A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Abrir mão do que não nos agrega!

refletir

Abrir mão daquilo que já não nos agrega mais nada, muitas vezes, é uma tarefa árdua. Por estarmos acostumados com alguma situação de nossas vidas, não deixamos que ela simplesmente deixe de fazer parte do nossa dia a dia por comodismo e, assim, não conseguimos apreciar novos horizontes.

É importante compreendermos que alguns episódios que se desenvolvem hoje, só farão sentido à nossa mente humana tempos e tempos depois. Sábio é aquele que não tenta racionalizar e responder todos os ‘porquês’ formulados pela cabeça; sábio é aquele que trabalha para garantir uma conexão cada vez mais direta com o coração e com a voz da alma e age sem remorsos ou receios, aceitando as oportunidades de aprendizado que a vida traz.

Tudo é uma questão de bom senso: por que manter algo em nossas vidas (pode ser uma pessoa, um trabalho, uma situação, um relacionamento) que não nos faz bem? Como diria Clarice Lispector: “o que não me faz bem, não me faz falta!”. Basta que consigamos deixar as vontades do nosso ego de lado para sabermos, realmente, o que nos faz ou não nos faz bem. Se não conseguirmos abafar essa voz egóica, manteremos relações por orgulho, não trocaremos de emprego por comodismo, não diremos a verdade por medo…

E aí estaremos mais suscetíveis a decepções, momentos de tristeza e de estarmos vivendo naquela famosa linha expectativa-frustração. Esse não é o caminho! Se estivermos equilibrados o suficiente para separarmos os grãos bons dos ruins, ou seja, o que nos faz bem ou não, estaremos colocando nossa energia somente naquilo que, de fato, é importante para nós. É impressionante a quantidade de energia que despendemos com o que “não merece”.

Se o trabalho acabou, uma relação não deu certo ou um amigo foi embora, não sofra tentando entender o porquê desses acontecimentos. Aceite e deixe o rio fluir, a vida continuar. Lá na frente, com certeza, você entenderá que o que aconteceu no seu passado era passo essencial para o sucesso e a realização do futuro. E, entre passado e futuro, é importante que foquemos nossos esforços no agora – e somente agora. O que passou deixe para trás: não carregue uma bagagem que não lhe ajudará em nada no caminho e só lhe fará andar mais devagar devido ao seu peso. Também não fique caminhando imaginando somente o que tem depois do horizonte: às vezes o que pode te surpreender pode estar bem ao seu lado e você, fechado para o presente, não consegue enxergar.

Compreendo que, como seres humanos, muitas vezes é difícil deixar algo ‘ir’ sem ter uma explicação que convença nosso racional. Porém, acreditem, confiar na sabedoria do Universo é o primeiro passo para uma vida serena e harmônica e, de qualquer forma, sempre terá algo que não conseguiremos explicar e, se continuarmos tentando, uma hora estaremos doidos… ou extremamente cansados.

Tudo se resume a deixar fluir… reavaliar a vida de hoje considerando com muita honestidade as seguintes perguntas: ‘O que me faz feliz?’ ‘O que eu quero para a minha vida?’. Se você não tentar controlar as respostas verá que muito do cenário atual de sua existência está desconexo com o desejo da sua alma… muito do que te rodeia hoje, não tem a menor importância para você!

Repense, reflita, abra mão e espaço para o novo!

Amor, luz e consciência. Sempre.

Cíntia Michepud

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