A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Busque o equilíbrio

Bálsamos de luz e paz em suas almas... Shanti



Busque o equilíbrio.



Pense no quanto você aprendeu com algum desequilíbrio que tenha vivido...

Temos por hábito acreditar que os desequilíbrios nos conduzem a um fracasso iminente, impedindo-nos de concretizar um sonho acalentado há muito tempo.

Se reflertirmos um pouco, veremos que a fome é um sinal de desequilíbrio, é a manifestação do organismo dizendo-nos que é preciso ingerir alimentos para suprir a carência que se estabeleceu.

A sensação de frio é a manifestação do corpo em desequilíbrio, dizendo-nos que o calor que ele é capaz de gerar, é insuficiente para manter-nos aquecidos.

A sede indica-nos que há um desequilíbrio, pois o líquido existente no corpo não é o bastante, naquele instante, para o pleno funcionamento dos nossos órgãos.

E o que dizer do andar? Equilibramo-nos sobre as duas pernas, mas a locomoção só ocorre através do desequilíbrio, onde um membro sucede automáticamente outro.




Vemos assim, que a vida se manifesta numa sucessão de instantes de desequilíbrios, que possuem a finalidade de conduzir-nos a um novo equilíbrio.

Por que então fazermos do aparente insucesso um fracasso definitivo?
Por que transformarmos uma iniciativa que não deu certo, em falta de ânimo para prosseguir tentando?
Haverá alguém que nunca tenha errado em algum empreendimento, no juízo sobre uma pessoa ou numa impressão sobre um fato qualquer?

A história registra a saga de alguns grandes vencedores, que inicialmente experimentaram derrotas, mas que buscando suas forças interiores, tornaram-se ainda mais capazes, superando as próprias limitações.

Se nos pântanos e entre as pedras nascem flores, podemos nos meios das crises e do caos assimilarmos preciosas lições, mudando o foco dos nossos planos e ações, assumindo uma nova postura.





Tudo na vida contribui para a nossa evolução.

Muitas vezes os problemas não são tão grandes e complexos quanto parecem, mas a forma como estamos encarando-os pode não ser a mais correta. O nosso olhar é que precisa ser modificado.

Mudar a maneira de enxergar as coisas implica também em desiquilibrar-se, ir ao encontro de novos modelos, valores que nos permitam construir um jeito próprio de resolver os problemas, preservando-nos e respeitando o jeito de ser de cada um.

Os desequilíbrios podem também ser encarados como mediadores de uma nova situação.
Cada um de nós é convidado na sucessão dos desequilíbrios diários e naturais, a alcançar maior dose de equilíbrio interior, avançando sem cessar na conquista da própria iluminação.

Por isso ilumine-se a cada desequilíbrio!





Texto do livro: "Meditando Com Você" - Cezar Braga Said - Editora: CEL























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