Quem já não teve, no alto de seus vinte, trinta, quarenta, cinquenta e poucos anos (ou mais), atitudes semelhantes a das crianças…
Reparem…
Uma criança quando se sente contrariada ela emburra, não brinca mais, se exclui… ou fica agressiva, briga, bate, xinga… ou fica muito triste e chora, fica desconsolada… Tudo isso por um simples brinquedo, um comentário ou uma simples negação de um desejo!
Crianças tem estas reações porque tem a visão ainda limitada, se acham o centro do Universo, não aprenderam a compartilhar, a desapegar, a dividir e principalmente a ter perspectiva. Não estão preparada para serem contrariadas!
Apesar de vários brinquedos, ela “quer aquele”… Apesar de toda a diversão, um simples comentário pode arruinar a brincadeira… Em um instante está tudo bem, no instante seguinte, o Mundo acabou!!! Um não e ela é a criança mais infeliz do mundo… ninguém me ama, ninguém me quer!
Fomos educados e educamos para que estes aprendizados aconteçam… para que a maturidade chegue, para que transitemos com mais sabedoria nesta Vida que se apresenta.
E o que percebemos???
Que muitos adultos se portam exatamente igual às crianças, com seus apegos, com suas oscilações de humor gigantescas, com choros e depressões terríveis, com excesso de agressividade, com emburramentos e atitudes descompensadas…reagindo a todo e qualquer estímulo, sem a mínima consciência dos outros, vendo o mundo somente a partir do seu umbigo!
Fui contrariado, não brinco mais!!! A bola do jogo é minha, se eu não jogar ninguém joga!!! A boneca é minha e não empresto pra ninguém!!!
Quem já não presenciou adultos agindo desta forma??? Quem já não agiu desta forma???
Adultos sem perspectiva, sem maturidade, sem equilíbrio, sem sabedoria…
Adultos que explodem por qualquer motivo, que reagem a qualquer situação, que se fecham no primeiro senão, que desmontam no primeiro toque!
Nessa hora, só uma coisa pode resolver.
Se posicionar com firmeza, com uma atitude honesta e tranquila e não validar este modelinho que só faz mal a própria pessoa e a todos que estão ao redor dela. Exatamente como fazemos com as crianças.
E quando somos nós mesmos que estamos agindo desta maneira equivocada? que fazer???
Aquietar, ganhar perspectiva, aprender com a lição e buscar novas atitudes para que o velho modelo não volte a se repetir e repetir e repetir e repetir…
Oscilações são naturais… todos temos! A quantidade e a intensidade destas oscilações é que fazem toda a diferença!
Para pensar, refletir e colocar em prática!
Marcos Aurélio
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