A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Borbolete-se


Rudolf Steiner, pai da Antroposofia, disse que:
“As borboletas são flores que se desprenderam da terra… E que as flores são borboletas que a terra apreendeu…”
Seja como for, se as flores marcam a primavera, as borboletas são seu símbolo maior.
São quatro fases da mesma vida: ovo, lagarta, crisálida e borboleta.
Enquanto ovo, é princípio vivo, puro. Representa a potencialidade do ser, guardada dentro de um invólucro de heranças parentais.- É fundamental para desenvolver a solidez das bases estruturais do indivíduo. Mas num determinado momento, torna-se necessário romper com essa capa de proteção, para caminhar sobre as próprias pernas.
A lagarta tem o aprendizado da terra, do rastejar, das coisas que se processam lentamente. -Simboliza os cuidados com o mundo físico, com os aspectos materiais que compõem a existência cotidiana. Pode ser o lado pesado da vida.
A crisálida é o encapsular para gestar. – É como se retornasse ao estágio do ovo, mas só que por escolha pessoal. É criar um casulo para si mesmo, como forma de conectar-se com seus sentimentos, sua interioridade e seus próprios desejos.
E, finalmente, as asas libertam a borboleta! – Mas, para se chegar à borboleta, é preciso superar o conforto e a comodidade do “já conhecido”… É preciso deixar morrer o velho e partir ao encontro das possibilidades em aberto, sem certezas, sem garantias.
A borboleta é a lição viva de que tudo é passageiro.
Assim também somos nós…
Uns vivem para sempre no ovo…
Outros jamais passam de lagarta…
E tem gente que vive gestando um sonho, um ideal, mas sem nada realizar…
Ainda existem aqueles que, com esforço, se libertam, ganham asas e voam leves! Pousam aqui e ali, no colorido das flores, e só de existir fazem a vida mais bela!
Identifique em que fase você está e observe como fazer para processar a sua metamorfose.
Viver é cumprir fase por fase. Desapegar-se do antigo e entregar-se ao novo até ser capaz de voar.
Desperte e tente uma nova forma! Deixe acontecer em você esse misterioso processo de se abrir para florescer!
Deixe aparecer suas asas, suas melhores cores, seu vôo!



Ana Ester Nogueira

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