A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Eu sou Eu. O Outro é o Outro.




O famoso conselho socrático Conhece-te a ti mesmo nos revela o primeiro passo para conquistarmos e mantermos nossa auto-estima em equilíbrio. Somente o conhecimento sobre nós mesmos permite-nos saber quem somos e qual o sentido de nossas vidas.
Se formos questionados se gostamos de nós mesmos, a resposta virá imediatamente como um sim mas, considerando que a auto-estima representa o grau de amizade que cada um tem por si mesmo, concluimos que nem sempre somos nossos melhores amigos. Não somos nossos melhores amigos quando nos comparamos com alguém, quando nos deixamos envolver pela tristeza e pela insegurança, quando nos tornamos dependentes da aprovação do outro e quando deixamos para um amanhã incerto o que já estamos aptos a fazer.
Vale dizer que essas são apenas algumas das formas que encontramos para sabotarmos o nosso Eu Superior (que é a nossa essência divina, ou seja, é o amor, a alegria, a coragem e o espírito fraterno). E, portanto, quando nos sabotamos o que permanece em nós é o Eu Inferior (ou seja, a tristeza, o medo, a raiva).

Se traçarmos como objetivo conhecermos e exteriorizarmos a plenitude de nosso ser, será necessário:

- abandonarmos todas as nossas máscaras (comportamentos que adotamos somente para agradar o outro);
- nos interessarmos mais sobre o nosso mundo interior;
- respondermos às seguintes indagações: o que nos faz bem? o que fazemos de melhor? o que admiramos ? O que pensamos sobre nós mesmos?;
- adotarmos pensamentos prósperos para todas as áreas de nossas vidas.
À medida em que passamos a nos conhecer mais, reconhecemos nossas virtudes, nossas habilidades e aceitamos nossas fraquezas. Quando isso acontece, surgem as oportunidades de mudanças de padrão (pensamentos e crenças) e assumimos a nossa individualidade, o que não se mostra uma tarefa fácil.
Na verdade, todos nós temos uma noção de individualidade fragilizada porque acreditamos que interferir na vida do outro ou receber interferências em nossas vidas seja uma demonstração de amor, proteção e responsabilidade. É assim que, muitas vezes, impomos ao outro aquilo que não tivemos coragem de conquistar ou deixamos de atender a um pedido de nossa alma para não desapontarmos o outro.

Assumir a nossa individualidade implica em nos submetermos a um processo de autoconhecimento, de auto-aceitação e de autoperdão. Aqui a submissão merece ser entendida como um ato heróico pois percorrendo todos esses caminhos, será impossível não admirarmos a nossa própria existência.

Perguntando a nós mesmos: Quem sou eu? A resposta deverá ser: Eu sou Eu. Eu sou especial. O outro é o outro. Nas entrelinhas dessa resposta devemos ler a “divina individualidade de cada ser humano” com a conscientes de que todos nós somos perfeitos e temos o direito de Ser.

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