A descrição da alma

Alma...
A expressão da alma é a certeza da vida em espírito, a que nos dá movimentos para circular por entre a vida e as experiências que ela nos proporciona.
É na alma que ficam registrada todas as nossas sensações e aprendizados.
Passamos pela vida sabendo que tudo que nos ocorre nos ensina e nos compele para avançarmos e de um modo natural, procuramos sempre nos mantermos atentos e vigilantes para o que já nos fez recuar ou mesmo perder.
São os alertas da nossa alma que tem por finalidade proteger nosso espírito de uma vida sem evolução, mas também é nela que ficam todas as nossas passagens por muitos sentimentos que ao longo da vida foram experimentados e na alma ficam interiorizados para nos mostrar, nos capacitar e nos ensinar em como dar o próximo passo sem que tenhamos que novamente passar pela mesma situação as que não mais nos faz avançar e sim nos desfaz em uma nova prisão de sensações de dor...

A alma traz em si seus substantivos de vida e eles é que nos torna quem somos.

Falemos então dos substantivos da alma...
Aqueles que nos faz passar pela vida e deixar que a vida nos marque e que também deixaremos nossa marca.

Substantivos da alma em contos da vida.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Flocos de Carinho

Flocos de Carinho

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e
produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, e valiosa era a AMIZADE. Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu
CARINHO. O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão.
Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca.
As pessoas davam seu CARINHO pois sabiam que receberiam
outros num outro momento ou outro dia. Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia,
convenceu um pequeno garoto a não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da
aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela. Daí então, quando a cidade já estava
praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a harmonia da cidade desapareceu. Surgiram a ganância, a desconfiança, o primeiro roubo, ódio, a discórdia, as pessoas se xingaram pela primeira vez e passaram ignorar-se pelas ruas.
Como era o mais querido
da cidade, o garoto foi o primeiro a sentir-se triste e sozinho, o que o fez procurar a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO. A todos que dava CARINHO, apenas dizia: Obrigado por receber meu carinho.
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO. Um outro fez o mesmo...Mais outro... e outro... até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.

MORAL DA ESTÓRIA:

Nunca devemos fazer as coisas pensando em receber em troca.
Mas devemos fazer sempre. Lembrar que os outros existem é
muito importante. Muito mais importante do que cobrar dos outros que se lembrem de você, pois sentimento sincero nos é oferecido espontaneamente, e assim saberemos quem realmente nos ama.
Aqueles que te quiserem bem se lembrarão de você. Receber sem cobrar é mais verdadeiro.
Receber CARINHO é muito bom. E o simples gesto de lembrar que alguém existe é a forma mais simples de fazê-lo.
Estes são os meus floquinhos para:

VOCÊ !!!


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