A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A mente apenas reflete



A mente apenas reflete.

Ao observarmos o mundo à nossa volta, nossa mente tem muitas semelhanças com o lago que reflete o céu.

Serena e tranqüila, ela reflete as imagens do mundo com clareza e nitidez.

Agitada e inquieta, porém, a mente pode distorcer bastante as imagens, ao ponto de nem conseguirmos ter consciência sobre o que está acontecendo à nossa volta.

Tomar decisões e agir neste estado é como caminhar à noite em terreno acidentado: é grande o risco de cairmos em um buraco.

E assim como acontece com o lago, quanto maior for a abertura da nossa mente, maior será a abrangência da sua observação. A mente estreita, com pouca abertura, mesmo que seja profunda, interage pouco com o mundo ao seu redor.

Interessante lembrarmos que a abertura do lago é definida pelas suas margens. As margens da mente são os seus limites, suas fronteiras, suas “demarcações”.

E como expandir as fronteiras da mente?… A água da superfície do lago também evapora, tornando-se nuvem. Nesta hora, ela não mais reflete o céu: transcendendo suas próprias fronteiras e limitações, a água transforma-se em parte dele, tornando-se, então, una com o próprio céu! A Realização!



Chuang Tzu


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