diz ao irmão:
Agora é sua vez. Só um pouco.

E o irmãozinho, dando um grande gole exclama:
Como está gostoso!

Agora eu, diz o mais velho.
E levando a latinha, já meio vazia, à boca, não bebe nada.

▬ Agora você,
▬ Agora eu,
▬ Agora você,
▬ Agora eu...

E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgota o leite todo... ele sozinho.

Esse 'agora você', 'agora eu' encheram-me os olhos de lágrimas...

E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar sorridente, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração trasbordante de alegria.

Pulava com a naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhes maior importância.

Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição, "quem dá é mais feliz do que quem recebe.

▬ É assim que nós temos de amar.

Sacrificando-nos:

Com tal discrição,
Com tal elegância,
Com tal naturalidade,
Que os outros nem sequer possam agradecer-nos o serviço que nós lhe prestamos."

▬ Como você poderia hoje encontrar um pouco desta "felicidade" fazendo a vida de alguém melhor, mais "gostosa de ser vivida"?

Vamos lá, levante-se e faça o que for necessário!
Ajude alguém, colabore!
E você será mais feliz!

Como fala OSHO jogue uma flor e a receberá de volta. Shanti

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