A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Fábula da Convivência



Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre
esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao
frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições do
clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se
proteger e sobreviver, começou a se unir, e juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro.
E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se
enfrentando por mais tempo aquele forte inverno .
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os
companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais
calor, aquele calor vital, e afastaram-se feridos, magoados, por não
suportarem mais tempo os espinhos dos seus companheiros.

Doíam muito...

Mas, essa não foi a melhor solução : afastados, separados, logo começaram a
morrer congelados, os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a
pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual
conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para
conviver, resistindo à longa era glacial.

Sobreviveram...

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar os silêncios !
É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar !
É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração !
É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor !
É fácil sentir o amor, difícil é conter sua torrente !

Que possamos nos aproximar uns dos outros com amor e serenidade de tal forma
que nossos espinhos não firam as pessoas que mais amamos tanto no trabalho,
na escola, na igreja, em casa ou na rua.


Autor Desconhecido

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