A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

segunda-feira, 7 de março de 2011

COMUNICAÇÃO

Um homem doou uma moeda de prata a quatro pessoas. Uma delas, um persa, disse:
Com esta moeda, quero comprar angur.
O segundo, um árabe, exclamou:
Que insensato, não vamos comprar angur. Vamos comprar inab.
O terceiro era turco e disse:
Esta moeda é minha também e não quero nem inab, nem angur. Quero uzum.
O quarto, um grego, não se conformou:
Calem-se todos. Com esta moeda compraremos isratil.
Começaram a brigar entre eles porque ignoravam o verdadeiro sentido das palavras.
Esbofetearam-se, insultaram-se, até que chegou ali um homem sábio e que conhecia muitas línguas.
Ele lhes disse:
Dêem-me esta moeda e confiem em mim. Com ela comprarei algo que satisfará a todos vocês.
Sem opção melhor, eles lhe entregaram a moeda. O homem sábio foi ao mercado. Com a moeda comprou uma boa porção de uvas que entregou aos quatro briguentos.
Todos ficaram satisfeitos vendo seu próprio desejo realizado.
Ignorantes, eles não sabiam que todos desejavam a mesma coisa.
Angur, inab, isratil e uzum significam uva, nesses idiomas.
Tantas vezes, na vida, estabelecemos disputas por não entender corretamente o que o outro diz.
Diga-se, em vez de tornarmos a perguntar, para melhor compreender, reagimos de imediato, criando desentendimentos.
A palavra é instrumento da vida para vestir as idéias e as exteriorizar com clareza.
Nem sempre, contudo, somos felizes na sua utilização.
Por isso, a palavra tem sido, ao longo dos séculos, fomentadora de desacordos, desavenças.
Dentro do lar, pensemos quantas vezes a utilizamos de forma indevida.
No trato com companheiros de trabalho, quanta vez nos temos servido dela para fomentar intrigas...
O que deveria ser aplicado de forma edificante, para levantar o mundo, enriquecer a vida com belezas, é ensejador de mal-estares.
Não foi por outra razão que o sábio Codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, prescreveu que nos deveríamos entender a respeito do real significado das palavras.
No trato com o semelhante, pois, sejamos mais pacientes, ouvindo melhor e falando de forma adequada.
Utilizemos palavras sem duplo sentido, que possam ensejar maus entendimentos.
Não utilizemos palavras grotescas para denominar situações e coisas, se outras existem, que melhor expressem o que desejamos dizer.
A palavra também carrega a vibração dos sentimentos com que a pronunciamos e atinge de forma feliz ou infeliz, o nosso interlocutor.
Pensemos neste imenso tesouro que se chama palavra e nos sirvamos dela com sabedoria.
Entendamo-nos a respeito do verdadeiro significado das palavras.
Enriqueçamos os nossos clichês mentais com palavras edificantes.
Não sejamos impacientes se preciso for repetir as nossas afirmações, mais de uma vez.
Carreguemos de otimismo todas nossas expressões verbais, criando sempre uma psicosfera de bem estar a quem nos ouve.
Ao transmitir ordens, façamo-lo de forma clara.
Ao expressar nossos pensamentos, quando algo deva ser decidido, ofereçamos a lucidez do verbo.


Lembremos que somos responsáveis por toda palavra que saia de nossa boca, favorecendo ou infelicitando aquele a quem é dirigida.
Pensemos antes de falar a fim de nos expressarmos de forma precisa, evitando criar dissabores.
Utilizemos, enfim, a palavra para melhor viver e conviver com a imensa família humana, que começa em nosso lar e se alonga pelo mundo afora.


Fonte:http://www.reflexao.com.br Redação do Momento Espírita

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