A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Os Três Tesouros - OSHO

"Osho, tenho em mim um forte desejo de unir-me ao Universo, mas me sinto separado, ansioso, sem lugar, porque? O que tenho que fazer?
O desejo mesmo está te retendo. O intenso desejo de unir-se ao Universo está te mantendo separado. Desprenda-se do desejo e a união acontecerá.
Não pode unir-se através do intenso desejo, porque o desejo mesmo te manterá separado.
Quem é que está separado? A quem pertence esse imenso desejo? Um intenso desejo cria um intenso ego e uma supressão. E quem te disse que estás separado e precisa de unir-se? Nunca esteve separado, então, porque estás caçando a ti mesmo? Já estás unido!
Lao Tsé disse: Você está fundido com a existência, não estás separado. Nunca esteve separado, e nunca poderá estar. Como isso é possível? Você existe no oceano do divino, o Tao, ou como queira chamá-lo, de Deus. Como poderia estar separado? Assim que começa com a ideia de separação. a ideia de que estás separado é errônea; e então dessa primeira ideia errônea surge outra: a ideia de que precisa unir-se. E se trata de unir-se, permanece separado.
Olhe, veja, observe: Nunca você esteve separado.
Quem respira em ti? Pensa em ti? Vive em ti? Nasce em ti? Você tem alguma ideia?
Esse que vive em ti, pensa em ti, respira em ti, é a TOTALIDADE!
E este "unir-se" é somente um pensamento, então nunca poderá unir-se. Observa simplesmente como são as coisas. Já estás unido!!(...)
O estado de Buda não é uma realização. É somente o reconhecimento de quem você é verdadeiramente, é só um recordar.
Assim, não me pergunte como unir-se.
Se já tem o forte desejo de unir-se, então, quanto mais forte o desejo, mais difícil será unir-se. O desejo mesmo é a barreira, portanto por favor, abandone o desejo e simplesmente veja ao seu redor.
Quem é você? Deus existe, "você" não!
Você é um conceito falso, uma ideia, uma bolha de ar na cabeça, nada mais. (...)
Você sempre foi o oceano, nunca esteve em outro lugar que não fosse o oceano. Não pode estar. Porque não existe nada mais, não há nada além de Deus, do Tao, da totalidade.
Assim que, quanto antes se der conta da ilusão do desejo de unir-se, melhor.
Você já é o que está buscando!
Esta é a mensagem de todos os seres despertos: Você já é o que está buscando! Você já é a meta! Nunca saiu de casa!"
Osho em Os Três Tesouros, Vol 1

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