A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

sábado, 8 de outubro de 2011





A Aprendizagem de Barack Obama


Estudando o Ódio Para Eliminar As Suas Causas



A proposta central do movimento teosófico é promover a compreensão da lei da fraternidade universal, e isso significa substituir as causas do medo e do ódio – que produzem conflitos – pelas causas da boa vontade e da ajuda mútua entre todos os indivíduos e povos.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, parece caminhar em uma direção semelhante. Ele conta em um dos seus livros que, quando jovem, leu a obra clássica “Coração das Trevas”, de Joseph Conrad, com o objetivo de compreender o processo do ódio e do medo, especialmente dos cidadãos brancos em relação à raça negra.

Barack Obama foi eleito dia quatro de novembro com uma proposta de governo que inclui a idéia de unir os Estados Unidos e o mundo em torno da prática da cooperação em escala planetária.

No seu livro “A Origem dos Meus Sonhos”, publicado em 1995, Obama reproduz um diálogo que teve na juventude com uma amiga. Ela pergunta por que ele estava a ler o livro “Coração das Trevas”, apesar de considerá-lo uma obra racista. Barack responde:

“... Porque o livro me ensina coisas. Sobre as pessoas brancas, quero dizer. Veja, o livro realmente não é sobre a África. Nem sobre as pessoas negras. É sobre o homem que o escreveu. O europeu. O norte-americano. Um modo particular de olhar o mundo. Se você puder manter uma distância, está tudo lá, no que está dito e no que resta dizer. Por isso, eu leio o livro para me ajudar a entender o que deixa as pessoas brancas tão cheias de medo. Os seus demônios. A maneira como as idéias se distorcem. Ele me ajuda a entender como as pessoas aprendem a odiar.”

“E isso é importante para você”, disse a amiga. Obama pensou: “Minha vida depende disso”.

Mas ele sorriu para ela e disse apenas:

“Este é o único modo de curar uma doença, certo? Fazer um diagnóstico.” [1]

Em seu livro, Barack Obama revela alguns pensamentos que para ele serviram como axiomas de sabedoria da vida. Seu pai, com quem teve uma convivência escassa mas marcante, lhe disse certo dia: “Confiança: [este é] o segredo do sucesso de um homem.” [2]
Notas:

[1] “A Origem dos Meus Sonhos”, Barack Obama, Editora Gente, SP, 2004, 450 pp., ver pp. 120-121.
[2] “Dreams From My Father”, Barack Obama, Three Rivers Press, New York, 458 pp., 2004, ver p.8.
[3] “Dreams From My Father”, obra citada, p. 49.
[4] “Dreams From My Father”, obra citada, p. 93.
[5] “Dreams From My Father”, obra citada, p. 110.
[6] “Dreams From My Father”, obra citada, p. 111.






Com sua mãe, Barack aprendeu a desenvolver qualidades como honestidade, justiça, franqueza e opinião independente.[3] Outro princípio básico norteador de Obama foi colocado deste modo no livro em que ele narra sua juventude:

“Qual é o truque? O truque é não dar atenção ao fato de que algo dói.” [4] Esta idéia constitui um dos conceitos mais importantes da filosofia estóica. Em determinado momento da sua juventude, Obama fez o seguinte inventário das lições aprendidas:

“Olhe para si mesmo antes de julgar os outros. Não obrigue ninguém a resolver uma confusão criada por você. Não leve nada para o terreno pessoal. Eram pontos simples, homilias que eu havia escutado mil vezes antes, em todas as suas variações, na televisão e em livros de filosofia, dos meus avós e da minha mãe.” [5]

Em outro momento, uma amiga esperava algo de Barack. Ele escreve:

“O que ela pedia de mim, então? Determinação, principalmente. A determinação para seguir adiante contra qualquer poder que a mantivesse curvada ao invés de erguida. A determinação de resistir ao que é fácil e cômodo. Você pode estar preso a um mundo que não foi feito por você, seus olhos diziam; mas você ainda pode dizer algo sobre o modo como ele adquire forma hoje. Você ainda tem responsabilidades.” [6]

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