A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Caudas



A razão de os cães terem mais amigos é que eles movem mais suas caudas do que as suas línguas, diz o ditado.
Fiquei pensando sobre a veracidade destas palavras e o quanto esta afirmação é real. Porém, permaneço com a minha verdade...
Precisamos ser amigos de nós mesmos...
Para mim, o motivo desses animais terem mais amigos é por eles simplesmente possuírem instintos. O que os torna mestres na percepção do tipo de energia que está à sua volta e quanto à forma "verdadeira" pela qual as pessoas se relacionam com eles.
Eles sentem o medo mais rapidamente do que nós.
Eles percebem o amor em sua totalidade.
Eles sabem quando blefamos.
Eles são autênticos, sempre.
Eles se previnem quando os atacamos.
Eles jamais se posicionam como "vítimas".
Eles não fazem para nós aquilo que não gostariam que fizéssemos para eles.
E, acima de qualquer coisa, os cães não conhecem o dinheiro. Portanto, suas relações não são interesseiras. O status não faz parte da vida deles.
Assim, quer conhecer um cão? Observe a sua cauda.
Quer conhecer um ser humano? Dê-lhe uma cauda...
Mas, como podemos dar uma cauda para um ser humano?
É fácil, comece dizendo para ele o que ele quer ouvir. Depois lhe fale vários elogios. Na sequência o convide para jantar e lhe ofereça presentes. Dê-lhe uma empresa para administrar. Permita que ele estipule o seu próprio salário.

Tente cortar a "cauda"... seja um veterinário da vida!

Depois, porém, não reclame quando ele se posicionar e se achar dono de suas coisas, orgulhoso de seu caráter, de suas verdades e... o decepcionar.
Ele jamais irá colocar a cauda entre as pernas porque em verdade foi você quem a criou. Ele não sabe que a tem. Ele é o que você criou. Portanto, não há o que reclamar.
Assim são os seres humanos que pouco ou nada sabem sobre o processo evolutivo.
O que é deles, é deles, o que é dos outros a metade é deles.
Estes são os nossos verdadeiros professores, de como devemos interpretar uma ação, uma atitude e uma vida. É, contudo, muito mais fácil de se interpretar, ler e entender um cão. Basta olhar sua cauda!
Ou faça como um gato... jamais abane o rabo. E seja vítima de suas próprias deduções.
Em verdade, estou preferindo observar, para assim aprender com a "cauda dos outros".
Confesso que não é um exercício fácil. É preciso muito treinamento e bons mestres à nossa volta.
Na realidade, em nossa maioria, fomos pautados para amar, ajudar, fazer caridade, seguir alguém, termos sucesso, riqueza, fama, mas raramente nos imprimiram equilíbrio, autoconhecimento... nos transformando em sábios e senhores de nossas atitudes se aplicarmos com discernimento o que sabemos.
Se errarmos não tem problema, porque com certeza seremos perdoados... para começar a errar novamente. Não é assim a sua religião?
Se acertarmos é porque 'o cara' quis assim!
Percebemos, um dia, que nossa cauda é criada e dominada pelos outros...
Mas não fique triste, ainda respiramos e isso significa que podemos mudar as coisas à nossa volta. Sempre é possível, ainda que nunca seja fácil.
Uma coisa é certa: não adianta ir ao veterinário e cortar a cauda...
Ela está em nossos valores.

Sei que nos veremos, diferentes, porém.
Beijo na alma
Saul Brandalise Jr.

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