A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Todos...

TODOS OS DIAS...

Todos os dias...

Despeço-me do que fui e me concentro no que sou agora,

Conservando em meu ser apenas as lições do outrora,

Que me valeram ricos aprendizados

Na dor, na alegria, nas quatro estações de minha alma...

Que agora, radiante, me mostra o porvir,

Sorrindo para mim, acenando-me a Esperança,

Anunciando a bem-aventurança, que de mim,

Como criança, eclode mil maravilhas,

Quando do Éden de minha Consciência em Deus,

Me deslumbro no Adeus.

Todos os dias o sol me inunda de puríssima luz branca,

E minhas lágrimas de gratidão alcançam

Os céus de meu Espírito.

As nuvens brincam Comigo

E me faz permanecer Contigo,

Dentro de mil arco-íris colorindo o Dia,

E assim penso que minha espiritual alforria

Está cada vez mais perto de Mim.

Todos os dias eu Te vejo,

E quero cantar a melodia dos ventos,

Quero aprofundar-me no Oceano de Conhecimentos

Que me farão mais amorável,

Que me farão caminhar

Pelos caminhos do meu amar,

No mar

De ilusões desfeitas,

De antigas rotas direitas,

Que me mostram o infinito

Para muito além de um sentido grito,

Que um dia me fez implorar:

Meu Deus, meu Deus, onde Você está???

Todos os dias agradeço

Porque sei que mereço

Voar. Sei que alcanço

O que quiser alcançar,

Quando tomo coragem

De do meu casulo, sair

E qual linda borboleta, voar...

Rumo ao incerto, mas feliz,

Feliz aqui e agora,

Feliz em qualquer lugar!

Todos os dias Te reclamo, meu Deus!

Requisito em Mim Tua Presença,

Que um dia me retirou da descrença,

Porque me fizestes ver

Que dentro de Mim residias,

Colorindo eternamente meus dias...

E me fazendo por tantas alegrias,

Chorar...

Porque aos poucos estou aprendendo

À Ti, à Tudo, à Todos os seres

Amar! Amar! Amar!

Todos os dias empreendo minha última ação

E recomeço a agir no primeiro segundo seguinte,

Com a maestria e o requinte,

De poder estar sempre presente,

No fluir,

No devir

Incomensurável de cada instante...

Que me faz sentir

Sabores de eternidades,

Para muito além das saudades

Daquele que fui um dia...

Mergulhando profundamente em Mim

E assim encontrando no silencio

De meu ser...

O Amor

O Amor

O Amor...

Ivanildo Falcão da Gama

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